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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ARTIGO: O Futuro é ser LOW COST e HIGH SERVICE LEVEL!


O Futuro é ser LOW COST e HIGH SERVICE LEVEL!
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

 
Ao comprar uma TV de LCD, o que leva você a optar pelo produto A ao invés de B? Pense em aspectos tecnológicos, existem diferenças significativas entre elas? Pense na questão da qualidade, podemos dizer que uma é muito melhor do que a outra? Pense no pós venda, uma tem uma rede de atendimento mais ampla do que a outra?
 
Ainda talvez encontremos respostas a essas perguntas, que justifiquem a escolha de A por B por um motivo que não seja preço. Mas, imagine essa situação daqui a 5 ou 10 anos? Que diferenças substanciais existirão entre os produtos?
 
Pensem não apenas em TVs, mas também em carros, computadores, geladeiras, máquinas de lavar, roupas, tênis esportivos, etc.
 
Caminhamos para um processo geral de "comoditização". Não há nada de novo na área produtiva que possa revolucionar a forma como as coisas serão fabricadas; até mesmo a tecnologia e a filosofia enxuta (ou lean) têm seus limites. E nada que seja novo não demorará em ser copiado. A famosa liderança inovativa terá prazos cada vez menores, e será preciso reavaliar se os investimentos em pesquisa e desenvolvimento valerão a pena. Some-se a isso a questão da rápida obsolescência de produtos e a constante necessidade de substituição.
 
Nesse novo cenário, preço competitivo será fundamental!
 
Veja o emblemático e bem sucedido caso da Hyundai, empresa sul coreana, fabricante de veículos. Há alguns anos atrás, a tentativa de entrada no mercado brasileiro foi um desastre. Carros de design duvidoso e ultrapassado não inspiravam a confiança do consumidor tupiniquim, que os considerava uma cópia muito mal feita dos carros japoneses. Há poucos anos atrás a empresa retornou ao mercado com o modelo Tucson, um SUV acessível à classe média brasileira, que permitiu a realização de um antigo sonho de consumo, o de guiar um pseudo "jipão". O simpático veículo conquistou milhares de famílias, alçando a montadora Hyundai à sétima posição no competitivo e aquecido mercado brasileiro, ultrapassando Toyota e Peugeot, colando na Honda e na Renault. Pegando carona com o sucesso do Tucson, vieram o Azera, Santa Fé e o esportivo i30. Resultado: a empresa saltou de 1.523 carros emplacados no Brasil em 2005 para 71.067 em 2009! O segredo: a relação custo x benefício! Bom preço, normalmente 20% a 30% mais baixo que veículos similares e uma garantia estendida de 5 anos, até então inédita no Brasil!
 
 E o que falar do marketing? Com o advento da Internet, anunciar deixou de ser caro e acessível apenas para poucas empresas. As novas formas de relacionamento, através de mídias como You Tube, Orkut, Facebook, Twitter, etc., tornaram fácil e democrático o processo de exposição ao mercado consumidor. Com o web marketing, só não aparece quem não quer!
 
E qual o diferencial então, para criarmos vantagem competitiva? A resposta está na logística!
 
Deixaremos de competir nas características de produtos (e serviços) e nas estratégias de marketing, mas passaremos a disputar ponto a ponto a questão da pontualidade nas entregas e a integridade dos pedidos. Será a disputa entre a cadeia de abastecimento (ou supply chain) de A versus B!
 
Voltando à Hyundai, o que sustentará essa posição conquistada no médio e longo prazo? Não será o diferencial na forma de produzir ou anunciar, mas a Logística! Não adiantará vender muitos carros se não conseguirem entregar e se não oferecerem suporte adequado na realização das manutenções preventivas e corretivas.
 
Apenas bens de luxo poderão suportar uma logística cara! Mas as classes C, D e E, que levarão o Brasil a se tornar a sexta ou sétima maior economia do mundo nos próximos anos, buscarão o bom e o barato!
 
Nessa luta sobreviverá quem melhor resolver o binômio custos e nível de serviço. Trata-se de uma das equações mais difíceis de ser resolvida, e que exigirá dos profissionais de logística e transportes muito conhecimento, inteligência, criatividade e exercício de liderança.
 
Além disso, será preciso trabalhar em um estreito processo colaborativo com seus parceiros, sejam eles Fornecedores de matérias-primas, componentes e embalagens, importadoras, EADIS, Transportadoras e Operadores Logísticos.
 
A questão é: o que você, sua equipe e sua empresa estão fazendo nesse sentido? As pessoas estão adequadamente capacitadas? Passaram por uma reciclagem recentemente? Os sistemas de premiação e de remuneração variável foram direcionados para o desenvolvimento de relações colaborativas e de longo prazo, ou você é ainda condecorado por reduzir o frete em 2% depois da realização de um edital de concorrência conduzido pelo Bin Laden?
 
Pense. Está em jogo a sobrevivência da sua empresa e o seu emprego.
 
Adquira Inteligência Logística e torne-se capaz de desenvolver soluções diferencias e destaque sua empresa nesse competitivo mercado.
 

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