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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Notícia |Pauta Setor Automotivo


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Fórum da WorkGroup debate a Padronização de Aplicações de Peças

ANRAP, ANDAP e TecDoc apoiaram o evento. Juntos com a WorkGroup, compartilharam opiniões sobre o tema, destacando que a padronização de aplicações de peças pode aumentar a competividade de oficinas e centros de reparação, bem como levar real valor a toda a cadeia automotiva.

A WorkGroup (WG), especializada no desenvolvimento e manutenção de sistemas para o setor automotivo, promoveu o debate "Padronizar para Ganhar", no Holiday Inn em São Paulo (10/04). O encontro reuniu profissionais, fabricantes e distribuidores do setor. Dirigentes da ANRAP, ANDAP e TecDoc compareceram para apoiar o evento e compartilhar sua visão sobre tema.  Na ocasião, a WG celebrou 20 anos de dedicação e total envolvimento com o mercado automotivo.

Para Marco Antonio Del Corso, diretor geral da WorkGroup, os problemas de comunicação entre os elos da cadeia de aftermarket tem gerado grandes perdas para todas as empresas, desde oficinas mecânicas até as fábricas. "Após análise do banco de dados do QueridoCarro.com da WG (com mais de 17 milhões de Ordens de Serviço e pedidos de balcão, e 59 milhões de itens cadastrados), concluímos que a padronização de aplicações de peças pode ser a saída para a recuperação das perdas do setor, estimadas em quase R$ 3 bilhões em 2014 por trocas e devoluções. Iniciamos um debate, cuja a discussão certamente irá se estender ao longo do ano", destacou.  

Segundo o executivo, os maiores impactantes desse cenário são os custos com entregas, estornos de recebimentos e burocracia fiscal, além de remanejamentos de estoques. "Os reparadores, oficinas mecânicas e centros automotivos são os principais responsáveis por movimentar as operações do aftermarket. É essencial que tenham um canal confiável para que possam falar com as fábricas e distribuidores. Neste sentido, precisam de todo o apoio para a compra rápida e correta das peças requeridas em suas Ordens de Serviço, com conveniência e praticidade. É preciso padronizar para levar real valor à cadeia automotiva", concluiu.

"A padronização aumenta a eficiência de toda a cadeia automotiva, da fábrica até a oficina, todos serão beneficiados se as informações técnicas estiverem corretas, disponíveis, com fácil acesso, no momento em que forem necessárias. Temos que ouvir a opinião dos fabricantes e do próprio varejo sobre esta proposta", comentou Ana Paula Cassorla (vice-presidente da ANDAP e diretora da Pacaembu Autopeças). "Hoje, muitos ainda utilizam o Google para fazer buscas. É necessário integrar toda esta inteligência em um sistema único. Manter o mecânico informado, preparado, apto a fazer a manutenção é um grande e necessário desafio, na busca em mantermos o Mercado Independente de Reposição forte e preparado para concorrer com as concessionárias. Parabenizo a WorkGroup pelo pioneirismo ao lançar o Guia de Peças", disse.

"Com base na experiência de estar à frente e ser membro de uma associação, a ANRAP, que também tem o objetivo de disseminar o conceito do produto remanufaturado, sem dúvida, é importante dar continuidade ao tema, seja via novos debates, redes sociais ou outros meios. Antes, cada fabricante fazia seu catálogo em papel, em formatos diferentes. Hoje, as fábricas de autopeças reconhecem a necessidade de criar uma base de dados online e organizá-la de forma padronizada. Esta padronização pode reforçar o conceito de produtos e serviços mais seguros ao mercado", ressaltou Jefferson Germano (presidente da ANRAP e gerente de aftermarket da Knorr-Bremse para o Brasil e América Latina).

É fundamental que o mercado tenha acesso a um programa com todas as peças catalogadas de uma forma padrão. Hoje, vemos muitas iniciativas isoladas, com informações sem qualquer integração", disse Heloisa Monzani (Regional Sales Director Brazil da TecDoc). A executiva lembrou que a dimensão do território brasileiro é grande e, por isso, os obstáculos são diários. "O cenário atual do Brasil é semelhante ao da Europa há vinte anos atrás. Não foi fácil atuar lá e sabemos que também não será fácil superar os desafios da indústria brasileira, entretanto temos a experiência e o padrão global que é referência, o que facilitará esta empreitada," finalizou.

A WorkGroup apoia a padronização e, nesse sentido, lançou o GuiadePecas.com. Um banco de dados setorial, gratuito para consultas e organizado de acordo com as características do mercado brasileiro de reposição, que ajuda oficinas e reparadores a encontrar peças em todo o País. O guia pode ajudar a minimizar, hoje, o alto índice de devoluções ou perdas de vendas do setor. Os interessados em contribuir com a discussão sobre a padronização de aplicações de peças, podem registrar suas opiniões no debate online. Basta clicar em http://goo.gl/BwdaGk.

Sobre a WorkGroup (WG)
A WorkGroup (WG) é uma empresa especializada no desenvolvimento e manutenção de sistemas, com foco 100% no setor automotivo. Suas soluções são projetadas com o objetivo de facilitar trabalhos diários de seus usuários e aumentar a lucratividade nos negócios dos clientes. Alguns sistemas desenvolvidos pela WG para essa indústria são o WorkMotor.com, QueridoCarro.com e GuiadePecas.com. Há vinte anos nesse mercado, a WorkGroup também acumula experiência no desenvolvimento de sistemas personalizados e projetos específicos para diversos outros segmentos. A empresa possui sede em Campinas (SP), revendas e suporte técnico em todo o País. Para mais informações, por favor, contate:

Cláudia Lima
Oxy News
Assessoria de Comunicação
(19) 9 9779-0040
claudia.lima@oxy.com.br

Foto: (da direita para a esquerda): Marco Antonio Del Corso (WorkGroup), Jefferson Germano (ANRAP), Ana Paula Cassorla (ANDAP) e Heloisa Monzani (TecDoc).




segunda-feira, 11 de maio de 2015

PMI-CE - Encontro de Lideranças 2015

ARTIGO: Tecnologia e logística são aliadas na geração de resultados


Tecnologia e logística são aliadas na geração de resultados

 

* Por Michèle Cohonner

 

Como pesquisadora da área logística, e, também, como observadora desse cenário, tenho percebido com grande alegria a evolução do uso da tecnologia e o aprimoramento das soluções já disponíveis no mercado para gestão logística. O uso assertivo dessas soluções torna uma empresa mais estratégica e competitiva, gerando mais lucros e aumentando a produtividade.

 Com a globalização, e com a alta velocidade dos fluxos de informação, a centralização de dados e também o investimento em máquinas e programas que acelerem o nível de entrega aos clientes, auxiliam, e muito, uma empresa a superar os desafios diários do mercado logístico. Além disso, agrega novidade para os clientes, que procuram sempre um serviço inovador e ágil.

Como exemplo, acho importante destacar um case tecnológico que incorporou muito mais qualidade de entrega aqui na FM Logistic. A fim de utilizar melhor o tempo dos profissionais que preparam os pedidos, especialmente os pequenos e de menor volume, desenvolvemos, junto ao nosso parceiro BALEA, o FMOP. Essa solução é composta por uma arca grande, acoplada em um carrinho, em que os produtos serão armazenados. Uma tela luminosa, que também é encaixada na plataforma do carrinho, indica ao operador qual é a quantidade de pacotes que devem ser colocados em seu interior, iluminando o local exato em que devem permanecer. Por ser flexível, simples e adaptável a qualquer carrinho, conseguimos pulverizar o FMOP rapidamente em nosso Centro de Distribuição, trazendo benefícios imediatos, suprindo as operações de identificação e validação dos produtos e facilitando a preparação do pedido. Como resultado, uma diminuição expressiva dos erros e uma preparação dos pedidos muito mais ágil e eficaz. 

O exemplo do FMOP tem caráter mais operacional, mas a tecnologia pode ser agregada a um ambiente logístico em soluções muito mais simples do que a oferecida por ele, como um controle eficiente via código de barras, um localizador de pedidos e produtos digital e, também, um programa eletrônico que agrega as informações de todos os setores da empresa numa única plataforma.

Com isso, percebemos que a tecnologia favorece em escala crescente as operações logísticas, auxiliando o serviço a permanecer competitivo. Dessa forma, vejo como essencial aos profissionais e às empresas estarem sempre atentos às oportunidades e possibilidades que podem agregar valor ao nosso negócio e ainda acelerar nosso tempo de entrega. A inserção desses processos tecnológicos torna a gestão das organizações mais eficiente e contribui diretamente na perpetuação dos negócios das empresas que necessitam, para manterem-se competitivas, de  inovação, criatividade e investimento. 

 

*Michèle Cohonner é presidente da FM Logistic no Brasil.

 

 

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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Artigo: QUANDO OPERAR COM ESTOQUE ALTO

Embora o ideal para os supermercados seja ter estoque alinhado com as vendas, algumas situações podem tolerar um nível acima do razoável. Veja o que deve ser analisado

Por: Alessandra Morita

Operar com níveis de estoque ajustados à demanda é o que toda rede deve perseguir. Mas há situações em que um nível maior pode ser aceitável. O grande desafio é saber exatamente quando assumir o risco de elevar o estoque e como calcular se o custo da mercadoria parada compensa financeiramente.

Segundo Frederico Perdigão, consultor-sócio do Instituto Aquila, o estoque alto se justifica quando o custo da estocagem é menor do que as vantagens obtidas na negociação com o fornecedor. "Nesse caso, é preciso calcular o valor dos benefícios adquiridos com o aumento dos prazos de pagamento, descontos e acordos comerciais concedidos devido ao aumento do volume de compra", afirma o especialista. Por exemplo: se a rede, ao comprar maior volume, consegue dez dias de prazo de pagamento além do normal, ela deve avaliar se o ganho ao destinar o dinheiro à aplicações financeiras será maior do que o custo do capital parado. O cálculo deve ser feito sempre em valores atualizados. "Os compradores precisam ser treinados para compreender a situação e realizar uma simulação financeira antes de tomar a decisão de estocar além da demanda", diz Perdigão. "No entanto, na maioria das empresas a rotina do setor de compras consome todo o tempo dos gestores e, como consequência, os compradores acabam não recebendo um treinamento adequado", completa.

Outra análise que deve ser feita pelo supermercadista é o das perdas que podem ocorrer durante o período em que a mercadoria ficar estocada. Sérgio D'Ávila, diretor de varejo e consumo da PwC Brasil, explica que podem haver quebras por vencimento de data, manuseio ou furtos, entre outras situações. Se o produto tem baixo giro é outro complicador. Será que vale a pena estocá-lo em excesso? "Em um cliente, um tipo de desodorante ficou quatro meses em gôndola, sem girar. Isso é ruim, e se agrava com o tempo, porque o produto começa a perder suas características e a ter as embalagens danificadas, dificultando ainda mais o giro", afirma o executivo.

Trabalhar com estoques altos também pode se justificar em categorias nas quais o consumidor migra de loja quando não encontra o produto na prateleira. D'Ávila explica que, nesses casos, a prática evita ruptura e perda de vendas. Em contrapartida, ele lembra que há uma série de outros produtos em que o cliente simplesmente troca de marca, o que pode não ser prejudicial ao varejo. O diretor da PwC ressalta que o ideal é o supermercadista realizar uma pesquisa ou implementar um bom gerenciamento por categorias para conhecer aquelas nas quais ocorre migração para outros estabelecimentos. Assim, ele será mais assertivo na hora de definir o aumento do estoque.

Outro ponto: alguns tipos de loja comportam níveis maiores de estoque. Lojas grandes, por exemplo, destinam mais espaço à exposição e precisam de maior estocagem para compor as gôndolas. Uma rede com filiais dispersas geograficamente e distantes dos centros de distribuição também pode ter algum armazenamento extra para evitar rupturas.

Se, após fazer todas as contas e analisar todas as situações, o aumento do estoque se justificar, convém ainda ao varejista realizar um último questionamento: os estoques altos estão escondendo alguma ineficiência? Caso afirmativo, vale a pena rastrear onde elas estão e quais são suas causas. Uma vez solucionadas, é bem provável que o supermercadista consiga passar a operar com níveis mais adequados, o que é muito bom para a rentabilidade do negócio.


Fonte> http://www.sm.com.br/