| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Vagas no Ceará!
Para os que estão em busca de recolocação no mercado, seguem algumas vagas anunciadas pela Catho para o Estado do Ceará.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Artigo: Centrais viram atacados
Centrais viram atacados
Por Fernando Salles - Via site SM
Centrais de negócios tornam-se atacados, montam centros de distribuição e passam a comprar com menor custo. por entregar num só local e emitir uma só nota fiscal, os fornecedores ganham eficiência e repassam isso às empresas

Cargas fechadas
Comprar da indústria grandes quantidades com um só CNPJ é um processo simples e que permite negociar bons preços para as centrais que se constituíram como empresas atacadistas. A iniciativa tem sido tratada como uma evolução natural das centrais sem fins lucrativos
Comprar da indústria grandes quantidades com um só CNPJ é um processo simples e que permite negociar bons preços para as centrais que se constituíram como empresas atacadistas. A iniciativa tem sido tratada como uma evolução natural das centrais sem fins lucrativos
Mais um caminhão chega lotado de mercadorias a um Centro de Distribuição de 2 mil m2 na cidade de São Vicente, litoral paulista, onde toda a carga será descarregada. A cena, hoje considerada comum, não ocorria até alguns anos atrás. Fechar uma carga completa da indústria não era simples para as 17 empresas, donas de 34 lojas, que compõem a central de negócios Rede Litoral, com associados na Baixada Santista e no Vale do Ribeira. O agrupamento em uma associação sem fins lucrativos, ainda na década de 90, fortaleceu as empresas, mas a virada veio mesmo há cerca de seis anos, com a decisão de transformar juridicamente a Rede Litoral em empresa atacadista. Com o CNPJ de atacado, que compra e vende produtos, veio um maior respeito por parte dos fabricantes. "O relacionamento com a indústria melhorou e hoje conseguimos bons preços", revela Omar Abdul Assaf, diretor financeiro da Rede Litoral. Em alguns casos, o preço de compra de determinados itens tornou-se 20% a 30% inferior ao praticado anteriormente, quando a distribuição dos produtos e a emissão de notas ocorriam empresa a empresa, com maior custo logístico e operacional para o fabricante. "Agora temos força para concorrer com Pão de Açúcar, Extra e Dia %", afirma o executivo. Os empresários de cada supermercado são sócios da empresa atacadista e dividem os custos da operação e da folha de pagamento dos 15 funcionários. Os bons preços negociados nas compras justificam o investimento.
Com a criação da nova figura jurídica e do Centro de Distribuição, a central também conquistou melhor nível de serviço das indústrias. Hoje, os associados contam com maior presença de promotores nas lojas e mais facilidade na troca de mercadorias.
"Juntos, os supermercados da Rede Litoral são uma vitrine para o consumidor de uma região importante, que recebe turistas de diversas partes do Brasil", afirma Assaf. "Se os fornecedores não venderem para esse grupo, sabem que poderão perder espaço para outras indústrias", afirma.
Os supermercados associados à Rede Litoral somaram em 2013 cerca de R$ 600 milhões em vendas, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Elevar as vendas em dois dígitos tem sido regra nos últimos anos.
No interior paulista, a Rede Forte é outro exemplo de central que começou como associação sem fins lucrativos e optou por constituir CNPJ de empresa atacadista, tendo os supermercadistas associados como sócios – são 5 empresas donas de 13 lojas, no interior paulista e em Minas Gerais. Também para ela, foi bem mais vantajoso receber tratamento de atacadista e não de simples central de pequenos supermercados. "Antes, as indústrias ficavam com o pé atrás. Hoje, negociam em melhores condições e oferecem atendimento bem mais interessante, recorda Ronaldo Alberto Francioli, gerente de compras da Rede Forte. Cerca de 70% dos pedidos para as 11 lojas de São Paulo são feitos de forma centralizada. Desses, quase 50% são entregues no CD para depois serem distribuídos para as lojas. Os pedidos chegam faturados para a empresa atacadista, que revende para os supermercados associados. A equipe da central conhece o volume de cada item que cada loja necessita, mas tem autonomia para adquirir cargas maiores toda vez que o preço de compra se apresentar altamente vantajoso. Em média, a central consegue descontos em torno de 10%, percentual superior ao obtido antigamente, quando se faturava para cada supermercado individualmente. No depósito de mil m2, trabalham, além do gerente de compras, dois compradores, quatro funcionários administrativos e dez profissionais de logística.
Positivo também tem sido o impacto no sortimento de produtos. Algumas lojas ampliaram seu mix entre 20% e 30%, incluindo os lançamentos, que agora chegam mais rápido. Tudo porque, na condição de atacado, a empresa passou a ser atendida por um maior número de indústrias e por bem menos distribuidores, o que se tornou vantajoso. Afinal, muitos distribuidores cobravam preços elevados, o que espremia as margens de cada associado ou mesmo inviabilizava as compras. A única desvantagem é o nível de serviço oferecido pela maioria dos fornecedores. Ao contrário da Rede Litoral, a Forte nem sempre consegue repositores ou outros serviços. "Curiosamente, muitos enxergam apenas o CNPJ do atacado, sem reparar nas necessidades de cada associado", diz Ronaldo Francioli. "Mas a empresa vem trabalhando para mudar isso", acrescenta. A boa notícia é que a incidência de ruptura tem caído, melhorando os resultados dos supermercadistas. Rede Forte e Rede Litoral concordam que constituir um atacado foi uma evolução natural das centrais para ganhar maior competitividade e enfrentar a concorrência de grandes empresas. Também reforçam que os objetivos primários continuam valendo. Os supermercadistas trocam informações e compartilham boas práticas, e essa também é uma maneira de se fortalecer no mercado.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014
DATAS IMPORTANTES PARA PROFISSIONAIS DE LOGÍSTICA
Extraído do bloglogistica.com:
Quem lida com logística no dia a dia quase não tem tempo para mais nada, tamanha a complexidade de suas atividades diárias e o grau de atenção que elas exigem. O Blog Logística resolveu elencando algumas datas importantes para profissionais, estudantes ou pessoas que se interessam por logística.
Portanto, marque no calendário, coloque um lembrete no celular e nunca mais se esqueça das datas importantes do ano para quem faz da logística o seu ofício!
Janeiro:
30 – Dia do Portuário
30 – Dia do Portuário
Fevereiro:
27 – Dia do Agente Fiscal da Receita Federal
27 – Dia do Agente Fiscal da Receita Federal
Abril:
10 – Dia da Engenharia
22 – Dia da Força Aérea Brasileira
30 – Dia do Ferroviário
10 – Dia da Engenharia
22 – Dia da Força Aérea Brasileira
30 – Dia do Ferroviário
Maio:13 – Dia da Estrada de Rodagem e do Automóvel
25 – Dia da Indústria
25 – Dia da Indústria
Junho:
06 – Dia da Logística
11 – Dia da Marinha
12 – Dia do Correio Aéreo Nacional
30 – Dia do Caminhoneiro
06 – Dia da Logística
11 – Dia da Marinha
12 – Dia do Correio Aéreo Nacional
30 – Dia do Caminhoneiro
Julho:
25 – Dia do Motorista
27 – Dia do Motociclista
25 – Dia do Motorista
27 – Dia do Motociclista
Setembro:
09 – Dia do Administrador
17 – Dia do Transportador
26 – Dia Marítimo Mundial
28 – Dia do Hidrógrafo
Outubro:12 – Dia do Mar
23 – Dia da Aviação e do Aviador
09 – Dia do Administrador
17 – Dia do Transportador
26 – Dia Marítimo Mundial
28 – Dia do Hidrógrafo
Outubro:12 – Dia do Mar
23 – Dia da Aviação e do Aviador
Dezembro:
11 – Dia do Engenheiro
13 – Dia do Marinheiro
28 – Dia da Marinha Mercante
11 – Dia do Engenheiro
13 – Dia do Marinheiro
28 – Dia da Marinha Mercante
BLOGLOGÍSTICA
O Blog Logística é um espaço para falar sobre o mercado logístico brasileiro, notícias, opiniões de profissionais reconhecidos e muita informação.
Mais sobre estoques!!!
Estoque virtual
Por Alessandra Morita
Você acha que a ruptura é o grande problema de sua empresa? Pois saiba que existe um outro ainda pior. Ele consome seu faturamento, mascara problemas sérios, contamina a equipe com práticas insensatas e tira a paciência da clientela.
De um total de R$ 9,6 bilhões perdidos pelo varejo com itens que deixam de ser vendidos, R$ 6,7 bilhões correspondem a prejuízos gerados por estoque virtual. Os dados são da Neogrid, empresa especializada em soluções para a gestão de abastecimento. Segundo seus estudos, o percentual de itens atingidos pelo problema alcança 18%. Numa loja com 25 mil SKUs, cerca de 4,5 mil aparecem no sistema, mas não estão presentes no estoque. O problema é mais grave do que a ruptura, cujo percentual apurado pela Neogrid é de 8% dos produtos.
“O problema é identificar o estoque virtual, já que resulta de quebras, furtos e ‘degustações’ indevidas. Se o supermercado não fizer um acompanhamento adequado, é provável que depare com o problema apenas no momento do inventário. Dependendo da categoria e do processo adotado, isso pode demorar cerca de três meses ou até mais.
"A recomendação é fazer o sistema de gestão produzir relatórios que deem alertas sobre os produtos que estão sem vendas há mais dias do que o seu giro médio", diz Claudia Fajuri, gerente comercial da Neogrid.
"A empresa deverá, então, procurar o produto, e, caso ele não esteja mesmo presente, entrar no software e zerar a quantidade", alerta. Esse acerto no sistema é muito importante. Segundo Claudia, quando o produto deixa de ser vendido, os programas que disparam o pedido de compra recalculam automaticamente a demanda, alterando o ponto de reposição. "Nesse caso, o sistema deixa de disparar um novo pedido porque o item ainda consta em estoque. Se o SKU, entretanto, é zerado no sistema, o pedido de compra é enviado ao fornecedor", diz. Conforme as vendas vão acontecendo, novos pontos de pedido vão sendo recalculados, conforme o giro, que tende a ser maior nos primeiros dias após o acerto, devido à demanda reprimida. Aos poucos, as vendas normalizam, fazendo com que o parâmetro de compras volte ao nível anterior à ocorrência do estoque virtual. A executiva da Neogrid ressalta que o combate ao estoque virtual gera resultados muito bons. Ela cita um projeto realizado em seis unidades de uma grande rede supermercadista, envolvendo dez indústrias. Durante 15 dias, os promotores receberam alertas de itens sem vendas, que superaram o período médio de giro. Na busca por cada um deles, os profissionais confirmaram 4.000 casos de estoque virtual, que foram corrigidos no sistema. Com isso, as lojas registraram alta média de 90% nas vendas dos itens atingidos.
Veja como o problema afeta sua empresa
Campeão em estoque virtual na América Latina, o Brasil perde por ano R$ 6,7 bi em receita
Campeão em estoque virtual na América Latina, o Brasil perde por ano R$ 6,7 bi em receita

Com um trabalho semelhante, a rede Coop, 28 lojas, reduziu o estoque virtual de uma média de 15% em 2012 para 5% a 6% neste ano.

Principais causasO estoque virtual tem várias origens.Analise todas em sua loja
» Inventários mal feitos
» Furtos
» Mercadorias “degustadas” pelo cliente sem pagar
» Produtos estragados/danificados
» Processo errado de leitura de código de barras no checkout*
» Uso de produtos da loja pela padaria, confeitaria, etc.
» Furtos
» Mercadorias “degustadas” pelo cliente sem pagar
» Produtos estragados/danificados
» Processo errado de leitura de código de barras no checkout*
» Uso de produtos da loja pela padaria, confeitaria, etc.
* Quando a operadora passa o código de barras de um tipo de gelatina pelo leitor e digita a
quantidade manualmente, sendo que o consumidor está levando sabores diferentes. Isso pode causar
estoque virtual de algumas versões
quantidade manualmente, sendo que o consumidor está levando sabores diferentes. Isso pode causar
estoque virtual de algumas versões
Resistência atravanca mudanças
Com receio de prejudicar resultados, funcionários preferem deixar tudo como está
Com receio de prejudicar resultados, funcionários preferem deixar tudo como está
Ao receber de um fornecedor a proposta de um projeto de combate ao estoque virtual, o presidente de uma grande rede não acreditou nas dificuldades para corrigir o problema em suas lojas. Ele foi convidado, então, a ir pessoalmente a uma das filiais, onde já se sabia da existência de itens em estoque virtual e era preciso resolver o problema, para evitar mais perdas nas vendas.
O executivo da rede acompanhou o fornecedor e presenciou a conversa entre ele e o supervisor da área. Sem reconhecer o presidente da companhia, o funcionário se negou a zerar o item no software de gestão. A justificativa: ao fazer isso, o item entraria como quebra, o que prejudicaria o resultado da loja, colocando o faturamento abaixo da meta estabelecida pela matriz. A história é real e é narrada por Rodrigo Leão, diretor da Trade Force, empresa especializada na integração e processamento de informações via smartphone. No final, o presidente da rede chamou o diretor da loja, que assumiu a responsabilidade, dizendo que não alterar o sistema era uma orientação dele. A empresa então viu a necessidade de iniciar rapidamente um amplo programa de combate ao estoque virtual, com a conscientização das equipes de que a receita se torna muito maior com o controle do problema. "Isso foi importante e gerou bons resultados, porque a orientação partiu de cima, de quem comanda a organização", acrescenta Leão. Rever as metas também pode ajudar. Desde o ano passado, a Coop incluiu a queda de estoque virtual entre os indicadores que compõem o Programa de Participação nos Lucros e Resultados dos gerentes de loja. O PLR prevê ganho extra de até 1,5 salário, dependendo das metas alcançadas", conta Rogério Lopes, gerente de supply chain da empresa. "Para não sobrecarregar os profissionais, eliminamos dessa remuneração o indicador de perdas, pois esse problema já está bem encaminhado em nossas filiais", explica. A rede também realizou treinamentos voltados ao combate do estoque virtual com os gerentes e encarregados de loja. Afinal, a responsabilidade deve ser compartilhada.
“Diariamente, disponibilizamos a relação dos itens sem venda na intranet. Cabe a cada filial checar as presenças e justificar as ausências para a equipe de gestão de estoques, responsável por corrigir os erros no sistema”, diz Rogério Lopes, gerente de supply chain. “Essa área tem a opção de inserir pedidos manuais, o que ajuda a evitar distorções no ponto de disparo de novas compras, além de recompor os parâmetros de reposição rapidamente”, explica. A rede Princesa, 19 lojas, também melhorou seus indicadores, depois de ter constatado nos inventários que a ruptura, de 8% a 9%, subia para 20% a 30%. “Entendemos que era problema de estoque virtual e fomos às lojas conversar com os envolvidos em todo o processo”, conta Alexandre Gusmão, gestor de categorias. “Percebemos que a maior parte dos problemas estava no uso de produtos das lojas na rotisseria, padaria, confeitaria e até refeitório dos funcionários. O pessoal do preparo pegava os produtos nas prateleiras sem dar baixa no sistema”, explica Gusmão. Agora um profissional de cada unidade separa os ingredientes para a retaguarda, dando baixa no estoque da loja e inserindo os itens no estoque dos setores de preparo. A iniciativa, somada ao acompanhamento diário dos alertas de estoque virtual, ajudou a reduzir o problema. “O índice de ruptura, que subia para 20% por causa do estoque virtual, hoje não passa de 12%”, diz Gusmão.
Fonte: Site Supermercado Moderno
Artigo: Gestão de logística e tecnologia da informação
Processos de logística, tecnologia da
informação T.I. e gestão
A gestão baseada em técnicas logísticas avançadas poderá colaborar decisivamente para que o crescimento competitivo, de um modo geral, obtenha o sucesso desejado e possa crescer de maneira equilibrada apresentando-se sempre competitiva, face aos novos desafios do mercado.
A logística atrai pela demonstração de utilização e contribuição que pode oferecer para futuro e a perspectiva de modernidade para levanta. Com as mudanças na economia e também com a globalização, as empresas devem tratar a Logística e o Supply-Chain numa correta gestão e administração para que seus esforços sejam recompensados com resultados expressivos onde a competitividade das empresas aponta que as empresas que despontarem e visualizarem as oportunidades em logística com o aprimoramento.
Boa visão focada em bons relacionamentos com os stakeholders envolvidos e com procedimentos bem estruturados, resultam em simples e eficazes no gerenciamento de todas essas atividades da cadeia com processos com qualidade, serviços eficientes e com a integração de todo o sistema com o apoio da TI, tornando-se vantagem competitiva e com uma logística integrada e voltada em redução de custos, buscamos condições ideais para melhoria dos processos, desenvolvimento, adaptação e aprimoramento onde vamos lapidando os processos para chegar a atingir a excelência em logística.
A tecnologia atualmente está à disposição da solução da logística e gestão empresarial sendo capaz de gerar soluções que satisfaçam qualquer necessidade de mercado.
A utilização da tecnologia da informação aplicada à logística de forma inteligente tem sido, e por tendência será, a solução encontrada das organizações para redução de custos, otimização de recursos, refletindo em eficiência em resposta as necessidades dos clientes, de forma a agregar valor. A Tecnologia da informação tem que ser enxergada como um ferramental integrador e viabilizando os negócios, dentre outras ferramentas já mencionadas.
A utilização da tecnologia da informação aplicada à logística de forma inteligente tem sido, e por tendência será, a solução encontrada das organizações para redução de custos, otimização de recursos, refletindo em eficiência em resposta as necessidades dos clientes, de forma a agregar valor. A Tecnologia da informação tem que ser enxergada como um ferramental integrador e viabilizando os negócios, dentre outras ferramentas já mencionadas.
Desta forma, o forte apelo por competitividade requer ainda mais o aprimoramento e inovação tecnológica, através do desenvolvimento de habilidades e na gestão de conhecimento sobre os fluxos sistêmicos. A tendência é que a partir de ferramentas tecnológicas, os sistemas produtivos e logísticos ganharão foco cada vez mais estratégico passando por uma maior interação aos negócios organizacionais e integração entre empresas, sendo possível o principio da de colaboração, em um contexto mais abrangente de "cadeias competitivas", mudando radicalmente as relações empresariais, com escopo diferenciador no mercado de forma conseqüente na busca pela competitividade.
Autor: Peri da Silva Santana, Mestre em Engenharia da Produção, Especialista/Pós-Graduado em Estratégia, Especialista em Gestão Estratégica. Docente/professor do ensino superior (UNINOVE-SP e do Centro Paula Souza, FATEC-ETEC). Cursou na FEA-USP a discuplina de QVT - Qualidade de Vida no Trabalho e na ECA-USP a disciplinas de Publicidade e na USP-Leste EACH, Processos Produtivos e Modelagem Têxtil. Professor das disciplinas de Gestão Empresarial, Administração, Estratégia, Marketing, Logística, Qualidade, Gestão de Pessoas, Comunicação Empresarial e Simulação de Negócios. Atuou em Empresas do segmento de automação bancária, comércio, hospitalar e saúde. Contatos no e-mail: prof.peri@yahoo.com.br
Artigo: Carreira Logística
Formação em logística
O setor de Logística, como outros,
sofrem com o déficit educacional dos profissional do setor. Falta de políticas
públicas em Educação profissional, colabora com a falta de mão de obra
qualificada. A demora para perceber o risco em não investir no capital humano
da empresa, colabora para a concorrência ganhar cada vez mais espaço.
O cenário mundial globalizado apresenta um maciço e galopante mercado em constante competição, as empresas vivem à busca de novos mercados, além da preocupação em manter os já conquistados.
O avanço da tecnologia foi um dos fatores primordiais para este crescimento, no de Logística tem possibilitado o surgimento de novos concorrentes em tempo recorde, como também o das organizações existentes o aprimoramento de seus produtos e serviços, ou a busca por novos nichos e oportunidades.
Dentro desta ‘guerrilha’ mercantil, o setor de logística tem ganho espaço a passos largos. O setor ganha ‘novas’ forças, se recicla, cresce, mas também surgem ou aumentam os problemas. Por isto que os profissionais do setor, especialmente, os executivos e proprietários precisam se atualizar e readequar suas estratégias.
No caso de logística, o setor tem crescido cerca de 20%, em 2007, e isto tem trazido um aquecimento na economia, que consequentemente tem permitido às empresas galgarem cada vez mais, outros espaços no mercado consumidor.
Entretanto, nos anos seguintes o setor de Logística tem amargado quedas ou baixo crescimento, apesar da crescente necessidade, especialmente, impulsionada pelo E-commerce e Agronegócios.
Internamente, para que o setor continue a crescer e a acompanhar este crescimento no país, como também no mundo, precisará rever paradigmas e se reestruturar.
Muitas empresas têm feito isto, e especialistas, estudiosos têm apontado uma necessidade de transformar o setor e a cultura pertinente a este setor de logística, não mais em um setor de apoio e sim estratégico.
O setor de Logística sempre foi visto como um setor de apoio, poucos saberão dizer o que realmente significa a palavra logística, no máximo esbarrarão no estereótipo que é somente um setor de carga e descarga, ou seja, transporte.
Esta visão percorre não só as ruas, mas ganha espaço nas empresas e indústrias.
Isto tem mudado consideravelmente, e em consequência desta mudança e crescimento, o setor tem demitido, e procurado contratar profissionais mais qualificados.
Isto tem mudado consideravelmente, e em consequência desta mudança e crescimento, o setor tem demitido, e procurado contratar profissionais mais qualificados.
Mas, bastou o Brasil aquecer e crescer um pouco, e passar a depender de um volume maior de profissionais qualificados, a falta de investimento no setor educacional marca presença dentro das Organizações e empresas contratantes, tendo em vista o déficit educacional do país.
É óbvio que um profissional por melhor e mais experiente que seja em sua atuação diária, estará em desvantagem em relação ao que tem oportunidade de formação superior, formação específica voltada à competência técnica aplicada dentro do ambiente de tomada de decisões da organização, porque seu conhecimento e atuação passam a compor a estratégia do negócio.
Além do que, o avanço tecnológico possibilita, e mais propriamente, exige, das empresas cada vez mais a condição de reformularem seus equipamentos tecnológicos. Por conseguinte, exigirá profissionais preparados a manusear os novos equipamentos.
Estas rápidas constatações já denotam algumas situações críticas dentro de algumas empresas. Quem é atuante no setor, vivencia todas estas situações no papel gerencial, como tomador do serviço, ou como prestador do serviço logístico.
Gestão de pessoas e Logística
Segundo a Associação Brasileira de Logística, a profissão de Logística “é pouco madura no Brasil”, um dos motivos apontado é o fato dos profissionais da área terem desenvolvido sua carreira na prática, ou seja, a partir de experiências oriundas do próprio ambiente de trabalho, sem uma complementação nos estudos. A grande maioria tem no máximo o segundo grau.
Além disso, o setor tem passado por reformulações, sempre buscando aperfeiçoamento e melhorias. Porém esta prática leva a empresa buscar profissionais mais qualificados, por envolver técnicas de difícil implementação como: gestão integrada da cadeia de suprimentos, gestão por processos, times multifuncionais, e outras.
O setor tem passado por reformulações conceituais, que provocam este tipo de mudanças, ocasionando uma maior complexidade na função, que justifica a busca do setor por profissionais mais qualificados.
Mas, a falta de profissionais qualificados tem acarretado problemas ao setor, podendo ‘engessar’ seu crescimento por fatores como este, ou seja, a baixa qualificação de profissionais.
No entanto, outros problemas contribuem, ocasionando barreiras intransponíveis a curto e médio prazo, neste caso, segundo o coordenador do Comitê de Gestão de Pessoas da ASLOG,
[...] a complexidade tributária e a deficiência de infra-estrutura que, juntas, limitam a produtividade de estradas, portos e ferrovias; o custo logístico nacional é estimado em 12,6% o PIB, maior que o nível de 8,2% dos Estados Unidos1, ou seja, o profissional convive com dificuldades que inibem a otimização operacional das empresas e do país. (PURVES, Fernando , 2007)
Baixa qualificação pode prejudicar o crescimento do setor de Logística
O setor de Logística tem acompanhado os avanços tecnológicos, e muitas empresas tem apostado no setor, e com isto investem seus recursos financeiros, na aquisição de melhores equipamentos, softwares, e demais ferramentas que contribuam para uma maior e melhor qualidade, e gestão.
A ASLOG vem apoiando comitês técnicos, com a intenção de diagnosticar e difundir as melhores práticas em logística.
No entanto, o problema referente à qualificação profissional, pode levar tudo por terra. Segundo a associação o problema da baixa qualificação dos profissionais e a baixa demanda de profissionais no mercado de trabalho, é mais complexo do que se imagina, pois a raiz do problema esbarra na cultura vigente.
As empresas têm investido em recursos materiais e nas mais modernas técnicas de aperfeiçoamento e qualidade, mas precisará contar com profissionais que acompanhem esta evolução; mas como se investiram em seus próprios profissionais, terão de buscar fora da empresa.
Os próprios profissionais que atuam, só se dão conta da problemática quando estão à beira de uma demissão. Isto porque a empresa investe nos recursos materiais, mas ainda não reconhecem suficientemente o capital humano para investir.
Além de acarretar em demissões, também traz a constatação de que a demanda por profissionais qualificados é baixa.
As empresas precisam despertar para a questão, antes que a situação se agrave. E para tanto, a solução a médio prazo está atrelada à necessidade de mudanças de paradigmas, mudanças conceituais, de atitude empresarial e na sociedade.
Quando o setor demora a diagnosticar o problema, e especialmente quando a solução depende de mudanças culturais, as atitudes necessárias percorrem caminhos mais longos e consequentemente mais onerosos, a longo prazo. Esta situação não é nova, vários setores desde a Era Industrial, têm passado por este tipo de reformulação, e em uma crise a solução é muito mais avassaladora. Prevenção deveria ser a palavra de ordem.
Ontem o que se podia fazer com o que se sabia, não é mais suficiente dentro de um mercado tão competitivo, e que tem crescido e se modificado, significativamente, ano a ano. Assim, as empresas que estão investindo em seu capital humano, ao somarem forças com investimentos aplicados em recursos materiais, sairão à frente no mercado, e a estas, a concorrência será menos acirrada, e com maior garantia de sobreviver.
Deste prisma visivelmente a necessidade de mudança de atitude é uma questão de sobrevivência no mercado, talvez não hoje, mas está às portas de algumas empresas.
Discussão
A era dos negócios mostra que não é só o setor de logística que é frágil, grande parte do mercado ainda não absorveu a cultura de produção de serviços avançados, como concebeu para processos produtivos, como fonte de geração de lucros.
A era dos negócios mostra que não é só o setor de logística que é frágil, grande parte do mercado ainda não absorveu a cultura de produção de serviços avançados, como concebeu para processos produtivos, como fonte de geração de lucros.
As empresas terceirizam muitas as atividades e tarefas que envolvem o processo de aquisição das matérias primas, equipamentos etc, bem como o processo de venda e entrega do cliente. Inclusive, há recomendações por alguns especialistas de que as empresas se preocupem unicamente em fechar negócios, e a partir daí, todo o restante das operações devem ser terceirizadas: preparo de documentação, inserção dos dados nos sistemas integrados de gestão para alimentar PCP, Financeiro, Produção, Marketing, Vendas, Planejamento etc, incluindo os pagamentos. Entretanto, terceirizar não é uma “receita de bolo” que dá certo para todos, empresas como a GVT tem demonstrado melhores resultados depois que voltou atrás diminuiu os terceirizados, e têm investido em seus colaboradores.
Quanto ao valor, a terceirização pode agregar valor se contar com recursos e um nível de serviço superior ao que a empresa vinha realizando. De forma a liberar a empresa contratante suficientemente para dedicar-se ao core business, e esta passe a receber do PSL, serviços e suporte melhores e mais eficazes, que os que tinham anteriormente, perante um de operação mais competitivo, e se a própria operação lhe oferecer mais competitividade.
Por exemplo, a empresa que consegue um parceiro mais preparado e ágil, pode ter estoques reduzidos, empregar menos capital de giro em estoque, e ter a segurança de assumir sua venda com prazos melhores que a concorrência, porque seu processo logístico de abastecimento, produção e entrega garante o compromisso. O que lhe proporciona vantagem competitiva em relação aos concorrentes.
Este processo pode ser melhorado no mercado e gerar mais oportunidades de negócios na área de serviços, justamente porque ainda são poucos os que perceberam esta oportuna “lacuna”.
Quanto ao gerenciamento de pessoas, - que além do desenvolvimento e capacitação continuada -, é preciso o estabelecimento de objetivos e metas aos profissionais tanto no nível operacional, técnico como no gerencial; bem como o monitoramento do cumprimento das metas, pois isso assegura o nível de serviço prestado e o desenvolvimento das pessoas.
Há empresas que têm adotado algumas ações com intuito de incentivar seus colaboradores (trabalhadores), pequenas remunerações variáveis mensais relativa ao cumprimento do prazo estipulado em contrato que uma carga deveria ter, desde sua data prevista para chegada, tipo de ocorrências etc. Caso chegue dentro do prazo estipulado o cliente pagaria uma importância simbólica a mais por processo, se atrasasse, tinha o desconto do mesmo por valor, por processo, onde ocorreu o atraso.
Toda vez que o prazo é cumprido, o técnico que acompanhava o processo recebe um percentual simbólico a título de gratificação por produtividade, que, ao final do mês esse valor se torna bem atrativo e aumenta seu interesse no cumprimento da meta.
Considerações
O Brasil aqueceu e cresceu significativamente, e similarmente à época das grandes enchentes ‘transbordaram’ problemas. A problemática no que concerne à Educação no Brasil afeta a todos nas mais variadas formas.
O Brasil aqueceu e cresceu significativamente, e similarmente à época das grandes enchentes ‘transbordaram’ problemas. A problemática no que concerne à Educação no Brasil afeta a todos nas mais variadas formas.
A falta ou baixa de alguns cursos deixam de preparar o cidadão para determinada área do mercado que precisa de profissionais, e isso é só a ponta do iceberg.
Da mesma forma não se deve investir somente nos recursos materiais e tecnológicos, se não houver, também, investimentos no capital humano. As empresas que mais se destacam no mercado, na sua maioria, são as que investem no seu pessoal, são as que têm por filosofia seus funcionários e colaboradores como ativo da empresa, e que, portanto devem e merecem atenção adequada e justa, de forma a se esperar o retorno devido.
É fato que o avanço tecnológico coloca as empresas numa berlinda, já que da mesma forma que as grandes corporações têm acesso os pequenos que consigam investimentos suficientes, também terão, e assim ‘nasce’ ou reforça a concorrência.
Se a empresa não investe em seu pessoal, ou pelo menos o estimula e orienta a procurar meios para se qualificar, evidentemente precisará procurar mão de obra externa quando precisar, ou seja, quando puder investir e trazer a modernidade ou aperfeiçoamento à sua empresa.
A dificuldade das organizações comerciais menores, pode ser uma barreira para não se investir em aperfeiçoamento de sua mão de obra, porém existem associações de classe, Ongs, Organizações sem fins lucrativos, e o próprio governo, ou empresas prestadoras dele, além das cooperativas que têm ofertado suporte neste sentido.
Outro ponto importante, se uma empresa está com dificuldades de encontrar pessoal qualificado, significa que o seu concorrente também pode também estar, nesta hora a associação pode ser o meio facilitador para unir as forças das empresas em prol delas mesmas. Por exemplo, as entidades como o SESC, SENAI, SENAC, FIESP (e demais ‘S’, como são conhecidas em seu meio); estas tem também o papel de ajudar o trabalhador na sua formação, sendo, portanto uma alternativa para estes fins, se não tiverem recursos materiais ou humanos em sua totalidade, podem dispor de salas, equipamentos, gestão administrativa quanto à administração das aulas e outros.
Outra forma de viabilizar soluções mais profundas e definitivamente mais amplas – apesar de a longo prazo -, é um apelo às políticas públicas educacionais que devem se estender às entidades de classe, sindicatos, associações, federações etc; e que estas, encontrem ou criem, um meio de comunicação mais eficiente e eficaz entre as universidades e escolas profissionalizantes, e as organizações comerciais.
Na Logística, a situação tem um agravo, provém de ambiente operacional, onde normalmente há carência de investimento educacional, tanto por parte da empresa como do governo, já que por anos, muitos estados brasileiros tiverem uma queda muito grande em investimentos no setor educacional profissionalizante. E talvez por este ou outros motivos – que até merecem outro artigo -, os trabalhadores que provém de ambiente operacional, boa parte, não tem a cultura de vislumbrarem chegar às cadeiras universitárias, e ao assumirem determinada posição na empresa, ‘estacionam’.
Possivelmente esta situação não seja confortável a eles, pelo contrário, com certeza a maioria são cidadãos que pelos mais diversos motivos – especialmente financeiro -, tiveram de desistir de seus ‘sonhos profissionais’, e, portanto, para se despertar novamente precisam de estímulo, apoio, incentivo até mesmo financeiro (bolsas).
Retomando, vale uma reflexão, um dos pontos que precisa ser observado é o quanto o setor conseguiu crescer mesmo com estas deficiências – referente à baixa porcentagem de profissionais graduados no setor de logística -, se o setor receber profissionais melhor preparados ou capacitar melhor os seus trabalhadores, dá para imaginar o que significará para o setor? A que patamar pode chegar as empresas do setor e o quanto o Brasil ganharia com estas melhorias?
World Class Logistics Model possibilita o monitoramento da performance logística das companhias sob quatro competências: (a) Posicionamento, (b) Integração, (c) Agilidade e (d) Mensuração, um pensamento ideal para as empresas refletirem em dar o próximo passo a Classe Mundial.
Autor: LOPES, Sandra A. Bacharel em Administração de Empresas, Lato Sensu em Administração e Marketing, Qualificação Acelerada em Metodologia da Pesquisa Científica. Redatora e tutora virtual Especialista em ABNT (acadêmico)
Extraído do site Administradores.com
Assinar:
Postagens (Atom)