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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Artigo: Passos para o LEAN Supply Chain


Passos para o LEAN Supply Chain
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

 

O LEAN Supply Chain tem como principal missão a redução e a eliminação de desperdícios e de atividades que não agregam valor. Desperdícios podem ser medidos em tempo, estoques e custos desnecessários. Atividades que agregam valor são aquelas que contribuem eficientemente para a entrega dos produtos finais aos Consumidores na quantidade, custo, qualidade e prazo requeridos.
 
Para desenvolver uma cadeia de materiais enxuta, a empresa deve:
 
1)     Entender que o processo LEAN é contínuo, e de longo prazo, comparável a um processo de re-engenharia, cujas mudanças não poderão ser realizadas de uma única vez em um curto espaço de tempo.
2)     Obter o apoio dos níveis hierárquicos mais altos da empresa; melhoria contínua requer o "patrocínio" de executivos dada a necessidade de contemplar interfaces departamentais internas (que envolvem o rompimento de paradigmas e "feudos") e a relação entre empresas.
3)     Constituir uma equipe multifuncional para o entendimento do amplo escopo que envolve a gestão da cadeia logística e compreender a multiplicidade de Fornecedores, canais de distribuição e Clientes.
4)     Analisar o processo logístico por completo, e não apenas o recebimento, a expedição ou a entrega. Devemos evitar "canibalizar" processos específicos, focando atividades isoladas, como a movimentação e a armazenagem de materiais.  
5)     Mapear o processo, e identificar redundâncias, "lacunas" e atividades não realizadas.
6)     Analisar a relação causa e efeito; aumento de frete, por exemplo, poderá ser um problema ou um sintoma.
7)     Identificar e analisar as causas dos problemas na raiz (root cause analysis).
8)     Verificar junto aos Clientes como eles gostariam que a cadeia logística funcionasse; é uma visão vital, dado que a demanda por produtos e serviços deve ser "puxada" ou orientada ao mercado.
9)     Calcular os riscos (e custos?) de uma cadeia de materiais enxuta.
10)   Avaliar onde a padronização é viável e onde a customização é necessária.
11)   Atuar de forma colaborativa com os Fornecedores; é preciso entender que isso não é uma opção, mas um pré-requisito para um ambiente enxuto. A relação deve funcionar de forma equilibrada nos dois sentidos, ou seja, uma relação tipo ganha-ganha.
12)   Cobrar alto desempenho de seus Fornecedores; isso é vital no LEAN Supply Chain.
13)   Avaliar o processo atual sob diferentes óticas: tempos de ciclo, custos e estoques.
14)   Identificar atividades que não agregam valor, seus efeitos e suas causas.
15)   Racionalizar os processos, envolvendo Fornecedores, colaboradores e até Clientes no processo de melhoria contínua.
16)   Entender que a tecnologia não pode se sobrepor a falhas em processos. Não automatize o que está errado; muitos armazéns sofrem desse mal, quando se implanta uma ferramenta WMS (Warehouse Management System) em operação com processos deficientes.
17)   Envolver sua equipe e representantes de seus Fornecedores e de seus prestadores de serviços logísticos na melhoria contínua da cadeia de materiais. Colaboração é fundamental!
18)   Tornar o supply chain visível, minimizando o efeito dos "pontos cegos", em geral, os principais focos de desperdício.
19)   Investigar as razões de os produtos e materiais não fluírem adequadamente ao longo da cadeia logística, de forma previsível e consistente.
20)   Buscar posicionar os estoques nos adequados canais de distribuição. Estoques ideais em pontos incorretos acarretarão em custos de transferência entre os diferentes pontos de estocagem.
21)   Estar aberto a mudanças em toda a cadeia logística e incluir o processo de change management (gestão de mudanças) como pré-requisito de seu LEAN Supply Chain.
 
Concluindo, o LEAN Supply Chain não trata apenas de "consertar" coisas erradas. Vai além, e envolve a identificação e eliminação de desperdícios medidos em tempo, custos e estoques ao longo da cadeia de materiais.
 
Uma cadeia logística enxuta lhe permitirá reduzir tempos em até 40%, estoques em até 30% e custos em até 25%. Portanto, investimentos em melhoria contínua pagam-se tranquilamente.
 

 
Marco Antonio Oliveira Neves, graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP e pós-graduado em Administração da Produção e Finanças no CEAG da FGV-SP. Diversos cursos de extensão em Logística no Brasil e no Exterior. Atuação em empresas como Goodyear, Cia Cervejaria Brahma (atual Ambev), Cervecera Nacional, Ryder Logística e Deloitte Consulting. Atualmente é Diretor Presidente da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda, da NETLOG (voltada ao hunting e outplacement), da Resolve! e da Guepardo Serviços Técnicos. Palestrante em diversos eventos no Brasil e no Exterior (em mais de 10 países). Atua como consultor em logística (mais de 150 projetos realizados) e como palestrante. Nos últimos seis anos treinou mais de 10.500 profissionais de 3.500 diferentes empresas em diversos cursos abertos e in-company. É colunista da Revista Mundo Logística e da Revista Quatro Rodas, além de autor de mais de 350 artigos na área divulgados em websites, revistas e jornais.

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