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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Artigo: FM Logistic aposta na flexibilidade pela inovação


Otimização da preparação de múltiplos pedidos

No centro da armazenagem, a preparação de pedidos é uma das etapas mais delicadas. Segundo um estudo que abrange dezenas de sites, ela representaria, em média, mais da metade das horas trabalhadas. Para otimizar os tempos de deslocamento dos preparadores, principalmente para pedidos pequenos, recorre-se, frequentemente, às missões de picking (coleta) de multi-commands (múltiplos pedidos) ou multi-supports (múltiplos suportes), normalmente chamadas Picking Multi Order (PMO).

Mais produtivo para pedidos de pequeno porte, esse processo é complexo e pode, às vezes, gerar problemas de qualidade: um produto é colocado em um suporte errado e um pedido errado é enviado.

Para a FM Logistic, especialista em Supply Chain, a busca de ganhos de produtividade, que incita o desenvolvimento da PMO, não pode ser feita em detrimento da qualidade do serviço. Para liberar-se das exigências ligadas à preparação dos múltiplos pedidos, a FM Logistic e seu sócio Balea chegaram à solução Put to Light. Associando os conhecimentos do especialista de sistemas de controle em meio industrial e sócio do Grupo desde 2009 ao pragmatismo da FM Logistic, essa solução, que pode ser instalada sobre qualquer tipo de carrinho, alia adaptabilidade e flexibilidade com um ganho de qualidade e produtividade confirmado.

Uma inovação simples e flexível
O sistema Put to Light é composto de uma arca (grande caixa), equipada com uma tela luminosa, que indica ao operador a quantidade de pacotes a ser colocada e “ilumina” o suporte sobre o qual o pedido deve ser armazenado.

Adaptada à preparação de multi-pedidos, a inovação Put to Light conjuga numerosas vantagens:
- Adaptável, a arca é uma solução universal do tipo Plug and Play, que é fixada, simplesmente, sobre a plataforma dos carrinhos e funciona graças a sua bateria, sem interface complexa;
- Flexível, o conceito pode receber até seis telas e sinais luminosos, segundo a necessidade, devido a um sistema de corrediças, que permite fazer evoluir a configuração, conforme os fluxos. A arca também pode ser regulada em altura para se adaptar ao tamanho dos diferentes suportes (paletes, rolls);
- Compatível com os terminais de rádio, mas também com o controle vocal, permite às plataformas, dotadas de equipamentos clássicos, otimizar os fluxos intralogísticos e a rastreabilidade das mercadorias.

Confiabilidade e ergonomia
Put to Light é um conceito em completa adequação com os modos de preparação de pedidos atuais. Graças à sua exibição dinâmica, permite suprimir as operações de identificação dos paletes e de validação, fazendo com que a fase de preparação fique mais fácil.

O controle vocal pode ser mantido. Ele completará o sistema para que se obtenha um controle sem falha. 

Resultado: o risco de erro é quase nulo, frente a uma eficiência e produtividade crescentes.

Testado durante dois meses, em uma unidade da FM Logistic, na Polônia, foi particularmente bem acolhido pelos preparadores, que enfatizaram a sua confiabilidade (posicionamento sem erro), caráter funcional (compatível com diferentes tipos de suportes) e ergonomia (menos cansaço constatado no fim do dia), para um nível de qualidade equivalente, até mesmo superior, comparado a uma solução clássica.


Fonte: “Pilotez votre plate-forme logistique”, de M. Roux e G. Fleury (2012).

Artigo:Movimentação de contêineres cresce 14,12% no porto de Fortaleza


A movimentação de contêineres pelo Porto de Fortaleza atingiu o índice de 70.265 Teus no acumulado de janeiro a setembro deste ano, uma alta de 14,12% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse total, 41.984 Teus são de cabotagem e 28.281 Teus de longo curso.
Segundo Oswaldo Fontenele, coordenador de Gestão Portuária da CDC (Companhia Docas do Ceará), o destaque na cabotagem fica na importação de arroz oriundo dos portos do Rio Grande e São Francisco do Sul, além da exportação de sal. Já no longo curso, destaca-se a exportação de frutas (melão, melancia e banana) para a Europa e a importação de malte vindo da França e da Bélgica.
No total geral, a movimentação de cargas no Porto de Fortaleza cresceu 1,22% no acumulado de janeiro a setembro deste ano, totalizando 3.704.281,89 t, sendo 3.488.709 t no sentido importação e 215.572 t no sentido exportação. Do total de cargas movimentadas, o maior percentual continua sendo de granel líquido com 55%. Os destaques foram gasolina, diesel, petróleo cru, cimento, GLP (gás liquefeito de petróleo), querosene de aviação, álcool e óleo de palma.
O granel sólido movimentou 29%. Os itens mais movimentados na categoria foram trigo, coque de petróleo, clínquer, enxofre, fosfato e fertilizante mineral. A carga geral, da qual o contêiner faz parte, movimentou 596.002,56 toneladas, que representa 16%. Os destaques da carga geral, além dos itens já citados, foram ladrilhos, papel, tambor de freio, móveis, cera de carnaúba, castanha de caju e frango congelado.
Fonte: MidiaNews/DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

Vagas no Ceará!

Para os que estão em busca de recolocação no mercado, seguem algumas vagas anunciadas pela Catho para o Estado do Ceará.


Auxiliar de Logística (10)13/10/2014
LEROY MERLINLEROY MERLIN
A Combinar
Fortaleza - CE
Responsável pelo abastecimento e reposição das mercadorias na loja, pela recepção, conferência e separação das mercadorias entregues pelos fornecedores, pela disponibilização e entrega das mercadorias aos clientes, tendo com objetivo a satisfação do ... mais

Supervisor Logístico (1)13/10/2014
Empresa Confidencial
A Combinar
Maracanau - CE
Responsável por integrar todos os processos dentro do turno, garantindo a liberação dos carregamentos para as transportadoras. Responsável pelo alinhamento entre todas as áreas, com o objetivo de garantir os prazos estabelecidos dos carregamentos. V ... mais

Gerente de Transportes (1)13/10/2014
Empresa Confidencial
A Combinar
São Luis - MA
Atuar com gestão da frota e da equipe, desenvolvendo atividades relacionada a otimização dos recursos (custo / prazo). Garantir a eficácia das entrega e a satisfação dos clientes. Gerenciar a equipe, realizar planejamento estratégico, elaborar relat ... mais

Supervisor de Logística (1)08/10/2014
M DIAS BRANCOM DIAS BRANCO
De R$ X.001,00 a R$ X.000,00
São Luis - MA
Supervisionar as atividades de logística que incluem operações de depósito em armazém, inventário de estoques, distribuição, previsão, planejamento, sistemas e faturamento. Atendimento ao cliente e compras, orientar a equipe da área nas operações di ... mais

Encarregado de Expedição (1)08/10/2014
SODINESODINE
R$ X.000,00
Fortaleza - CE
Auditar e sugerir melhorias nos procedimentos padrões (POPs) de expedição. Garantir higiene, segurança e organização da área de Expedição. Promover reuniões periódicas com a equipe de Expedição. Ser responsável pelas máquinas e equipamentos da Exped ... mais

Coordenador de Transportes (1)08/10/2014
MRH
A Combinar
Maracanau - CE
Coordenar o processo de transporte dos produtos de forma que os mesmos cheguem até o cliente na quantidade e tempo certos, realizar a gestão da equipe e garantir a qualidade e eficiência dos processos. Experiência anterior na função, vivência com ER ... mais

Gerente de Logística (1)08/10/2014
Empresa Confidencial
A Combinar
Maracanau - CE
Liderar e buscar alinhamento da sua equipe (acompanhamento, feedback, delegação, resolução de conflitos, motivação, desenvolvimento profissional). Garantir a efetiva execução dos processos de recebimento de mercadorias, estocagem, inventário, fatura ... mais



Prepare-se para as oportunidades e boa sorte!!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Artigo: Centrais viram atacados

Centrais viram atacados
Por Fernando Salles - Via site SM
Centrais de negócios tornam-se atacados, montam centros de distribuição e passam a comprar com menor custo. por entregar num só local e emitir uma só nota fiscal, os fornecedores ganham eficiência e repassam isso às empresas
Cargas fechadas
Comprar da indústria grandes quantidades com um só CNPJ é um processo simples e que permite negociar bons preços para as centrais que se constituíram como empresas atacadistas. A iniciativa tem sido tratada como uma evolução natural das centrais sem fins lucrativos
Mais um caminhão chega lotado de mercadorias a um Centro de Distribuição de 2 mil m2 na cidade de São Vicente, litoral paulista, onde toda a carga será descarregada. A cena, hoje considerada comum, não ocorria até alguns anos atrás. Fechar uma carga completa da indústria não era simples para as 17 empresas, donas de 34 lojas, que compõem a central de negócios Rede Litoral, com associados na Baixada Santista e no Vale do Ribeira. O agrupamento em uma associação sem fins lucrativos, ainda na década de 90, fortaleceu as empresas, mas a virada veio mesmo há cerca de seis anos, com a decisão de transformar juridicamente a Rede Litoral em empresa atacadista. Com o CNPJ de atacado, que compra e vende produtos, veio um maior respeito por parte dos fabricantes. "O relacionamento com a indústria melhorou e hoje conseguimos bons preços", revela Omar Abdul Assaf, diretor financeiro da Rede Litoral. Em alguns casos, o preço de compra de determinados itens tornou-se 20% a 30% inferior ao praticado anteriormente, quando a distribuição dos produtos e a emissão de notas ocorriam empresa a empresa, com maior custo logístico e operacional para o fabricante. "Agora temos força para concorrer com Pão de Açúcar, Extra e Dia %", afirma o executivo. Os empresários de cada supermercado são sócios da empresa atacadista e dividem os custos da operação e da folha de pagamento dos 15 funcionários. Os bons preços negociados nas compras justificam o investimento.
Com a criação da nova figura jurídica e do Centro de Distribuição, a central também conquistou melhor nível de serviço das indústrias. Hoje, os associados contam com maior presença de promotores nas lojas e mais facilidade na troca de mercadorias.
"Juntos, os supermercados da Rede Litoral são uma vitrine para o consumidor de uma região importante, que recebe turistas de diversas partes do Brasil", afirma Assaf. "Se os fornecedores não venderem para esse grupo, sabem que poderão perder espaço para outras indústrias", afirma.
Os supermercados associados à Rede Litoral somaram em 2013 cerca de R$ 600 milhões em vendas, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Elevar as vendas em dois dígitos tem sido regra nos últimos anos.
No interior paulista, a Rede Forte é outro exemplo de central que começou como associação sem fins lucrativos e optou por constituir CNPJ de empresa atacadista, tendo os supermercadistas associados como sócios – são 5 empresas donas de 13 lojas, no interior paulista e em Minas Gerais. Também para ela, foi bem mais vantajoso receber tratamento de atacadista e não de simples central de pequenos supermercados. "Antes, as indústrias ficavam com o pé atrás. Hoje, negociam em melhores condições e oferecem atendimento bem mais interessante, recorda Ronaldo Alberto Francioli, gerente de compras da Rede Forte. Cerca de 70% dos pedidos para as 11 lojas de São Paulo são feitos de forma centralizada. Desses, quase 50% são entregues no CD para depois serem distribuídos para as lojas. Os pedidos chegam faturados para a empresa atacadista, que revende para os supermercados associados. A equipe da central conhece o volume de cada item que cada loja necessita, mas tem autonomia para adquirir cargas maiores toda vez que o preço de compra se apresentar altamente vantajoso. Em média, a central consegue descontos em torno de 10%, percentual superior ao obtido antigamente, quando se faturava para cada supermercado individualmente. No depósito de mil m2, trabalham, além do gerente de compras, dois compradores, quatro funcionários administrativos e dez profissionais de logística.
Positivo também tem sido o impacto no sortimento de produtos. Algumas lojas ampliaram seu mix entre 20% e 30%, incluindo os lançamentos, que agora chegam mais rápido. Tudo porque, na condição de atacado, a empresa passou a ser atendida por um maior número de indústrias e por bem menos distribuidores, o que se tornou vantajoso. Afinal, muitos distribuidores cobravam preços elevados, o que espremia as margens de cada associado ou mesmo inviabilizava as compras. A única desvantagem é o nível de serviço oferecido pela maioria dos fornecedores. Ao contrário da Rede Litoral, a Forte nem sempre consegue repositores ou outros serviços. "Curiosamente, muitos enxergam apenas o CNPJ do atacado, sem reparar nas necessidades de cada associado", diz Ronaldo Francioli. "Mas a empresa vem trabalhando para mudar isso", acrescenta. A boa notícia é que a incidência de ruptura tem caído, melhorando os resultados dos supermercadistas. Rede Forte e Rede Litoral concordam que constituir um atacado foi uma evolução natural das centrais para ganhar maior competitividade e enfrentar a concorrência de grandes empresas. Também reforçam que os objetivos primários continuam valendo. Os supermercadistas trocam informações e compartilham boas práticas, e essa também é uma maneira de se fortalecer no mercado.

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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

DATAS IMPORTANTES PARA PROFISSIONAIS DE LOGÍSTICA



Extraído do bloglogistica.com:

Quem lida com logística no dia a dia quase não tem tempo para mais nada, tamanha a complexidade de suas atividades diárias e o grau de atenção que elas exigem. O Blog Logística resolveu elencando algumas datas importantes para profissionais, estudantes ou pessoas que se interessam por logística.

Portanto, marque no calendário, coloque um lembrete no celular e nunca mais se esqueça das datas importantes do ano para quem faz da logística o seu ofício!
Janeiro:
30 – Dia do Portuário
Fevereiro:
27 – Dia do Agente Fiscal da Receita Federal
Abril:
10 – Dia da Engenharia
22 – Dia da Força Aérea Brasileira
30 – Dia do Ferroviário
Maio:13 – Dia da Estrada de Rodagem e do Automóvel
25 – Dia da Indústria
Junho:
06 – Dia da Logística
11 – Dia da Marinha
12 – Dia do Correio Aéreo Nacional
30 – Dia do Caminhoneiro
Julho:
25 – Dia do Motorista
27 – Dia do Motociclista
Setembro:
09 – Dia do Administrador
17 – Dia do Transportador
26 – Dia Marítimo Mundial
28 – Dia do Hidrógrafo

Outubro:
12 – Dia do Mar
23 – Dia da Aviação e do Aviador
Dezembro:
11 – Dia do Engenheiro
13 – Dia do Marinheiro
28 – Dia da Marinha Mercante

BLOGLOGÍSTICA

O Blog Logística é um espaço para falar sobre o mercado logístico brasileiro, notícias, opiniões de profissionais reconhecidos e muita informação.


Mais sobre estoques!!!

Estoque virtual

Por Alessandra Morita 
Você acha que a ruptura é o grande problema de sua empresa? Pois saiba que existe um outro ainda pior. Ele consome seu faturamento, mascara problemas sérios, contamina a equipe com práticas insensatas e tira a paciência da clientela.
De um total de R$ 9,6 bilhões perdidos pelo varejo com itens que deixam de ser vendidos, R$ 6,7 bilhões correspondem a prejuízos gerados por estoque virtual. Os dados são da Neogrid, empresa especializada em soluções para a gestão de abastecimento. Segundo seus estudos, o percentual de itens atingidos pelo problema alcança 18%. Numa loja com 25 mil SKUs, cerca de 4,5 mil aparecem no sistema, mas não estão presentes no estoque. O problema é mais grave do que a ruptura, cujo percentual apurado pela Neogrid é de 8% dos produtos.
“O problema é identificar o estoque virtual, já que resulta de quebras, furtos e ‘degustações’ indevidas. Se o supermercado não fizer um acompanhamento adequado, é provável que depare com o problema apenas no momento do inventário. Dependendo da categoria e do processo adotado, isso pode demorar cerca de três meses ou até mais.
"A recomendação é fazer o sistema de gestão produzir relatórios que deem alertas sobre os produtos que estão sem vendas há mais dias do que o seu giro médio", diz Claudia Fajuri, gerente comercial da Neogrid.
"A empresa deverá, então, procurar o produto, e, caso ele não esteja mesmo presente, entrar no software e zerar a quantidade", alerta. Esse acerto no sistema é muito importante. Segundo Claudia, quando o produto deixa de ser vendido, os programas que disparam o pedido de compra recalculam automaticamente a demanda, alterando o ponto de reposição. "Nesse caso, o sistema deixa de disparar um novo pedido porque o item ainda consta em estoque. Se o SKU, entretanto, é zerado no sistema, o pedido de compra é enviado ao fornecedor", diz. Conforme as vendas vão acontecendo, novos pontos de pedido vão sendo recalculados, conforme o giro, que tende a ser maior nos primeiros dias após o acerto, devido à demanda reprimida. Aos poucos, as vendas normalizam, fazendo com que o parâmetro de compras volte ao nível anterior à ocorrência do estoque virtual. A executiva da Neogrid ressalta que o combate ao estoque virtual gera resultados muito bons. Ela cita um projeto realizado em seis unidades de uma grande rede supermercadista, envolvendo dez indústrias. Durante 15 dias, os promotores receberam alertas de itens sem vendas, que superaram o período médio de giro. Na busca por cada um deles, os profissionais confirmaram 4.000 casos de estoque virtual, que foram corrigidos no sistema. Com isso, as lojas registraram alta média de 90% nas vendas dos itens atingidos.
Veja como o problema afeta sua empresa
Campeão em estoque virtual na América Latina, o Brasil perde por ano R$ 6,7 bi em receita


Com um trabalho semelhante, a rede Coop, 28 lojas, reduziu o estoque virtual de uma média de 15% em 2012 para 5% a 6% neste ano.


Principais causas
O estoque virtual tem várias origens.Analise todas em sua loja
» Inventários mal feitos
» Furtos
» Mercadorias “degustadas” pelo cliente sem pagar
» Produtos estragados/danificados
» Processo errado de leitura de código de barras no checkout*
» Uso de produtos da loja pela padaria, confeitaria, etc.
Quando a operadora passa o código de barras de um tipo de gelatina pelo leitor e digita a
quantidade manualmente, sendo que o consumidor está levando sabores diferentes. Isso pode causar
estoque virtual de algumas versões

Resistência atravanca mudanças
Com receio de prejudicar resultados, funcionários preferem deixar tudo como está
Ao receber de um fornecedor a proposta de um projeto de combate ao estoque virtual, o presidente de uma grande rede não acreditou nas dificuldades para corrigir o problema em suas lojas. Ele foi convidado, então, a ir pessoalmente a uma das filiais, onde já se sabia da existência de itens em estoque virtual e era preciso resolver o problema, para evitar mais perdas nas vendas.
O executivo da rede acompanhou o fornecedor e presenciou a conversa entre ele e o supervisor da área. Sem reconhecer o presidente da companhia, o funcionário se negou a zerar o item no software de gestão. A justificativa: ao fazer isso, o item entraria como quebra, o que prejudicaria o resultado da loja, colocando o faturamento abaixo da meta estabelecida pela matriz. A história é real e é narrada por Rodrigo Leão, diretor da Trade Force, empresa especializada na integração e processamento de informações via smartphone. No final, o presidente da rede chamou o diretor da loja, que assumiu a responsabilidade, dizendo que não alterar o sistema era uma orientação dele. A empresa então viu a necessidade de iniciar rapidamente um amplo programa de combate ao estoque virtual, com a conscientização das equipes de que a receita se torna muito maior com o controle do problema. "Isso foi importante e gerou bons resultados, porque a orientação partiu de cima, de quem comanda a organização", acrescenta Leão. Rever as metas também pode ajudar. Desde o ano passado, a Coop incluiu a queda de estoque virtual entre os indicadores que compõem o Programa de Participação nos Lucros e Resultados dos gerentes de loja. O PLR prevê ganho extra de até 1,5 salário, dependendo das metas alcançadas", conta Rogério Lopes, gerente de supply chain da empresa. "Para não sobrecarregar os profissionais, eliminamos dessa remuneração o indicador de perdas, pois esse problema já está bem encaminhado em nossas filiais", explica. A rede também realizou treinamentos voltados ao combate do estoque virtual com os gerentes e encarregados de loja. Afinal, a responsabilidade deve ser compartilhada.
“Diariamente, disponibilizamos a relação dos itens sem venda na intranet. Cabe a cada filial checar as presenças e justificar as ausências para a equipe de gestão de estoques, responsável por corrigir os erros no sistema”, diz Rogério Lopes, gerente de supply chain. “Essa área tem a opção de inserir pedidos manuais, o que ajuda a evitar distorções no ponto de disparo de novas compras, além de recompor os parâmetros de reposição rapidamente”, explica. A rede Princesa, 19 lojas, também melhorou seus indicadores, depois de ter constatado nos inventários que a ruptura, de 8% a 9%, subia para 20% a 30%. “Entendemos que era problema de estoque virtual e fomos às lojas conversar com os envolvidos em todo o processo”, conta Alexandre Gusmão, gestor de categorias. “Percebemos que a maior parte dos problemas estava no uso de produtos das lojas na rotisseria, padaria, confeitaria e até refeitório dos funcionários. O pessoal do preparo pegava os produtos nas prateleiras sem dar baixa no sistema”, explica Gusmão. Agora um profissional de cada unidade separa os ingredientes para a retaguarda, dando baixa no estoque da loja e inserindo os itens no estoque dos setores de preparo. A iniciativa, somada ao acompanhamento diário dos alertas de estoque virtual, ajudou a reduzir o problema. “O índice de ruptura, que subia para 20% por causa do estoque virtual, hoje não passa de 12%”, diz Gusmão.

Fonte: Site Supermercado Moderno

Artigo: Gestão de logística e tecnologia da informação

Processos de logística, tecnologia da informação T.I. e gestão

A gestão baseada em técnicas logísticas avançadas poderá colaborar decisivamente para que o crescimento competitivo, de um modo geral, obtenha o sucesso desejado e possa crescer de maneira equilibrada apresentando-se sempre competitiva, face aos novos desafios do mercado.
A logística atrai pela demonstração de utilização e contribuição que pode oferecer para futuro e a perspectiva de modernidade para levanta. Com as mudanças na economia e também com a globalização, as empresas devem tratar a Logística e o Supply-Chain numa correta gestão e administração para que seus esforços sejam recompensados com resultados expressivos onde a competitividade das empresas aponta que as empresas que despontarem e visualizarem as oportunidades em logística com o aprimoramento.
Boa visão focada em bons relacionamentos com os stakeholders envolvidos e com procedimentos bem estruturados, resultam em simples e eficazes no gerenciamento de todas essas atividades da cadeia com processos com qualidade, serviços eficientes e com a integração de todo o sistema com o apoio da TI, tornando-se vantagem competitiva e com uma logística integrada e voltada em redução de custos, buscamos condições ideais para melhoria dos processos, desenvolvimento, adaptação e aprimoramento onde vamos lapidando os processos para chegar a atingir a excelência em logística.
A tecnologia atualmente está à disposição da solução da logística e gestão empresarial sendo capaz de gerar soluções que satisfaçam qualquer necessidade de mercado.
A utilização da tecnologia da informação aplicada à logística de forma inteligente tem sido, e por tendência será, a solução encontrada das organizações para redução de custos, otimização de recursos, refletindo em eficiência em resposta as necessidades dos clientes, de forma a agregar valor. A Tecnologia da informação tem que ser enxergada como um ferramental integrador e viabilizando os negócios, dentre outras ferramentas já mencionadas.
Desta forma, o forte apelo por competitividade requer ainda mais o aprimoramento e inovação tecnológica, através do desenvolvimento de habilidades e na gestão de conhecimento sobre os fluxos sistêmicos. A tendência é que a partir de ferramentas tecnológicas, os sistemas produtivos e logísticos ganharão foco cada vez mais estratégico passando por uma maior interação aos negócios organizacionais e integração entre empresas, sendo possível o principio da de colaboração, em um contexto mais abrangente de "cadeias competitivas", mudando radicalmente as relações empresariais, com escopo diferenciador no mercado de forma conseqüente na busca pela competitividade.

Autor: Peri da Silva Santana, Mestre em Engenharia da Produção, Especialista/Pós-Graduado em Estratégia, Especialista em Gestão Estratégica. Docente/professor do ensino superior (UNINOVE-SP e do Centro Paula Souza, FATEC-ETEC). Cursou na FEA-USP a discuplina de QVT - Qualidade de Vida no Trabalho e na ECA-USP a disciplinas de Publicidade e na USP-Leste EACH, Processos Produtivos e Modelagem Têxtil. Professor das disciplinas de Gestão Empresarial, Administração, Estratégia, Marketing, Logística, Qualidade, Gestão de Pessoas, Comunicação Empresarial e Simulação de Negócios. Atuou em Empresas do segmento de automação bancária, comércio, hospitalar e saúde. Contatos no e-mail: prof.peri@yahoo.com.br