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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Artigo: Soluções Logísticas

Entrega noturna é uma solução, mas há problemas

Apesar da resistência de algumas empresas demonstrarem resistência para receber no período da noite, a distribuição noturna é uma das soluções apresentadas para a problemática do tráfego

SARA MAIA

Centros de distribuições compartilhados e na parte central da cidade é uma das soluções apresentadas para o problema da logística urbana

Entre as soluções que vêm sendo adotadas para aumentar a eficiência logística estão a distribuição noturna, o monitoramento em tempo real das cargas, o planejamento por roteirização, e a criação de centros de distribuição urbanos. Para Ederson Bessa, gerente regional de logística de uma multinacional cearense, a flexibilização dos horários de entrega seria uma solução de fácil implantação, mas nem todos os estabelecimentos recebem mercadorias no período da noite. 
 

"O que pesa é a segurança. Mas, no Sul e no Sudeste, já é comum as entregas serem feitas em horário alternativo", ele diz.
 

De acordo com a pesquisa realizada por Roger Maia,  mestre em administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), apenas 17,6% das empresas com atuação na RMF adotaram a distribuição noturna. Em geral, são bares e restaurantes, mas esse tipo de operação está crescendo em outros segmentos.
 

"A maior parte das grandes redes de supermercados só quer receber até às 14h, mas acredito que a entrega noturna seja uma tendência que vai ser seguida, já que a frota só aumenta", diz Rafael Alencar, coordenador de logística de uma multinacional norte-americana."A gente já começou a fazer entrega noturna. Vale a pena".
 

Segundo a pesquisa, os clientes mais difíceis para o recebimento de mercadorias, citados pelos fornecedores, são grandes supermercados, médios supermercados, atacados, e pequenos supermercados, respectivamente. Outra opção para melhorar a eficiência logística seria o compartilhamento de processos, com duas ou mais empresas utilizando uma mesma frota de caminhões ou um mesmo centro de distribuição. Contudo, Maia verificou no seu estudo que, apesar das vantagens econômicas, muitos resistem à ideia com receio da concorrência.
 

As principais razões mencionadas pelas empresas pesquisadas para não compartilhar operações foram sigilo das informações, concorrência, dificuldades operacionais, entendem que o ganho não compensa o risco e o custo. Para Roger Maia, as empresas deveriam concorrer no atendimento ao cliente e não com os custos operacionais que, se fossem compartilhados, beneficiariam a todos. (Bruno Cabral)

 Saiba mais

 O que o estudo mostrou sobre empresas na RMF 
1. Distribuição noturna 17,6%
2. Roteirização 47,0%
3. Monitoramento da carga 82,4%
4. Centro de distribuição 100% 

Serviço

Portaria AMC Nº 218 DE 05/11/2012, que regulamenta a circulação de caminhões, com ou sem carga, nos corredores e áreas com restrição de circulação nas vias urbanas de Fortaleza
http://bit.ly/1LdUCjw 

 

Fonte: O Povo on line.

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