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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Nova operação estratégica da Penske Logistics

Por: Ana Maria - Porter Novelli Internacional



Penske Logistics inicia Operação Estratégica na Região Sudeste com a Midea Carrier


São Paulo, 16 de dezembro de 2014 – Penske Logistics iniciou o Gerenciamento do novo Centro de Distribuição Estratégico da Região Sudeste da Midea Carrier ABC JV, maior fabricante de condicionadores de ar da América Latina e que possui duas fábricas no Brasil.

 

Localizada em Cajamar, a 40 quilômetros de São Paulo, a unidade possui 18 mil metros quadrados e presta os serviços de armazenagem e distribuição dos produtos produzidos na fábrica da Midea Carrier em Manaus, que tem foco na fabricação de condicionadores de ar da linha residencial e micro-ondas.

 

A parceria de cinco anos firmada com a Penske Logistics contempla desde a implantação dos modelos de gestão do Centro de Distribuição de Cajamar até a coordenação das mercadorias oriundas de devolução.

 

"A parceria estabelecida com a Midea Carrier reforça a posição da Penske Logistics como especialista em serviços de armazenagem e referência para as empresas que produzem em Manaus, mas que, para fins estratégicos, precisam ter seus estoques o mais próximo de seus clientes. A profunda experiência e propriedade nos sistemas de controle atrelados ao conhecimento dos aspectos fiscais do País foram fundamentais para o sucesso deste projeto.", explica Fabrício Orrigo, Diretor Comercial da Penske Logistics no Brasil.

Para viabilizar a operação, a Penske Logistics utilizará seu sistema WMS (sistema de gerenciamento de armazém) integrado ao ERP (sistema de gestão empresarial) da Midea Carrier, oferecendo ganho de produtividade e garantia de acuracidade de estoques. A flexibilidade no desenvolvimento das interfaces entre os sistemas foi peça chave para o sucesso da implementação uma vez que a Penske Logistics desenvolve, internamente, soluções customizadas para seus clientes.

 

"O acordo com a Penske Logistics vai trazer maior agilidade na distribuição dos itens produzidos em Manaus nas regiões Sul e Sudeste. Como o Brasil é um país de dimensão continental, precisamos contar com um centro de distribuição em local estratégico. E não podemos esquecer que o maior volume de vendas é exatamente nessa região", afirma Volmir Packeiser, diretor de Supply Chain da Midea Carrier.

 

Esse contrato reforça o posicionamento da Penske Logistics como empresa especializada na gestão de grandes Centros de Distribuição. Além da unidade da Midea Carrier, a PenskeLogistics é também responsável pela gestão de mais de 300.000 m² em armazéns no Brasil, com portfólio de clientes de setores como o eletroeletrônico, automotivo, de cosméticos, de produtos de higiene pessoal e varejo.

 

Sobre Midea Carrier

A Midea Carrier é fruto da união de duas gigantes mundiais do mercado: a Midea, líder em produção de eletrodomésticos e a Carrier, líder em climatização e fundada pelo inventor do ar-condicionado – Willis Carrier. Em 2011, as duas empresas formaram uma joint venture para produzir e distribuir produtos no Brasil, Argentina e Chile, se tornando assim a maior fabricante de equipamentos de climatização da América Latina. Na região, são três fábricas – duas no Brasil e uma na Argentina – e mais de 3,5 mil colaboradores.  No Brasil, o grupo é detentor das marcas Carrier, Midea, Springer, Toshiba (direito de distribuição de equipamentos de ar-condicionado) e Comfee que oferecem um amplo portfólio de produtos para atender as necessidades comerciais e residenciais dos consumidores brasileiros.

 

Sobre a Penske Logistics

Como resultado de uma joint-venture entre a Penske Corporation e a General Electric, aPenske Logistics está presente em mais de 275 localidades, possui frota de 3.000 caminhões, 1,39 milhões de metros quadrados de área de armazenagem em Centros de Distribuição e presença na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. A Penske Logistics adiciona valor à Cadeia de Suprimentos de seus clientes através da concepção, planejamento e execução de projetos de armazenagem, transportes e consultoria logística.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Inscrições Abertas para o Curso de Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística do LALT



GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA

   

Sobre o Curso

Estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística FEC-0600 do Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes (LALT) da Unicamp até o dia 25 de janeiro de 2015.
O curso criado em 2004 pelo LALT, laboratório vinculado ao Departamento de Geotecnia e Transportes da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) já formou mais de 200 alunos.

Esta será a 17ª turma do curso que tem como objetivo executar melhorias nas diferentes áreas da Logística por meio da implementação de novos processos e metodologias; conhecer os mais modernos conceitos da área; tomar decisões em ambientes e situações complexas; entender o relacionamento das decisões da área com a estratégia de organização e com as demais funções da empresa; conhecer os impactos das decisões da área no resultado financeiro da empresa; assim como gerenciar projetos de melhoria e desenvolver as habilidades de aprendizado contínuo, trabalho em equipe e apresentação em público.
 

PRÓXIMA TURMA
   

Inscrições:

De 01/09/2014
até 25/01/2015
 

Oferecimento:

De 02/03/2015
até 04/07/2016
 

Carga Horária:

360 horas.
 

Horário:

Segundas e Quartas-feiras, das 19h às 22h.

Faça sua inscrição aqui

 



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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Transportadoras e Embarcadores uma relação conflituosa e preocupante para o futuro do Brasil

Constantemente falamos em parcerias de longo prazo, em colaboração, em negociações ganha - ganha, mas na prática, o que temos observado no relacionamento entre Transportadoras e Embarcadores é uma verdadeira queda de braço.

De um lado da mesa os Embarcadores, que na visão das Transportadoras, realizam descontos unilateralmente, estendem os prazos de pagamento de forma absurda, não pagam em dia, não acatam a cobrança de multas e juros, evitam contratos de médio prazo (ou quando tem contratos, não os respeitam), pressionam por fretes cada vez menores, ameaçam constantemente com a iminente substituição por um eventual concorrente, buscam soluções mágicas para etc.

Do outro lado as Transportadoras, que na concepção dos Embarcadores, prometem muito e realizam pouco, nada tem a oferecer além do caminhão, pecam na qualidade das informações, apresentam serviços com alta variabilidade, com muitos altos e baixos, exageram nos indicadores de avarias e extravios, criam taxas diversas para gerar receitas adicionais, etc.

Essa disputa vai longe e a cada dia que passa, mais impacta negativamente sobre o relacionamento comercial. A deterioração das parcerias é amplamente percebida, não apenas por quem está envolvido diretamente na relação, mas também por outros departamentos internos nos Embarcadores (em especial a área de Vendas) e também por muitos Clientes, já que o jogo de "empurra" acaba afetando-os diretamente.

Até alguns anos atrás essa "parceria" era viabilizada pelas Transportadoras, pela passiva aceitação das condições impostas pelos Embarcadores. Raramente ocorria o inverso. De alguns anos para cá, especialmente a partir de 2010, muitos prestadores de serviços passaram a questionar decisões tomadas por seus Clientes, e em muitos casos, partiram deles mesmos (das Transportadoras) o desejo de encerrar o relacionamento comercial.

Parcerias de muitos anos (em alguns casos, décadas), estão sendo encerradas, muitas deles sem qualquer "respeito" ao passado; parece que a história construída, ao longo de vários anos, não serviu para nada. É triste, desmotivante e preocupante.

Se em muitos lares, no seio familiar, as relações já não existem mais, imagine então no mundo empresarial. O que significa uma relação de 25 anos? Nada, absolutamente nada. De ambas as partes não existe a iniciativa de buscar uma solução interessante para os dois lados, contratado e contratante. É mais fácil substituir, começar do zero. É mais simples mentir, ocultar, Talvez seja mais prazeroso penalizar.

Ao final dessa disputa não teremos vencedores. Todos perderão. Em um pais de dimensões continentais, extremamente dependente do modal rodoviário, no qual é cada vez mais difícil conviver com restrições à circulação de veículos, falta de motoristas, roubo de carga, congestionamentos nas grandes e médias cidades, etc., será que essa é a solução ideal?

Não estamos "destruindo" uma importante indústria, crucial para o desenvolvimento do nosso país, como o setor de prestação de serviços logísticos?

Não quero, neste artigo, defender A ou B, mas apenas alertar a todos, em ambos os lados, para o que está sendo construído (ou melhor, destruído)!

Não te preocupa saber que empresários honestos, batalhadores, pioneiros e perseverantes, responsáveis por gigantescas empresas de transportes como Mercúrio, Expresso Jundiaí, Rapidão Cometa, Expresso Araçatuba, dentre outras, optaram por vender seus negócios?

Qual o futuro desse setor de transportes se não trabalharmos em conjunto, de forma transparente e colaborativa? Apenas perderemos se ambos continuarem nessa queda de braço.

Veremos Embarcadores se aventurando na atividade de transporte de cargas, adquirindo caminhões, contratando motoristas, abrindo terminais de cargas. Será esse o caminho?

Eu prefiro não pagar para ver. E você o que prefere?


 Autor: Marco Antonio Oliveira Neves


Confira abaixo as turmas ofertadas em FORTALEZA e RECIFE em Janeiro e Fevereiro  de 2015;


FORTALEZA:

·         Gestão de Custos Logísticos – 20/01/2015
·         Projetos Logísticos – 27 e 28/01/2015
·         Excel Aplicado na Análise e Gestão Logística – 26 à 29/01/2015

RECIFE:

·         Planejamento e Controle de Operações de Transportes – 04 e 05/02/2015
·         Geração de Lucros Nas Transportadoras: Como Aumentar Receita e Reduzir Custos e Despesas Operacionais – 04 e 05/02/2015
·         Técnicas Avançadas em PPCP e Gerenciamento de Estoques – 24 e 25/02
·         Como Reduzir Custos em Negociações de Frete – 24 e 25/02

Maiores informações e inscrições:
(85) 3025-0061
Forte Abraço!

Curso Contabilidade Tributária em Logística

CURSO FT 89 –Contabilidade Tributária em Logística

Data, Horário e Local
Data:  13 de Dezembro de 2014
Horário: Das 08h15min às 12h15min e 13h45min às 17h45min.
Local: FCAP/UPE – Av. Sport Clube do Recife, 252 - Madalena - Recife/PE.


Objetivo:

Propiciar aos participantes noções básicas sobre o Sistema Tributário Nacional e seus principais tributos (impostos) nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal. Possibilitando uma visão abrangente sobre o que é o tributo, sua forma de cálculo , alíquota, prazo e forma de recolhimento além da legislação pertinente.

Público Alvo:
Estudantes e profissionais de qualquer área, com interesse em aprofundar seus conhecimentos em contabilidade.
Carga Horária
08 horas

Conteúdo Programático:

1. Sistema Tributário Nacional

2. ICMS / IPI


2.1- Legislação

2.2- Responsabilidade

2.3- Fato gerador (operações mercantis, prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, serviços de comunicação)

2.4- Base de cálculo (noções gerais, descontos, seguros, multas, IPI, pautas, acréscimos financeiros, importação, operações sem valor - doação)

2.5- Alíquotas

2.6- Prazo e forma de recolhimento

2.7- Documentos fiscais e Livros

2.8- Obrigações acessórias

2.9- Substituição tributaria e antecipação

3. ISS

3.1- Legislação

3.2- Características

3.3- Responsável

3.4- Fato gerador

3.5- Lista de serviços

3.6- Local  (hipótese de retenção) de recolhimento

3.7- Base de cálculo

3.8- Alíquotas

3.9- Prazo e forma de recolhimento


4. IR/CSLL/PIS/COFINS

4.1- Legislação

4.2- Regimes de tributação do IRPJ e CSLL

4.3- Retenções na fonte (IR, CSLL, PIS e Cofins)

4.4- Regime cumulativo de PIS e Cofins

4.5- Regime não-cumulativo de PIS e Cofins

4.6- Regime Monofásico

Facilitador Luiz Lopes da Silva
Contador e especialista em Controladoria e auditoria. Atua profissionalmente como Gestor na Empresa Dataconte Consultoria e Assessoria Contábil. Professor da Graduação na FACIG – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Igarassu, nas disciplinas de Contabilidade Básica, Custos, Contabilidade Financeira (Bancária) e Contabilidade Gerencial, e como professor do curso de Pós-graduação pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, através da Faculdade Nova Roma, nas disciplinas de Contabilidade Geral e Gestão Financeira. Professor convidado na FUNENSEG – Fundação Escola Nacional de Seguros, ministrando disciplinas como Contabilidade para o Ramo de Corretoras de Seguros.
Investimento
Inclui: Material Didático entregue em Cd-Rom, Certificado, Material de Apoio (pasta, bloco, caneta), Coffee-Break’s e Almoço.

R$ 880,00 em 1+3 de R$ 220,00;
R$ 700,00 à vista.
Política de desconto para inscrições e pagamentos com até 08 dias antes da realização do curso.

03 funcionários da mesma empresa: 7% de desconto
04 à 05 funcionários da mesma empresa: 10% de desconto
A partir de 06 funcionários da mesma empresa: 15% de desconto

Reservas e Inscrições:
Solicite sua ficha de inscrição via e-mail, preencha e nos envie para garantir sua vaga.
Efetuar o pagamento através de depósito no Itaú (341), Agência 8310 (Olinda), Conta Corrente nº 15535-6 ou no Banco Santander, Agência 3295, Conta Corrente Nº 13-000262-1 em nome de Trigueiro Consultoria e Treinamento Ltda.

• Os interessados deverão fazer reserva, solicitando com antecedência a ficha de inscrição.
Será dada prioridade para os que reservarem primeiro, já que a turma está limitada a 30 participantes;
• Só realizar o depósito após a confirmação da realização do evento. 

IMPORTANTE:
As inscrições somente serão consideradas confirmadas mediante o envio da cópia do comprovante de depósito bancário até 05 dias antes do início do curso. Após a confirmação do evento não será aceita devolução do valor depositado caso o participante deseje cancelar inscrição. Somente será aceita mudança de titularidade.

- A entrega do certificado está condicionada ao pagamento integral do curso.

- A Focus-Trigueiro reserva-se ao direito de alterar Professor, data, horário e local ou mesmo cancelar o evento, caso não seja atingido o número de inscrições que o viabilize, comunicando as alterações e submetendo-as à aprovação dos inscritos, senão, devolverá o valor pago em até 10 dias úteis, a partir da data de solicitação do reembolso ou, se for do interesse do inscrito, ficará o valor a crédito para outro evento.

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Acreditamos que a informação contida nesta mensagem é do seu interesse, no entanto se não desejar receber futuras mensagens, FAVOR AVISAR. Para remover seu e-mail de nosso banco de dados retorne o e-mail com a palavra REMOVER e o seu nome deixará de constar na nossa mailing list. Não se esqueça de fazer a devolução pelo e-mail que deseja ver eliminado, senão ficaremos impossibilitados de removê-lo.

Contato:
Fone: (81) 3432-7308 / 3432-7507



Descrição: Focus Trigueiro 
Fernando Trigueiro
DIRETOR
81-34327308 / 34327507
Skype1- trigueirofernando
www.focustrigueiro.com.br

Artigo: Roteiros de entrega: Percursos inteligentes

    Por Fernando Salles
Redução entre 5% e 20% dos custos logísticos pode ser obtida com a boa execução das entregas do CD para as lojas. Entenda o que considerar ao definir os roteiros
Depois que as mercadorias chegam ao CD, é só mandar para as lojas. Mas esse processo não é tão simples assim. Quando mal feito, eleva os custos, causa ruptura nas gôndolas e necessidade de estoques maiores, o que impacta o capital de giro. Paulo Rago, CEO do Ceteal (Centro de Estudos Técnicos e Avançados em Logística), explica que existem dois modelos principais de roteiro de entrega. O primeiro é o "vizinho mais próximo", no qual o caminhão distribui produtos da loja mais perto para a mais distante. Costuma funcionar bem em locais onde não há restrições de circulação nem grande incidência de engarrafamentos. O outro modelo é o inverso: as entregas começam pela filial mais distante e, a partir dela, o caminhão retorna abastecendo loja por loja até voltar ao CD. Esse formato pode permitir que o veículo esteja no contra-fluxo durante boa parte do percurso de volta, o que ajuda a otimizar o processo.
Escolher um desses modelos é uma definição básica, uma espécie de primeiro passo para aperfeiçoar o processo. Para isso, é preciso ter em mãos informações que mostram quando cada mercadoria deve ser despachada, o que depende de histórico de vendas, sazonalidade, presença de promoções, entre outros. De posse desses dados, deve-se considerar fatores que influenciam a produtividade operacional. "O trânsito na terça é diferente do trânsito na sexta", exemplifica Rago. E se um produto tem vendas concentradas nos fins de semana, pode ser o caso de se antecipar a entrega, para a gôndola já estar bem abastecida na sexta. A estrutura básica para cuidar do processo de envio do CD para as lojas, segundo o CEO do Ceteal, conta com ao menos um analista responsável pela programação das entregas e outro profissional com foco na roteirização propriamente dita.
Esse profissional fica, por exemplo, com o acompanhamento das mudanças nas condições de tráfego, interdição de ruas, obras, etc. É um trabalho analítico, que estuda o tempo de cada deslocamento, a produtividade dos caminhões, os custos de combustível e manutenção. É a partir dele que pode ser definida a ordem das entregas e até o caminho a ser traçado. Sem essa organização, a decisão dependerá só do feeling do motorista, o que pode atrapalhar as estratégias da empresa.
Tecnologia também contribui. Há no mercado softwares específicos para o setor de distribuição. Uma das empresas fornecedoras é a Target Sistemas, responsável pelo sistema Rota Plan, já testado entre distribuidores e que, a partir do começo de 2015, estará disponível também para supermercados. O roteirizador permite visualizar a localização das entregas, saber o tempo estimado e definir caminhos. A estimativa de tempo de deslocamento e recomendação de rotas são atualizados periodicamente por um parceiro especializado nesse monitoramento. "Com essa inteligência, a produtividade aumenta entre 25% e 30%", afirma Rafael Rojas Filho, diretor da Target Sistemas.
Com ou sem tecnologia, um profissional capacitado para analisar os dados é fundamental. Para Romualdo Teixeira, sócio da RTC Consultoria, a equipe deve saber o que priorizar. Nas zonas críticas de tráfego, por exemplo, o ideal é o caminhão circular em horários alternativos para evitar degradação da carga e minimizar custos, como o de combustível. "O melhor percurso nem sempre é o menor", ressalta. O sócio da RTC também recomenda uma análise específica para casos em que o mesmo caminhão que entrega é usado para trazer cargas de volta. "Dependendo do volume reverso, a primeira entrega pode ser feita na loja com quantidade maior, e não a mais próxima ou a mais distante no ciclo", afirma. A ideia é liberar espaço no caminhão, o que facilita a manipulação da carga e torna o processo mais rápido. São essas análises detalhadas que evitam, inclusive, a incidência de horas extras. E qualquer redução de custo no varejo impacta diretamente o lucro.
Etapa inicial
definir modelo de roteiro da rede
Etapa 02avaliar fatores que influênciam produtividade
Primeiro a entrar no caminhão é o último a ser entregue
Independentemente da estratégia de roteirização, a regra do "primeiro a entrar no caminhão, último a sair" deve ser respeitada. Segundo Rafael Rojas Filho, diretor da Target Sistemas, esse cuidado em organizar o veículo conforme a ordem das entregas pode agilizar em até 10% o tempo gasto para descarregar as mercadorias, em comparação com o mesmo trabalho feito sem esse cuidado. Para Romualdo Teixeira, da RTC Consultoria, outra decisão que agiliza o recebimento é passar para as lojas uma agenda de entregas programadas, para a equipe se preparar para receber rapidamente os produtos no momento da entrega. Alimentos perecíveis precisam estar no topo das prioridades de recebimento.

Etapa 03
avaliar condições do trânsito
Nem toda economia é válida 
Tentar economizar com pedágio pode dar apenas uma falsa sensação de corte de gastos, alerta Romualdo Teixeira, da RTC Consultoria. Antes dessa decisão, é preciso estudar bem quais seriam as rotas alternativas sem pedágio. Muitas delas podem apresentar péssimas condições, como estradas esburacadas. A longo prazo, pode elevar demais as despesas com manutenção do veículo. Outros riscos associados a caminhos alternativos é a maior incidência de furtos e acidentes.
Etapa 04definir melhor ordem de entrega e rota
Atenção a horas extras 
Ainda há empresas que sobrecarregam motoristas com um número excessivo de entregas, obrigando-os a elevar a carga horária. Para muitas companhias, horas extras constantes não são consideradas um problema, uma vez que os custos ainda costumam ser mais baixos do que expandir a frota. Mas esse é um raciocínio incorreto. Paulo Rago, do Ceteal, lembra que motoristas sobrecarregados tendem a perder a capacidade de concentração, o que pode causar acidentes graves. Além de arriscado e desrespeitoso com os profissionais, um número excessivo de horas extras mostra que há uma falha na estratégia da empresa. "É a mesma lógica do trabalho temporário. Se a empresa precisa o tempo todo de temporários, é porque as vagas deixaram de ser temporárias", compara. Ou seja, se a regra é de muitas horas extras constantemente, passou da hora de reforçar frota e equipe. E lembre-se sempre de respeitar o número de horas e intervalo entre as jornadas previstos na legislação.
Etapa finalentrega rápida nas lojas
Frangolândia adota Round Trip 
Há dois anos, quando inaugurou uma loja na cidade de Tianguá, a rede cearense Frangolândia, com sede na capital Fortaleza, adotou uma estratégia para otimizar a produtividade de seus caminhões de entrega. Como a unidade fica na Serra da Ibiapaba, região produtora de hortifrútis, os veículos próprios que seguiam até lá entregando mercadorias passaram a voltar abastecidos de FLV direto do produtor. Sem atravessador, alguns produtos puderam, na época, ser adquiridos até por um quarto do preço anterior. Essa prática de otimizar a ida e o retorno dos veículos é conhecida como round trip. "Esse é o sonho de toda rede", resume Paulo Rago, do Ceteal. Quando possível, vale adotá-la, mesmo que seja em parceria com fornecedores ou distribuidores.
Fonte-http://www.sm.com.br