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terça-feira, 3 de março de 2015

Arrojo Cearense!!!

J. Macêdo quer ampliar investimentos em 2015


Apesar das incertezas quanto à economia neste ano, a J. Macêdo tem como plano aumentar seus investimentos durante 2015. Luiz Henrique Lissoni, presidente do grupo, que produz a farinha Dona Benta e o macarrão Petybon, disse que a meta é elevar o orçamento para conseguir ganhar em eficiência operacional durante o período. "Não estamos gerando capacidade adicional no mercado, o que queremos fazer é substituir linhas, equipamentos, conseguir produzir a custos mais baixos", afirmou o executivo chefe.

Antônio Carlos Zanella, diretor financeiro da companhia, acrescentou que a economia ao longo do ano vai ser um termômetro para saber se a alocação de recursos será freada ou acelerada. "Estamos de olho para aumentar ou diminuir o ritmo, de acordo com nosso planejamento de três anos", disse Zanella. Em 2014, a empresa investiu R$ 114,6 milhões, o que significou aumento de 51,4% perante o ano anterior.

O foco dos recursos foi e continuará sendo em moinhos de trigos e fábricas de massas, misturas e biscoitos, informou a companhia cearense. No ano passado, o grupo já conseguiu controlar seus gastos e viu o lucro líquido saltar 55,6%, para R$ 79,5 milhões.

A receita líquida aumentou em 11,4%, para R$ 1,51 bilhão, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 45,9%, totalizando R$ 147,3 milhões.

O fim da parceria com a Bunge na distribuição de farinha comercial deu fôlego ao resultado e com os volumes de panificação sendo integralmente contabilizados pelo grupo, o faturamento da área de farinhas e farelo cresceu 21,9%, para R$ 876,4 milhões.

Mas durante este ano, a companhia vê com cautela a evolução dos custos. Isso porque a desvalorização do real frente às moedas internacionais pode encarecer as compras do trigo no exterior. A matéria prima é a principal da operação da J. Macêdo e as importações respondem por boa parte do volume adquirido. Mesmo assim, o objetivo é conseguir elevar as margens em 2015, não por meio de cortes drásticos, e sim com o investimento em eficiência. "O que botamos em prática é austeridade, ter gastos bem feitos e bem definidos. É uma política muito mais racional", afirmou Lissoni.

Segundo o executivo chefe da companhia, a busca é por melhorias fabris, de logística e administrativas. "Mas temos vivido meses de incerteza, estamos agindo com muita cautela para implementar o planejamento no tempo certo", completou.

Sobre o potencial racionamento de água ou de energia, Lissoni disse que desde o ano passado um consumo mais racional passou a ser adotado pela companhia, com utilização da eletricidade em horários mais baratos e uso mais eficiente da água. "Não há ninguém tranquilo hoje [quanto a possibilidade de racionamento], mas estamos preparados para cenários mais restritos", afirmou.

Fonte: Valor Econômico


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