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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Artigo ABRALOG

VISÃO DOS EMBARCADORES DE CARGA SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE SEUS PRODUTOS

A Abralog divulgou pesquisa nacional inédita elaborada por dois de seus associados, GKO Frete e RC Solis, abordando a visão dos embarcadores sobre o transporte e distribuição de carga no País. A pesquisa durou cerca de três meses e contou com a colaboracão da entidade. VEJA A PESQUISA.

Segundo Ricardo Gorodovits (foto), diretor Comercial da GKO Frete, o levantamento foi feito com importante segmentos econômicos do Brasil: alimento e bebida, farmacêutico, cosmético e beleza, químico, eleto-eletronico, linha branca, telecom, calçados, confecção e tecidos, utlidades domésticas, automotivo e auto-peças, higiene e limpeza, varejo e e-commerce.

Celso Queiroz (foto), sócio-diretor da RC Soliz, diz que as empresas pesquisadas representam universo de R$ 170 bilhões de faturamento, 8 milhões de toneladas/ano de carga e R$ 3,5 bilhões em fretes. Para dar noção de grandeza, com o faturamento dessas empresas seria possível construir 340 km de linhas de metrô, lembrando que o sistema metroviário de São Paulo, o maior do País, tem pouco mais de 78 km.

Já a carga transportada seria equivalente a 320 000 carretas, ou perto 1000 carretas de mercadoria por dia.

É um cenário de dificuldade dos dois lados: as transportadoras estão em sérias dificuldades e os embarcadores, que já tiraram o pé no primeiro semestre, pretendem endurecer a negociação nesta segunda parte do ano. Além disso, reclamam da qualidade dos serviços.

A pesquisa foi feita somente com empresas (68 no total) que fazem distribuição em todo Brasil, com executivos em nível de Diretoria e alta Gerência e que respondem pela direção do sistema de distribuição de suas empresas.

A radiografia mostra que o sistema brasileiro de distribuição é ruim e caro. Com prestadores de serviço com baixa capacidade de inovação e baixo uso de tecnologia. Prazos de entrega instáveis com frequentes atrasos e preços altos caracterizam o serviço de Transporte e Distribuição de carga no país.

A pesquisa mostra que nossa distribuição está a caminho de um impasse onde, de um lado, os transportadores pagam 50% mais caro do que pagariam nos EUA, e ao mesmo tempo, as empresas brasileiras de transporte amargam margens baixíssimas e prejuízos crônicos. Como resolver o impasse? Quem paga não aguenta mais pagar tão caro e quem recebe não aguenta mais receber tão pouco.

Para o presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira (foto), trata-se, certamente, da maior pesquisa sobre transporte e distribuição realizada na indústria e no comércio brasileiro e identifica quem são os principais embarcadores de carga no Brasil, o que eles desejam de suas transportadoras, o que pensam delas, como esses embarcadores estruturam sua logística e o que pretendem nos próximos meses. Além disso, o levantamento, explica Pedro Moreira, aponta tendências a médio e logo prazos.

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