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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ferrovias registram resultados positivos em 2010

Balanço divulgado pela ANTF confirma crescimento nos investimentos, na movimentação de cargas e de empregos nas ferrovias 

O Diretor-Executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, divulgou ontem o balanço com o desempenho de 2010 das concessionárias de ferrovias, na sede Associação, localizada em Brasília. Vilaça falou os veículos: O Globo, Folha de São Paulo, Correio Braziliense, Valor Econômico, Agência Leia, Brasil Econômico, CNT sobre a movimentação de cargas, investimentos das concessionárias, geração de empregos, aumento do material rodante, gargalos e desafios do setor.

Vilaça destacou que o transporte ferroviário de cargas no Brasil segue no rumo do crescimento. Desde a concessão das ferrovias para a iniciativa privada, em 1997, até o final de 2010, a movimentação de cargas aumentou 86%. Saltou de 253,3 milhões de toneladas para 471,1 milhões de toneladas por ano. Este crescimento foi alavancado principalmente pelo transporte de produtos siderúrgicos e de commodities agrícolas como soja, milho e arroz. Com o aquecimento da economia, os petroquímicos e materiais da construção civil também tiveram incremento.

As ferrovias hoje transportam 25% de todas as cargas movimentadas no território nacional. Essa participação, que era de 17% antes da concessão das ferrovias para a iniciativa privada, comprova a importância do transporte sobre trilhos em relação aos outros modais, embora o rodoviário ainda seja predominante.

Investimentos privados
De 1997 até 2010, revela Vilaça, os investimentos realizados pelas empresas concessionárias responsáveis pelas ferrovias de carga no Brasil somaram mais de R$ 24 bilhões. Em 2010, o valor previsto de aplicação pelas concessionárias foi de cerca de R$ 3 bilhões, quase 20% a mais do que em 2009, quando o total investido foi de R$ 2,1 bilhões. Os recursos foram utilizados na recuperação da malha, adoção de novas tecnologias, redução nos níveis de acidentes, capacitação profissional, aquisição e reforma de locomotivas e vagões.

Mais empregos, mais eficiência e menos poluição
O número de empregos, tanto diretos quanto indiretos, também aumentou desde que a iniciativa privada assumiu as ferrovias brasileiras. O crescimento foi de 131,6% de 1997 a 2010. Isso sem contar a vagas geradas pela indústria ferroviária nacional. As ferrovias são mais eficientes e econômicas, além de ecologicamente corretas para transportar grandes volumes de cargas em longas distâncias: um trem de carga com 100 vagões graneleiros (de 100 t cada) corresponde aproximadamente a 357 caminhões graneleiros (de 28 t de carga por unidade).
 
Como a preservação do meio ambiente é uma preocupação constante das concessionárias de ferrovias, por isso as empresas investem pesado em pesquisas e no uso de novas tecnologias para anualmente reduzir o consumo de combustíveis. E o resultado é visível. Para se ter uma ideia, em 1999 foram necessários 5,3 litro de diesel para efetuar o transporte de mil TKUs (tonelada por quilômetro útil). Hoje, são utilizados 4,25 litros de diesel por mil TKUs, o que equivale a uma economia de um litro para cada 1.000 TKUs.

A malha ferroviária
A malha ferroviária em operação no Brasil para o transporte de cargas totaliza 28.476 km, divididos em 12 concessões, que estão sob a responsabilidade de 10 concessionárias, sendo que 9 são empresas privadas e fazem parte da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). O objetivo da associação é promover o desenvolvimento e o aprimoramento do transporte ferroviário no País.

As concessionárias associadas são:

ALL - América Latina Logística Malha Norte S.A. (antes denominada Ferronorte)

ALL - América Latina Logística Malha Oeste S.A. (antes intitulada Novoeste)

ALL - América Latina Logística Malha Paulista S.A. (antes denominada Ferroban)

ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A.
 
Ferrovia Centro-Atlântica S.A. - FCA


Ferrovia Tereza Cristina S.A.- FTC


MRS Logística S.A.


Transnordestina Logística S.A. (antes denominada CFN)


Vale S.A. 


 
Fonte: www.all-logistica.com

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