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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal do Grupo Gel






quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Artigo: Fidelização no Transporte Contratado de Terceiros.


PLANO DE FIDELIZAÇÃO NO
TRANSPORTE CONTRATADO DE TERCEIROS, QUAL SUA IMPORTÂNCIA?

Diante de um mercado de distribuição rodoviária onde a contratação de transporte terceirizado está cada vez mais competitiva, criar e gerir políticas que possibilitem, junto aos esforços comumente apreendidos, a retenção de transportadores autônomo-contratados nas operações de movimentação Logística é de fundamental importância.

Acredito que mantendo um relacionamento estreito com os motoristas, contratados pelos Operadores de Transporte ou pelo próprio embarcador, pode se alcançar um diferencial atrativo de oferta de cargas, bem como maior retenção de parceiros nas operações de distribuição.

Fidelizam-se pessoas e relacionamentos pessoais, não parcerias profissionais. A fidelização é gerada em um compromisso informal, pois se houver formalidade torna-se “contrato”. Por isso os pontos aqui levantados buscam atingir de forma holística o entendimento quanto à importância das “pessoas físicas” nas operações de transporte.

Fidelidade não se compra, conquista-se em longo prazo por meio de atitudes que transmitam confiança, respeito e atenção. É um processo continuo um compromisso de toda área de contratação da Logística.

Para tanto, faz-se necessário ofensivas de fidelização que empreendem um baixo custo inicial, mas que gerem um forte impacto no sentimento de importância nas relações com motoristas com um forte apelo de comprometimento por parte do embarcador.

SUGESTÕES NA FIDELIZAÇÃO

Iniciativas como implantação de Cartão Fidelidade a motoristas carreteiros autônomos em prestação de serviços aos contratadores de fretes, onde a oferta de carga contratada será registrada no cartão fidelidade do motorista através de marcações de carimbos, acompanhadas dos visto do responsável pelo carregamento é uma excelente forma de monitorar esta relação de fidelidade.

Há exemplo posso citar a experiência de um grande fabricante de eletroeletrônicos, onde foi utilizada a prática de cartões fidelidade. Cada cinco marcações dando direito à um almoço durante o carregamento por parte da empresa, dez marcações um kit de produtos da empresa e cinco cartelas um brinde especial.

Seja qual for o benefício ofertado deverá ser realizada a entrega do mesmo com toda a importância que o parceiro merece. Com registro fotográfico e divulgação da ação no jornal interno, de forma a valorizar a iniciativa e o beneficiário dela.

Outras ações podem versar na divulgação da empresa como ponto de embarque na região, com a distribuição de portas-documento ou lixeiras veicular a cada embarque de carga realizado.


FIDELIZE, E CONTROLE O RELACIONAMENTO.

A estratégia de fidelização solicita muitos esforços, mas é realmente um diferencial competitivo para o Embarcador na atração e retenção de prestadores de serviço em longo prazo.

Iniciar ações de elaboração, projeção e planejamento de iniciativas de fidelização é o primeiro passo na direção de um forte cadastro de parceiros de transportes, e a certeza de gerir uma carteira de terceiros comprometidos com você durante os tempos de baixa na demanda de veículos no mercado.


Por Robert Marques, Administrador Logístico.

Artigo: Logística apoiando a beleza!


L’Oréal Brasil investe em logística para aumentar competitividade


A multinacional francesa do ramo de cosméticos, L’Oréal, encontrou no Brasil um mercado fértil para a expansão dos negócios. Com uma meta ousada de conquistar um bilhão de novos consumidores nos próximos anos, a empresa vem realizando investimentos consistentes em logística e transportes para a distribuição de seus produtos.
Por: Silas Colombo, repórter do Portal Transporta Brasil
A cadeia de Supply Chain da companhia conta com 250 funcionários e recebeu R$ 7 milhões em investimentos nos últimos três anos, para viabilizar a distribuição dos cerca de 400 milhões de unidades de produtos produzidos por ano, que exigem, além de estratégia, 800 carretas por mês e a integração de mais nove transportadoras para o processo de entrega fracionada.
No contexto de logística e transportes no Brasil, com dimensões continentais e restrições a circulação nos grandes centros a empresa buscou soluções na expertise das transportadoras para sobrepor os empecilhos. “Do ponto de vista de transporte, a logística de movimentação no Brasil é muito desafiadora. Nós, além das práticas comuns do mercado como movimentação de cargas seguradas e exigência de tracking para os parceiros, procuramos tomar alguns cuidados extras com relação a segurança e desempenho de nossas entregas. Do ponto de vista de segurança, por exemplo, fazemos uso de escolta, dependendo do valor das cargas transportadas. Do ponto de vista de desempenho, implementamos o Prêmio de Excelência em Transportes pelo  qual mensuramos o desempenho nas entregas e a qualidade das informações passada pelos fornecedores. Além disso, é importante frisar que, para alguns parceiros, já temos acordados incentivos financeiros com relação a performance de entrega”, explica Arthur Pinho, gerente nacional de Transportes da L’Oréal Brasil.
De acordo com Pinho, O Grupo L’Oréal obteve faturamento recorde em 2011, com crescimento de 5,1%, em dados comparáveis com o ano anterior, alcançando o valor de 20,3 bilhões de euros.
Dentro desse cenário, o Brasil segue com sólida tendência de crescimento (+10,1%), tendo sido um dos responsáveis pelo avanço do grupo na América Latina, motivando o investimento de R$ 70 milhões em um Centro de Pesquisa & Inovação multimetier, no Rio de Janeiro, para atender toda a América Latina.
Fonte: http://www.transportabrasil.com.br/

Leitura - Indicação (Blink - A decisão num piscar de olhos!)

Blink - A decisão num piscar de olhos!
Autor Malcolm Gladwell

Blink é um livro sobre a intuição, sobre os processos inconscientes que executamos a todo momento e que influenciam nossos julgamentos sem nem percebermos. Gladwell introduz conceitos como o de "fatiar fino", em que em segundos é possível julgar com a mesma precisão de uma análise criteriosa. Ele usa exemplos como escolher um livro numa livraria, gostar ou não de uma pessoa, manter um casamento por muitos anos e até mesmo a forma de fazer guerra, tudo baseado na intuição.

Recomendo!


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Notícia:Lei do Motorista provoca debate entre embarcadores




Fiscalização das horas de descanso dos caminhoneiros também será responsabilidade do embarcador. Em evento, representantes de empresas de transporte de cargas convocaram os embarcadores para dividir a responsabilidade no controle da lei

A NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) promoveu na semana passada um encontro que reuniu transportadores e embarcadores para discutir as responsabilidades de controle do cumprimento da Lei 12.619, a Lei do Motorista, que regulamenta a profissão em todo o País.
Um dos pontos destacados pelo presidente da entidade, Flávio Benatti, é que a lei já está em vigor, portanto, os acréscimos no tempo operacional e o incremento nos custos devido às adaptações já estão valendo. Sendo assim, o embarcador não contratar empresas de transporte que ainda não cumpram às exigências, uma vez que essa prática é ilegal.
O discurso de Benatti foi reforçado pelo palestrante e Procurador do Ministério do Trabalho, Paulo Douglas Almeida Moraes. “A adesão à nova lei é caso de necessidade social, já que, por ano, mais de quatro mil motoristas morrem nas estradas em acidentes ocasionados por fadiga ou ingestão de drogas. Eu peço que todos os agentes envolvidos no processo de transportes de cargas juntem-se a nós, para minimizar esse cenário que consome mais de R$ 32 bilhões por ano em atendimento a acidentes e acaba com tantas vidas”, disse o procurador.
De acordo com artigos da lei, o embarcador também é responsável pela fiscalização das paradas e descansos do motorista e pode responder judicialmente se entregar suas cargas a motoristas que não cumpram os períodos de descanso.
A penalização do embarcador também passa pelo âmbito econômico, uma vez que, caso o veículo sofra um sinistro e o motorista esteja fora dos padrões exigidos pela lei, e o responsável pela operação esteja ciente ou não tenha controlado adequadamente, a seguradora pode se recusar a pagar a indenização prevista em contrato, tornando ainda mais claro a necessidade de participação ativa e a responsabilidade deste agente na melhoria das condições de trabalho no setor.
Além disso, todo do equilíbrio tarifário do setor de transporte rodoviário de cargas dependerá de um acordo entre os embarcadores e os transportadores, já que a Lei 12.619 traz mudanças profundas nos procedimentos operacionais e, certamente, aumenta os custos do transporte, com impacto direto nos fretes.
Fonte: Portal Transporta Brasil. Por Silas Colombo, repórter.

Fwd: AbralogMail - Reserve esta data no seu planejamento



 



 
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Coloque a Movimat e a Transporte & Logística Brasil na sua lista de realizações de 2013!

 


A 28º Movimat e a Transporte & Logística Brasil, irá acontecer de 17 a 19 de Setembro  de 2013 no Expo Center Norte | Pavilhão Azul / Branco | São Paulo | SP.

Os eventos irão reunir em um único local os principais representantes do mercado e oferecer à toda comunidade nacional e internacional envolvida no transporte de mercadorias e de serviços logísticos, um acesso exclusivo a mais variada gama de produtos e serviços destinados à cadeia de distribuição e fornecimento.

 

Setores que abrangem a Movimat e a Transporte & Logística Brasil:


EMBALAGEM    MOVIMENTAÇÃO    ARMAZENAGEM    DISTIBUIÇÃO E VUCS  
SERVIÇOS DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA   INFRAESTRUTURAS LOGÍSTICAS  
CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS   SISTEMAS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
 



 

Perfil do Visitante:
 


País Convidado:
 

A França, representada pela STIL Europa, terá um pavilhão dedicado exclusivamente aos principais players de transporte e logística franceses.
 


 

Reserve já seu espaço, você tem grandes motivos para participar!
 


Geração de negócios e captação de novos clientes
Oportunidade de grande exposição de marca
Relacionamento com atuais clientes e fornecedores
Lançamento de produtos ou serviços
Presença na maior vitrine internacional do setor

 

Novidades para 2013 = Área de Vucs

 



 

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Contato: Natalie Brizolara | Gerente de Eventos
Tel.: +55 11 3060-4735 | E-mail:
natalie.brizolara@rreedalcantara.com.br

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Hércules Ricco



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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Petrobrás integra operações e começa a formar uma Logística plena.

Petrobrás muda gestão de logística e enxuga investimento

RIO - A Petrobrás lançou nesta sexta-feira um programa de logística que mudará a gestão na área e possibilitará reduções de até US$ 1,6 bilhão nos investimentos previstos entre 2012-2016, informou a companhia em nota. Até 2020, a redução deve ser de US$ 5,4 bilhões.

O Programa de Otimização de Infraestrutura Logística (Infralog) está estruturado em quatro grandes temas: apoio offshore, destinação de líquidos de gás natural, movimentação e exportação de petróleo e suprimento e distribuição de derivados.

O programa também prevê aumento de investimentos na área por terceiros, como distribuidoras. Segundo a Petrobrás, foram estabelecidos objetivos e metas que serão acompanhados de forma permanente pela empresa.

"A análise de forma integrada das soluções logísticas possibilitará o aproveitamento de sinergias e redução de custos de todos os negócios do Sistema Petrobrás, contribuindo para a disciplina de capital, além de abrir oportunidades para aumento dos investimentos em infraestrutura logística por parte de terceiros", informou, em nota.

Fonte: Sabrina Valle, da Agência Estado

Gargalo nas Operações Logísticas!!!


Demanda por máquinas é a pior da história

O tempo que as empresas levam para entregar toda a carteira de pedidos, por sua vez, caiu de 22 semanas, em 2010, para 15. Se ele é menor, é porque a demanda recuou.

Esses dois indicadores alcançaram em outubro os piores níveis da história, alerta a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). A organização representa 4.500 empresas fabricantes de bens de capital no país --algumas já viraram importadoras.

"Mostramos os indicadores a Guido Mantega [Fazenda] por duas vezes em novembro. Eles mostram que vamos ter problemas para crescer em 2013", diz José Velloso, vice-presidente da entidade.

A situação no interior da indústria de bens de capital, já conhecida pelo governo, apareceu nas estatísticas oficiais do PIB divulgadas pelo IBGE anteontem.

Além de um crescimento tímido de 0,6% da economia, a taxa de investimento, indicador que mede os desembolsos para a construção de imóveis e fábricas e para a produção de máquinas e caminhões, caiu 5,6% no terceiro trimestre ante igual período de 2011.

Três problemas, segundo o IBGE, explicam a redução: queda das importações, dos investimentos na construção civil e da produção interna de máquinas e equipamentos.
Embora o conjunto da indústria tenha crescido 1,1% no trimestre, o segmento de bens de capital naufraga.

"Taxa de investimento é sangue na veia da indústria de máquinas. O setor só vende quando a indústria investe, e o investimento da indústria está caindo", diz Velloso.

APETITE BAIXO

A letargia da indústria de bens de capital ameaça o desempenho do PIB em 2013. A previsão da Abimaq é de crescimento de 2,5% em 2013. O governo acredita em 4% ou 4,5%. A falta de encomendas para essa indústria indica que o apetite para o investimento ainda é baixo.

No terceiro trimestre de 2012, a taxa de investimento sobre o PIB alcançou 18%. Há um ano, era de 20%.

O Programa Brasil Maior, considerado a política industrial do governo Dilma Rousseff, tenta, sem sucesso, impulsionar o investimento ao nível de 21% do PIB. O remédio do governo tem sido a política de desonerações, que devem ser mantidas em 2013.

A ministra do Planejamento, Mirian Belchior, disse, anteontem, que o governo tem R$ 15 bilhões para bancar as desonerações, embora reconheça que a injeção em 2012 não tenha surtido efeito.

Enquanto isso, a indústria de bens de capital demitiu 9.000 trabalhadores no período de um ano.

Fonte: Folha de São Paulo/AGNALDO BRITO DE SÃO PAULO


Artigo:ALL diz que cumprirá condições para criar Vetria Mineração

Noticiário cotidiano - Portos e Logística

Em dezembro de 2011, a ALL, TPI e a Vetorial Participações firmaram contrato para criação da Vetria Mineração, empresa com sistema integrado mina-logística-porto.

A América Latina Logística (ALL) esclareceu nesta sexta-feira (30/11), a respeito de informações divulgadas no mercado, que tem expectativa de cumprir na próxima semana todas as condições suspensivas previstas no contrato assinado em 19 de dezembro de 2011, em conjunto com a Triunfo Participações e Investimentos e os acionistas da Vetorial Mineração.

Caso tais condições suspensivas sejam cumpridas, a Vetria Mineração será constituída e serão celebrados acordos de acionistas entre os sócios, regulando seus direitos e obrigações na Vetria.

Após o cumprimento de todas as condições, a plena efetivação da Vetorial Mineração permanecerá condicionada às autorizações governamentais aplicáveis, certificação das reservas minerais e obtenção dos recursos financeiros necessários ao investimento, incluindo o equity.

Entenda o caso

A América Latina Logísitca (ALL), Triunfo Participações e Investimentos e a Vetorial Participações firmaram contrato para criação da Vetria Mineração, empresa com sistema integrado mina-logística-porto, em dezembro do ano passado.

O investimento estimado no negócio é de R$ 7,6 bilhões, os quais deverão ser obtidos junto ao mercado financeiro ou eventuais parceiros estratégicos, sem garantias ou obrigações de aporte por parte dos acionistas da associação.

A ALL terá 50,38% de participação no capital total e votante da Vetria, enquanto os acionistas da Vetorial terão 33,83% e a Triunfo, 15,79%.

A empresa atuará na exploração, beneficiamento, transporte, comercialização e exportação de minério de ferro por meio de um porto privado a ser construído em Santos (SP).

Além disso, a Vetria terá capacidade de transporte ferroviário garantido por contrato de prestação de serviços de transporte celebrado com a ALL, e uma mina própria localizada no Maciço de Urucum, na região de Corumbá, estado do Mato Grosso do Sul.

Com os investimentos, a Vetria estima atingir uma produção inicial de minério de ferro de 20 milhões de toneladas por ano (mtpa), que poderá ser expandida em mais 7,5 mtpa, atingindo 27,5 mtpa.

Fonte: Brasil Econômico

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Logísticos Cearenses convidados!

Aumento de sinistros em Transportes Rodoviários!!!!


Ocorrências de roubos de carga crescem mais de 5% em 2011


A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou um levantamento, coordenado pelo assessor de segurança da entidade, Coronel Paulo Roberto de Souza, que revela um aumento de 5,7% no número de ocorrências de roubo de cargas registradas em 2011.
Por Silas Colombo, repórter do Portal Transporta Brasil
No período, foram registradas 13 mil ocorrências, sendo o Sudeste a região com maior incidência, 83,57%.
“Temos uma grande dificuldade em coletar os dados regionais e estaduais todos os anos, por que muitos estados não disponibilizam estes números publicamente e, nesses casos, utilizamos os dados fornecidos por outras fontes, entre as quais as empresas seguradoras”, explica o Coronel Souza.
Em comparação ao ano de 2009, houve uma pequena queda no número de casos, 2%, porém um aumento considerável no valor das mercadorias, que foi de R$ 900 milhões, em 2009, para R$ 920 milhões, em 2011.
Os números divulgados foram calculados pela NTC&Logística com base nos dados informados pelas Secretarias de Segurança dos Estados, pelas empresas do  mercado segurador, pelas gerenciadoras de riscos,  transportadoras e outras fontes. O estado de São Paulo foi o que teve maior incidência de roubos, com 53,47%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 23,61%.
“A grande maioria das cargas tem como origem ou destino o Sudeste do país, por isso a grande disparidade em relação a outras regiões”, salienta Souza.
Fonte Portal Transporta Brasil

Transnordestina surge como espinha dorsal do novo perfil l


Pelo menos até 2013, o Ceará deverá permanecer distante de uma mudança no perfil do seu sistema macrologístico. É que nesse período ainda estarão em execução as obras da Ferrovia Transnordestina, outro projeto previsto pelo Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT). A estrada de ferro terá um total de 1.728 quilômetros, cujo custo será de cerca de R$ 5,4 bilhões - R$ 1,8 bilhão só no Estado -, e vai ser fundamental para a integração entre dois modais: o ferroviário e o aquaviário, posto que interligará dois dos principais portos do Nordeste, Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará; transportando cargas especialmente para exportação.
Mas ela vai além, integrando ainda a região sul do Piauí. Só em solo cearense, passarão cerca de 527 quilômetros de estrada de ferro. A proximidade de Pecém e Suape da Europa, um dos principais destinos da soja brasileira, é um reforço às vantagens do transporte por via férrea. A velocidade de carregamento, navios de grande porte e posição geográfica são benéficas para dar conta da demanda.
 
Para garantir essa interligação entre os diferentes sistemas, principalmente para a exportação de grãos, serão construídos dois terminais graneleiros em ambos os portos, com capacidade de estocagem de 900 mil toneladas.
 
De acordo com o professor Bosco Arruda, do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, a Transnordestina terá, sim, potencial para mudar o perfil logístico do Estado.
 
Papel fundamental
 
"O papel da ferrovia será fundamental porque ela constituirá a espinha dorsal do sistema macrologístico do Estado, drenando os produtos em sua vasta área de influência e ligando as plantas produtoras aos portos de Suape e Pecém, para não falar na possível ligação com plataformas logísticas aeroportuárias e portuárias como a do Pinto Martins, a de São Gonçalo (RN) e outra aventada para futura instalação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém", salienta. Mas, segundo explica o professor, ainda são necessárias algumas integrações entre empreendimentos localizados no Estado e a ferrovia, para que haja ganho de competitividade com a redução dos custos logísticos. Um exemplo é a Usina de Biodiesel da Petrobras, sediada em Quixadá, no Sertão Central do Ceará, que poderia ser beneficiada com uma ligação à estrada de ferro para o carregamento dos insumos.
 
Itens como álcool, algodão (caroço e pluma), argila, arroz, cal, milho e minério de ferro também devem ser levados através dos trilhos da Ferrovia. Afinal, os custos de transportar pelos trilhos é bem mais baixo. Conforme dados do Ministério dos Transportes, o custo do transporte ferroviário em mil toneladas de carga por quilometro chega a ser até seis vezes mais vantajoso quando comparado com o rodoviário.
 
Andamento das obras
 
O imbróglio com relação à realização da Transnordestina data desde os anos 50, quando foi autorizada a construção do primeiro trecho, ligando Serra Talhada a Salgueiro, em Pernambuco, que deveria seguir até o Ceará; projeto do século XIX. Após mudanças no intento e mais atrasos, ainda falta vapor às obras da ferrovia.
 
A previsão é de que, até o fim deste ano, toda a área pela qual passará o trem esteja desapropriada. A perspectiva é bastante otimista, porque muito ainda falta para que todos os trechos sediados no Ceará, por exemplo, estejam prontos. Para se ter uma ideia, o segmento entre Missão Velha e Acopiara, de 183 quilômetros, só está com pouco mais de 11% das desapropriações realizadas. De Itapiúna ao Porto do Pecém, com 164,3 quilômetros, apenas 10,57 estão prontos para sofrer as intervenções para a construção da estrada de ferro.
 
No total de 527 quilômetros que cortam o Ceará, estão desapropriados apenas 55,1 km. Atrasos à parte, Bosco Arruda alerta que não se deve esquecer da futura vinculação da Transnordestina com a Ferrovia Centro-Atlântico e com a Norte-Sul, importante integração da nossa malha ferroviária com as regiões mais produtivas do País.
 
Em nota, o Ministério dos Transportes afirma que o trecho que ligará a estrada de ferro regional à Norte-Sul já foi incluído no PAC 2. Ainda no PAC, "está sendo executada a reconstrução do trecho ferroviário entre Cabo (Pernambuco) e Porto Real do Colégio (Alagoas), restabelecendo a ligação com a Ferrovia Centro-Atlântica".  

   

Fonte: Diário do Nordeste