Notícia:CearáPortos esclarece sobre paralização no Porto do Pecém

Sobre nota aqui publicada terça-feira, 1, sob o título "Pecém parou de novo na 6ª feira", Joseoly Moreira, assessor de Comunicação da Cearáportos, informa e esclarece: "Sobre o movimento de protesto dos caminhoneiros que exercem atividade no porto do Pecém, gostaria de prestar os seguintes esclarecimentos:

1) A Receita Federal não pode ser responsabilizada pelos protestos, considerando que não adotou nenhuma providência que viesse de encontro ao pleno desenrolar das operações portuárias;
2) Os fatos registrados foram pontuais, relacionados exclusivamente com o atendimento interno das empresas prestadoras de serviço que atuam no Pecém;
3) Tão logo o problema foi detectado, a Cearáportos adotou imediatas providências, reunindo-se inicialmente com os representantes da categoria para tomar conhecimento das reivindicações, mantendo em seguida contatos com os representantes das empresas prestadoras de serviço com o intuito de eliminar os gargalos;
4) Para melhorar o atendimento interno no Pecém, a Cearáportos está concluindo duas importantes obras que vão atender diretamente àqueles que exercem atividades no porto. Ao lado do "gate" foram construídos banheiros e sala de espera e até maio próximo será inaugurado o BUS - Bloco de Utilidades e Serviços que reunirá restaurante, lanchonete, agências bancária e dos correios, serviços de cartórios etc".
Tudo no meio do mar
 
Porto do Pecém: à esquerda, o píer 1, que movimenta tudo hoje, da escória ao contêiner; ao centro, o píer 2, no qual opera o navio regaseificador; à direita, a construção do Tmut e a ampliação do molhe de proteção do porto.
 
Pecados de Pecém
 
Um fiscal federal que atua no Pecém diz a esta coluna:
1) o comando do porto do Pecém, já fatigado pela longevidade, perdeu a motivação;
2) o porto não tem estrutura para os caminhoneiros - banheiros, por exemplo;
3) não há pátio de estacionamento para caminhões, nem segurança;
4) é péssima a iluminação na área externa do porto;
5) a Receita Federal e o Ministério da Agricultura trabalham 24 horas;
6) a vila de Pecém não tem atrativos para os portuários.
 

Fonte: Diário do Nordeste (Egídio Serpa)