quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Flash Revista Exame!!!!
Logística da logística
Sete passos para começar
Por: Maria Luisa Mendes, da EXAMEUma grande dúvida do executivo que chega à conclusão de que está na hora de rever as operações logísticas de sua empresa é: por onde começar? Um estudo da consultoria Bain & Company que acaba de ser enviado a seus clientes propõe sete passos para enfrentar o problema:
1 Entenda o papel da logística na estratégia -- Sem saber exatamente como os processos logísticos agregam valor ao negócio, não é possível capturar os benefícios de reduções de custos nessa área.
2 Conheça a fundo os custos logísticos -- Poucas empresas sabem quais são seus custos logísticos totais. A maioria apenas mede as despesas com frete, o que corresponde em média a menos da metade dos custos de toda a cadeia logística.
3 Entenda as alternativas -- É preciso estudar a viabilidade da implantação de cada mudança (por exemplo, uma troca de sistema de transporte) para avaliar como isso afeta os custos totais e o relacionamento com os clientes.
4 Compare as opções internas com as terceirizadas -- Antes de entregar suas operações a um provedor de serviços logísticos, é preciso avaliar seus benefícios de forma integrada ao longo de toda a cadeia de suprimentos e compará-los com alternativas internas.
5 Estime benefícios, custos e investimentos e identifique os riscos da nova solução -- Mudanças logísticas significativas devem ser tratadas como qualquer outro projeto empresarial. É preciso desenvolver uma metodologia e definir os indicadores corretos que vão medir o novo desempenho.
6 Adapte a organização -- O responsável pela cadeia logística deve ter o mesmo status dos diretores comerciais e de produção, reportar-se diretamente ao principal executivo e ser envolvido nas decisões estratégicas.
7 Envolva a alta direção nas decisões logísticas -- Sem o comprometimento do principal executivo com as principais decisões é quase certo que mudanças realmente importantes não irão acontecer.
Fonte:http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0793/noticias/logistica-da-logistica-m0043193
Noticia:Cargill questiona licitação de terminal no Maranhão
Ao contrário de Bunge e Cosan, que abriram mão de suas ações contra o leilão do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), a trading americana Cargill ainda tenta, na Justiça Federal, em Brasília, anular a licitação conduzida pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).
Localizado no porto de Itaqui, em São Luis, o Tegram é considerado uma obra estratégica para o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Atualmente, cerca de 80% da produção de soja é exportada pelos distantes portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Quando estiver em pleno funcionamento, o Tegram poderá movimentar até 10 milhões de toneladas de grãos. Em sua primeira fase, com início previsto para o fim de 2013, a capacidade prevista é de até 5 milhões de toneladas.
O empreendimento, que demandará um investimento mínimo de R$ 322 milhões (R$ 262 milhões na 1ª fase), será dividido em quatro lotes, administrados por quatro empresas. A elas caberá construir a infraestrutura para a operação do terminal, incluindo quatro armazéns, com capacidade estática de 125 mil toneladas cada. As vencedoras poderão explorar o negócio por até 25 anos, renováveis por período semelhante.
Com uma oferta de R$ 62 milhões, a título de "oportunidade de negócio", a Novaagri Infraestrutura deu o maior lance e deve arrematar o 1º lote após a abertura dos envelopes de qualificação, prevista para a semana que vem. A abertura dos envelopes com as propostas comerciais para os três lotes remanescentes deve ocorrer em, no máximo, 30 dias, segundo a Emap.
Assim como Bunge e Cosan, a Cargill não participou do processo licitatório. A empresa, que já utiliza o Porto de Itaqui por meio do Terminal da Ponta da Madeira, pertencente à Vale, questiona a viabilidade financeira e a segurança jurídica do projeto, além de aspectos legais.
A Bunge também questionava a viabilidade financeira do projeto. "Uma vez que houve público interessado no processo licitatório, a empresa retirou seu questionamento", afirmou a empresa por meio de nota. A Cosan limitou-se a dizer que "a Rumo Logística [seu braço logístico] não impugna a licitação havida e não tem condições de comentar processos judiciais movidos por terceiros".
Segundo a Cargill, que se manifestou por meio de nota, os custos de implantação do empreendimento estão subestimados e podem ser até 65% mais altos do que os projetados no edital, o que inviabilizaria "as premissas de remuneração do investimento". Daniel Vinent, diretor de planejamento e desenvolvimento da Emap, admite que os valores subiram desde que os estudos técnicos foram realizados, há mais de um ano, mas vê exagero na projeção da trading. "Os custos previstos são referenciais e podem variar de acordo com a solução técnica escolhida. Além disso, as empresas vão atuar em consórcio, o que vai gerar uma grande economia de escala", afirma.
A Cargill alega, ainda, que as metas da chamada MMC (Mínima Movimentação Contratual) foram fixadas 33% acima do previsto pelas normas da Antaq, a agência que regula o setor, "aumentando desnecessariamente o risco por ocasião de flutuações naturais no cenário das commodities agrícolas". Vinent diz que os valores foram ajustados conforme exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), e levam em conta uma projeção intermediária de demanda.
A Cargill também acusa a Emap de cobrar antecipadamente por áreas do porto que só serão disponibilizadas para os operadores do terminal em sua segunda fase, prevista para começar sete anos após a implantação do Tegram. E que não há qualquer garantia legal de que o berço a ser disponibilizado para a segunda fase (uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento, cuja entrega está prevista para o ano que vem) será dedicado exclusivamente ao terminal graneleiro, o que colocaria em xeque a capacidade prevista de 10 milhões de toneladas.
De fato, o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto do Itaqui, aprovado na Antaq em 2010, prevê para o novo berço o movimento de cargas como contêineres e alumínio. Tampouco garante seu uso exclusivo para o Tegram. Vinent pondera que o documento está sendo revisto a fim de dar ao novo berço uma destinação específica, mas pondera que o PDZ "não tem o poder de determinar o uso dos berços ". "O braço 100 poderá ser usado por outras empresas apenas enquanto estiver ocioso", garante.
fonte: Valor Econômico/Ellen Brissac, presidente da Comissão Especial de Licitação do Tegram, afirma que a alegação de cobrança indevida pela infraestrutura da 2ª fase de operação é improcedente. "A licitação é para o projeto todo. Tão logo a capacidade do primeiro berço se esgote, os administradores do terminal poderão iniciar o investimento no novo berço. O prazo de sete anos é apenas uma estimativa".
Logística Integrando e Gerando Valor na nova MundoLogística
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
Artigo: TigerLog
Por Marco Antonio Oliveira Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
Problemas com a falta de espaço no seu armazém?
As medidas paliativas como o acondicionamento de materiais em corredores e plataformas ou a utilização de galpões em lona ou infláveis já não surtem mais efeito?
A estocagem externa em Operadores Logísticos, além de gerar custos adicionais, levou a um descontrole sobre o inventário e a uma maior complexidade operacional?
Sua empresa já estudando a viabilidade técnico-econômico-financeira de construir um novo Centro de Distribuição com recursos próprios ou através de investidores na modalidade built-to-suit? Ou resolveu partir definitivamente para a terceirização total das operações logísticas?
Bem, não importa a solução adotada. Em todas elas você terá o mesmo problema, mais cedo ou mais tarde, a FALTA DE ESPAÇO! Mesmo que você construa ou alugue instalações físicas além da sua necessidade atual, em breve, muito antes do que você imaginar, você enfrentará novamente o mesmo problema: a FALTA DE ESPAÇO!
Mas, qual a razão disso? Na quase totalidade dos casos, quanto mais espaço você criar, mais estoque você terá! Isso ocorre em função de um "afrouxamento" em todos os processos relacionados a vendas e marketing, produção, compras e PCP. Na prática, todos os departamentos envolvidos flexibilizarão suas decisões, premissas e variáveis-chave de decisão.
A área de produção, por exemplo, aproveitará para reavaliar os lotes mínimos de fabricação e a necessidade de setups em seus maquinários; o setor de Compras, por sua vez, utilizará a oportunidade para negociar volumes adicionais com seus Fornecedores e antecipar pedidos para aumentar seu poder negocial. Vendas, por fim, argumentará que com o espaço excedente poderá formar uma segura e robusta política de estoques para atender seus clientes prontamente.
Isso tudo, aliado à maior complexidade logística em função do aumento do número de itens comercializados, necessidade de controle por lotes, redução no tamanho dos pedidos, atuação em novos canais de distribuição e aumento da logística reversa, acarretará em uma verdadeira "bomba relógio" pronta para explodir a qualquer momento, nas mãos da área de logística.
Portanto, a solução não está na ampliação da capacidade de estocagem, mas sim na revisão de seu processo de planejamento de vendas e operações e no redimensionamento de sua política de estoques. Precisaremos trabalhar na eliminação dos erros e na redução das "folgas".
Mais radical, empresas asiáticas estão desmontando seus porta-páletes e partindo para um processo de "desverticalização" de seus armazéns, para justamente limitar essa "folga" existente. Desde então, estocam apenas de forma blocada, com empilhamento máximo de dois ou três páletes. De uma forma simples, operam em um sistema kanban: se tiver espaço produz, se não tiver, não produz, portanto, os erros nas previsões de vendas precisarão ser os menores possíveis.
Se você simplesmente atender elasticamente à crescente necessidade de espaço, apenas aumentará o tamanho do seu problema e postergará a explosão dessa "bomba relógio". Até lá, será "acusado" pelo aumento dos custos logísticos, pela inexistência de um plano diretor em logística e da falta de visão estratégica, etc.
Aí está a má notícia, não será tão fácil resolver esse problema. Você precisará ser extremamente hábil e diplomático para envolver a área Comercial e Marketing, Produção, Compras e PCP sem criar problemas e sem ser boicotado (ou até perder seu emprego).
Precisará supera obstáculos culturais, desmistificar verdades internas, transpor barreiras relacionadas a sistemas, rediscutir processos, questionar relações de poder.
Está pronto para essa longa e emocionante jornada? Boa sorte!
*Para Conteúdos Programáticos ou outras informações sobre treinamentos acessem nosso site: http://www.tigerlog.com.br ou pelo telefone (11) 2694-1391 com Vanessa
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
MetalShop leva robô para Fispal Tecnologia NE
MetalShop leva robô para Fispal Tecnologia NE
Versão regional da principal feira de processamento, embalagem e logística para o setor de alimentos e bebidas da América Latina acontece de 08 a 11 de novembro no Recife
A MetalShop vai participar da versão regional da principal feira de processamento, embalagem e logística para o setor de alimentos e bebidas da América Latina, a Fispal Tecnologia Nordeste. A feira espera receber cerca de seis mil visitantes qualificados no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda (PE), entre os dias 08 e 11 de novembro. Neste período, a indústria pernambucana líder na produção de sistemas de armazenagem (porta paletes) no Norte-Nordeste estima um volume de negócios da ordem de R$ 5 milhões.
"A Fispal é uma feira consolidada e de grande visibilidade a nível nacional, o que nos motivou a expor no evento", afirma o diretor comercial da MetalShop, Fernando Montenegro. Como se trata de uma feira direcionada para o setor tecnológico, a indústria levará como novidade o robô de paletização adquirido recentemente, fruto de uma parceria com a Robótika e a KUKA Roboter, para demonstrar a automação dos processos. Os produtos, que só foram mostrados até então na Região Sudeste, ficarão expostos em um stand de 100 m². "Vamos apresentar também a tecnologia para construções a seco da MetalFrame, novo braço da empresa, além do nosso carro-chefe, os porta-paletes", explica Fernando.
Instalada no Distrito Industrial Parqtel, no bairro do Curado, no Recife (PE), a MetalShop atua em todo o país, com escritórios no Pará, Amazonas, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo e em breve no Paraná e em Santa Catarina. Para atender à demanda por sistemas de exposição e armazenagem, industrializa estruturas metálicas porta paletes, drive in/drive through, gôndolas metálicas e estantes de aço. A MetalShop atende, atualmente, a cerca de 400 empresas em todo o Brasil do setor de atacadistas e distribuidores, entre elas Carrefour (Brasil), Prezunic (RJ), Rio Vermelho (GO), Grupo Carvalho (PI), Makro, Eletro Shopping, Natura, Honda, Kasinski e Unilever.
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"Divulgando a logística nas ondas da internet."
100 melhores padarias do Nordeste serão anunciadas hoje (09/11) na Fispal Food Service NE
Serão conhecidas hoje (09/11) as 100 melhores padarias do Nordeste
Anúncio será feito na Fispal Food Service Nordeste, no Centro de Convenções
As 100 melhores padarias nordestinas serão anunciadas hoje, a partir das 16h, durante a feira Fispal Food Service Nordeste, no dia 09 de novembro, às 16h, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda (PE). A ação inédita é realizada pela revista Panificação Brasileira, que elege anualmente as 100 melhores padarias do país com aval de distribuidores e fornecedores do setor, e conta com o apoio da BTS Informa, organizadora da feira.
De acordo com o diretor da revista Panificação Brasileira, Cleber Eduardo, a premiação é um reconhecimento ao crescimento da panificação e gastronomia no Nordeste, que já é a segunda região do País em número de padarias, concentrando 24% das 63 mil padarias do País segundo dados do Sebrae. "Todas as padarias e presidentes dos sindicatos com quem entramos em contato apontaram a iniciativa como válida e muito oportuna porque pela primeira vez o crescimento da panificação no Nordeste será premiado. Esse tipo de premiação é muito interessante porque não só contempla e reconhece o trabalho bem feito das padarias, mas também porque desperta um interesse maior: o reconhecimento do setor e a valorização dos profissionais", afirma.
Para chegar ao resultado das 100 melhores padarias nordestinas, a publicação realizou uma pesquisa ao longo de cinco meses que observou critérios como mix de produtos, atendimento, ambientação e higiene. Os estabelecimentos receberão certificado e troféu durante a solenidade.
"Foi feita uma pesquisa a nível Nordeste identificando as melhores padarias de todos os Estados. Realizamos um levantamento junto aos fornecedores, observando indicadores que apontaram as melhores padarias em vários quesitos. As principais foram estratificadas e integram o ranking das 100 mais relevantes padarias do Nordeste", explica Cleber Eduardo.
A premiação será realizada no estande da revista Panificação Brasileira na Fispal Food Service Nordeste. Além de apresentar novidades para o setor de panificação, a feira reúne empresas dos mais diversos segmentos ligados ao food service, como restaurantes, bares, hotéis, buffets, caterings, lanchonetes e pizzarias. A Fispal Food Service Nordeste acontece de 08 a 11 de novembro simultaneamente à Fispal Tecnologia Nordeste e à ABF Franchising Expo Nordeste.
Serviço:
Fispal Food Service Nordeste
Fispal Tecnologia Nordeste
ABF Franchising Expo Nordeste
Data: 8 a 11 de Novembro de 2011
Local: Centro de Convenções de Pernambuco – Recife - Brasil
Horário: Das 16 às 22 horas
Mais informações:
http://www.fispalfoodservicenordeste.com.br
http://www.fispaltecnologianordeste.com.br
http://www.abffranchisingexponordeste.com.br
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Acesse: http://logisticamenteantenado.blogspot.com
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Artigo: Embarcador, vale a pena ter frota própria?
Parece até um pouco fora de moda, mas muitas empresas têm questionado a viabilidade de ter ou não frota própria.
Na grande maioria das vezes a decisão de terceirizar ou não a frota é tomada com base nos "achismos" e como resposta a problemas recentemente vividos, envolvendo forte caráter emocional. Esse processo de tentativa e erro pode ser desastroso, e criar "traumas" ainda mais difíceis de serem superados dentro da empresa.
A decisão pela frota própria ou não deve levar em conta fatores qualitativos e quantitativos, portanto, deve ser resultado de um criterioso estudo de viabilidade técnico-econômico-financeiro.
Um dos pontos de partida para essa análise envolve aspectos estratégicos. Dispor de frota própria pode ser considerado uma competência essencial para a sua empresa?
Responda a essa importante questão considerando pelo menos três critérios:
1) com frota própria, poderei acessar a uma nova variedade de mercados, diferente do que é possível conseguir com parceiros especializados?
2) utilizando veículos próprios, criarei barreiras realmente consistentes em nível de serviço ou custos para dificultar a entrada de novos concorrentes diretos?
3) a frota própria contribuirá de forma decisiva para uma maior percepção de valor por parte dos meus Clientes?
As respostas às questões acima devem ser complementadas com uma análise qualitativa de prós e contras, considerando as duas hipóteses: frota própria x terceirização.
Vamos primeiro à frota própria, tratando de seus prós e contras.
A frota própria, sem bem administrada em seus recursos humanos e infra-estrutura, levará a um competitivo nível de serviço, expresso em maior pontualidade nas entregas, menores avarias, menores tempos de resposta e maior flexibilidade no atendimento aos Clientes. Com motoristas dedicados a rotas ou Clientes específicos, os resultados tendem a ser melhores, em função do relacionamento e do conhecimento das peculiaridades de cada operação.
Operar com frota própria permite um maior controle e visibilidade do processo de entrega. Contando com informação on line, real time, será possível minimizar a ocorrência de devoluções, re-entregas, entregas não realizadas, penalidades financeiras impostas por Clientes, multas diversas, etc.
Com frota própria, será possível acesso direto e irrestrito às informações que se originam dos clientes finais, permitindo a retro-alimentação de todo o sistema e a identificação de oportunidades para a melhoria contínua.
A gestão da frota própria garante também a manutenção da idade da frota e a sua conservação dentro dos parâmetros que a empresa julgar necessário.
Espera-se com a frota própria um menor turn-over e absenteísmo da equipe operacional. Isso ocorre em função de maiores vínculos criados entre empresa e funcionários e dos salários e benefícios pagos. Também com frota própria esperamos uma melhor qualificação técnica de motoristas e ajudantes, voltada para o negócio desenvolvido pela empresa.
A frota própria, por sua vez, exigirá a existência de uma "robusta" estrutura para a gestão de transportes em sua retaguarda, constituída de auxiliares, analistas, coordenadores e gerentes, envolvidos na contratação e retenção de pessoal operacional, na administração diária da rotina operacional e administrativa relacionada a transportes, na manutenção dos veículos, etc.
Também demandará uma grande quantidade de investimentos em ativos operacionais, infra-estrutura de apoio à operação, tecnologia e na capacitação da mão-de-obra. Além disso desviará parte da atenção de executivos da empresa para problemas não relacionados diretamente com seu core business.
Vamos agora à análise de prós e contras da terceirização logística.
Com um rigoroso processo seletivo e com um bom contrato estabelecido entre as partes, será possível obter todos os benefícios citados anteriormente na hipótese de frota própria.
A terceirização permitirá ainda à empresa concentrar todos os seus esforços em seu core business, normalmente voltado à produção e comercialização de produtos / serviços. Investir em frota própria poderá levar à perda no foco do negócio principal da empresa, além do direcionamento de recursos para atividades não essenciais da empresa, se assim julgar em sua análise estratégica.
Com a terceirização, será mais fácil para a empresa responder elasticamente à demanda por maior capacidade operacional, inclusive em períodos de forte sazonalidade de vendas, o que não poderá ser totalmente garantido na operação com frota própria, onde os recursos dos investidores poderão estar direcionados para a ampliação da capacidade produtiva, foco primário da empresa. Na operação com frota própria se tornará mais difícil (ou mais caro em função da capacidade instalada) o atendimento de "picos" operacionais.
Trabalhando com parceiros especializados, também será mais fácil ampliar o escopo geográfico e a atuação nos diferentes canais de distribuição existentes.
Feita uma análise estratégica e as considerações de cada uma das hipótese, por fim, será necessário realizar uma análise de viabilidade econômico-financeira, levando em conta os custos com a operação própria e a terceirização logística.
Para a obtenção de dados do mercado, recomendamos a realização de um estruturado processo de RFI - Request for Information e RFP - Request for Proposal envolvendo diversos potenciais transportadores do Brasil.
Para o cálculo do custo da operação própria será preciso buscar referências de custos junto a concessionárias de caminhões, sindicatos do setor de transportes, transportadoras, revistas especializadas, consultorias, etc.
Com todas essas informações reunidas, será possível tomar uma decisão amparada em critérios claros, realistas e objetivos, sem precisarmos partir para a tentativa e erro. Assim poderemos usufruir dos benefícios oriundos da adoção de uma correta estratégia operacional!
GANHADOR: Sorteio Livro
Dennis, nos envie o endereço de entrega através do e-mail robertmrqs@gmail.com para imediata postagem.
Parabéns, e excelente leitura !!!!