Senador
Secretário Adjunto da Fazenda do Estado do Ceará
Dia: 10 de Abril de 2015 (sexta-feira)
Hora: 20h | Traje: Esporte Fino
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A "revolução" logística
A sua empresa conta com competências logísticas diferenciadas para enfrentar os desafios futuros?
O que precisa ser feito hoje para enfrentar o amanhã?
Marco Antonio Oliveira Neves | |
Introdução
Olhe adiante. O que projeta para o futuro do mercado, no qual a sua empresa atua? Não precisa enxergar muito longe. Pense no cenário daqui a cinco anos. Acredita que a situação melhorará ou piorará? Crê em um ambiente de negócios mais favorável para a sua empresa? Não, provavelmente não. Não se trata de uma questão de pessimismo ou otimismo, mas de uma constatação óbvia: não está fácil e cada vez será mais difícil.
Empresas outrora dominantes em seus mercados agora se deparam com novos concorrentes, regionais e até globais, cada qual com suas vantagens competitivas. Uns exploram a questão da qualidade de seus produtos, outros enfatizam a sua agressividade nos preços. Algumas empresas investem continuamente em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, pois querem ser reconhecidas pela sua capacidade inovativa, outras apenas copiam e fazem isso muito bem.
Porém, na questão logística, o que precisa e pode ser feito para que ela (a logística) se torne um verdadeiro diferencial competitivo? No que focar? Quais frentes deverão ser priorizadas e o que terá de ser feito em cada frente? Vivemos um momento crucial na área logística. Atualmente, somos desafiados a superar diferentes obstáculos, como o aumento indiscriminado de itens comercializados, a variedade de canais de distribuição, a diminuição dos pedidos dos clientes, o aumento do roubo de cargas, as complexidades operacional, contábil e fiscal, decorrentes da logística reversa, entre outros.
Diante disso, o que fazer? Terceirizar ou investir no reforço de suas próprias competências? Automatizar ou ampliar a utilização da mão de obra? Expandir ou limitar as áreas de atendimento? Centralizar ou descentralizar os estoques? Integrar dados ou não? Ampliar a atuação na cadeia de abastecimento ou restringir-se ao ambiente interno? Priorizar custo ou nível de serviço? Perguntas não faltam. Na maioria dos casos, sabemos aonde queremos chegar, mas, às vezes, temos dúvidas (ou receio) de como fazer isso. Esse é o propósito desse artigo, definir para onde ir e como fazer para chegar até lá. Espero poder ajudá-lo.
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| Este artigo foi publicado na Revista MundoLogística atual |
Apesar das incertezas quanto à economia neste ano, a J. Macêdo tem como plano aumentar seus investimentos durante 2015. Luiz Henrique Lissoni, presidente do grupo, que produz a farinha Dona Benta e o macarrão Petybon, disse que a meta é elevar o orçamento para conseguir ganhar em eficiência operacional durante o período. "Não estamos gerando capacidade adicional no mercado, o que queremos fazer é substituir linhas, equipamentos, conseguir produzir a custos mais baixos", afirmou o executivo chefe.
Antônio Carlos Zanella, diretor financeiro da companhia, acrescentou que a economia ao longo do ano vai ser um termômetro para saber se a alocação de recursos será freada ou acelerada. "Estamos de olho para aumentar ou diminuir o ritmo, de acordo com nosso planejamento de três anos", disse Zanella. Em 2014, a empresa investiu R$ 114,6 milhões, o que significou aumento de 51,4% perante o ano anterior.
O foco dos recursos foi e continuará sendo em moinhos de trigos e fábricas de massas, misturas e biscoitos, informou a companhia cearense. No ano passado, o grupo já conseguiu controlar seus gastos e viu o lucro líquido saltar 55,6%, para R$ 79,5 milhões.
A receita líquida aumentou em 11,4%, para R$ 1,51 bilhão, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 45,9%, totalizando R$ 147,3 milhões.
O fim da parceria com a Bunge na distribuição de farinha comercial deu fôlego ao resultado e com os volumes de panificação sendo integralmente contabilizados pelo grupo, o faturamento da área de farinhas e farelo cresceu 21,9%, para R$ 876,4 milhões.
Mas durante este ano, a companhia vê com cautela a evolução dos custos. Isso porque a desvalorização do real frente às moedas internacionais pode encarecer as compras do trigo no exterior. A matéria prima é a principal da operação da J. Macêdo e as importações respondem por boa parte do volume adquirido. Mesmo assim, o objetivo é conseguir elevar as margens em 2015, não por meio de cortes drásticos, e sim com o investimento em eficiência. "O que botamos em prática é austeridade, ter gastos bem feitos e bem definidos. É uma política muito mais racional", afirmou Lissoni.
Segundo o executivo chefe da companhia, a busca é por melhorias fabris, de logística e administrativas. "Mas temos vivido meses de incerteza, estamos agindo com muita cautela para implementar o planejamento no tempo certo", completou.
Sobre o potencial racionamento de água ou de energia, Lissoni disse que desde o ano passado um consumo mais racional passou a ser adotado pela companhia, com utilização da eletricidade em horários mais baratos e uso mais eficiente da água. "Não há ninguém tranquilo hoje [quanto a possibilidade de racionamento], mas estamos preparados para cenários mais restritos", afirmou.
Fonte: Valor Econômico