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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Noticia:Possível estaleiro para o Ceará não ficou garantido

Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore
Qui, 30 de Dezembro de 2010 05:45

O último discurso de Lula no Ceará como presidente da República trouxe as tônicas da despedida e do balanço de seu governo. Nessa prosa, ele se vangloriou por ter sido o presidente que, enfim, desembaraçou alguns dos maiores projetos já pensados para a região Nordeste. O presidente listou a série de empreendimentos em execução na região que trazem em si o potencial de revolucionar a economia local. Como é o caso da transposição das águas do Rio São Francisco, projeto imaginado ainda pelo imperador Dom Pedro I, que está programado para ser finalizado nos próximos dois anos. "O que nem o Imperador conseguiu fazer, o Lulinha de Caetés está fazendo", brincou.

E continuou: "eu quero estar vivo em 2012 para quando a Dilma, o Cid e os governadores do Nordeste forem inaugurar, eu quero tomar o primeiro copo d´água da transposição das águas do rio São Francisco".

Outro projeto que destacou foi a Transnordestina, ferrovia que liga o Porto de Suape, em Pernambuco, ao de Pecém.

"Hoje nós estamos com 12 mil trabalhadores e, se Deus quiser, em 2012 qualquer cearense vai poder pegar um trem aqui em Pecém, chegar lá em Suape, porque essa ferrovia tem que transportar passageiro também, não é só carga não, é transportar ser humano". Apesar do discurso, a obra está prevista para 2013 no Ceará.

Obras cearenses

Já em relação aos empreendimentos cearenses, Lula destacou a siderúrgica, já em avanço, no processo de supressão vegetal, anterior á etapa de terraplanagem. Lula, contudo, não citou a construção de um estaleiro no Estado, que chegou a prometer após o empreendimento Promar Ceará, que seria instalado em Fortaleza, migrar para Pernambuco.

Perguntado sobre o assunto, durante a coletiva com a imprensa, após a cerimônia, o presidente da República afirmou que não poderia prometer o empreendimento, já que está saindo da Presidência, mas acredita ser provável que o ele seja realizado no Estado, em virtude da demanda do mercado nacional para este tipo de projeto.

"A Petrobras tem que contratar uma quantidade de navios, uma quantidade de sondas e plataformas que nós vamos precisar de estaleiro no Ceará, estaleiro em Alagoas, estaleiro em Pernambuco, estaleiro na Bahia, estaleiro no Rio de Janeiro, estaleiro no Espírito Santo.

Se brincar, a gente vai fazer até estaleiro na Pampulha, em Minas Gerais, onde não tem", completou Lula.

O presidente Lula havia solicitado ao presidente da Transpetro um estudo que identificasse outra localização no litoral do Ceará viável para a instalação de um equipamento do tipo. "O que eu posso dizer é que o Ceará é importante para ter um estaleiro, o projeto está sendo feito. E o homem que contrata projeto é exatamente um companheiro do Ceará", disse, em referência a Sérgio Machado.


EM CARIRÉ
Inauguração de barragem é adiada

Construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, a barragem do açude Taquara, em Cariré (Norte Cearense), deveria ter sido inaugurada ontem, quando da última visita do Presidente Lula ao Ceará, através de videoconferência, mas acabou não acontecendo por problemas técnicos.

Segundo o diretor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, a inauguração oficial só deverá ser feita pela Presidenta Dilma Roussef, no primeiro semestre de seu governo.

Ato inaugural

Na ausência de Lula, o diretor do Dnocs no Estado comandou um ato inaugural simbólico ontem, que contou com representantes do órgão, comunidade local e autoridades.

Açude Taquara

O açude Taquara ocupa uma área de 5 mil m² e contou com investimentos de R$ 120 milhões. Terá capacidade de acumulação de 290 milhões de m³ com o barramento do Rio Jaibaras, no Vale do Acaraú. A obra, que permitirá regularizar o fluxo dos rios Acaraú e Jaibaras, concluída em maio deste ano beneficiará 12 municípios. O açude é o 64º do Ceará e aumenta para 327 o número de grandes reservatórios construídos no Nordeste. Depois de 2 anos de obras, o açude está pronto e, em funcionamento, beneficiará 26 mil pessoas.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/SÉRGIO DE SOUSA



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Grupo LogMen-Ceará

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas Festas !!!!

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;"

Isaias 9:6



Boas Festas.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Artigo: Mercado de logística segue em expansão

Os investimentos na área de Logística no Brasil têm sido intensivo. Portos, aeroportos, rodovias e ferrovias são alvos constantes de investimentos para a melhoria do transporte de cargas. A grande alavanca do setor são os crescentes recordes nas produções e exportações do País, que incentivam ainda mais o trabalho.

O ministro da Secretaria de Portos, Pedro Brito, anunciou recentemente que foram investidos R$ 1,6 bilhão em obras nos portos brasileiros em 2010. Ele também adiantou que a previsão é de que sejam investidos R$ 32 bilhões nos próximos cinco anos. Os maiores investimentos, em 2010, foram aplicados em 6.377 quilômetros de rodovias, somando R$ 42,9 bilhões.

Em quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo investiu cerca de R$ 65 bilhões em ações voltadas para a área da logística.

De acordo com o vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), Afonso Shiozaki, mesmo com esses investimentos, o governo ainda tem muito a melhorar em infraestrutura logística. "Na região de Maringá, por exemplo, as estradas são pedagiadas e o transporte acaba saindo caro", diz.

Mão de obra
Shiozaki ainda reforça dizendo que faltam profissionais para gerir a área logística das empresas e diminuir as perdas durante o transporte de produtos. A redução de custos e de prazos de entrega, bem como a exigência da qualidade nos serviços fazem com que profissionais capacitados estejam no mercado à frente dessa gestão.

De acordo com a coordenadora do curso de Logística do Cesumar, Ely Mitie Massuda, a área está em constante expansão e exigindo profissionais qualificados. "Este é um mercado em aquecimento. Há poucos profissionais com conhecimento aprofundado, que tenham a qualificação que um curso superior oferece", revela.

O profissional formado em Logística pode atuar em empresas de transportes de carga nas áreas de operações e planejamento logístico, em empresas de importação e exportação, distribuidoras de produtos e redes logísticas.

Pode ainda exercer atividades em setores de suprimentos e de planejamento de operações em empresas de manufatura, refinarias, empresas de construção civil, hospitais, bancos, supermercados, instituições de ensino e em empresas de consultoria da área de logística.

O Cesumar oferece o curso tecnólogo de Logística, com duração de 2,5 anos, tendo como foco formar profissionais para atuar em todos os setores que a área de logística engloba, como áreas comercial, administrativa e financeira.

Fonte: odiario.com

Noticia: ALL cria empresa de logística de contêineres

A América Latina Logística (ALL) criou uma nova empresa, a “Brado Logística”, que irá atuar como operadora logística para consolidação de contêineres no Brasil. A empresa terá foco, gestão e administração completamente independentes da ALL.

O mercado total na área de atuação da ALL é de aproximadamente 2,6 milhões de contêineres por ano. Atualmente, a participação de ferrovia nesse mercado é menos de 2%, “Nossa participação no mercado de contêineres é muito baixa, além de investimentos específicos iremos oferecer nível e variedade de serviços inéditos no mercado brasileiro, possibilitando o acesso ao modal ferroviário para clientes que não utilizam esse modal atualmente”. comenta Paulo Basílio, diretor presidente da ALL.

A ALL realizou com a Brado Logística um acordo comercial de transporte que garante capacidade, competitividade nos custos e nível de serviço diferenciado para possibilitar o atendimento desse segmento de mercado. A Brado oferecerá além do transporte intermodal, diversos serviços logísticos que irão compor o mix de produtos necessário para viabilizar o acesso de novos clientes à intermodalidade.

Dado a competitividade da intermodalidade ferroviária, a companhia estima que poderá ter até 50% da movimentação de contêineres dos portos em que atua, realidade parecida com a de países desenvolvidos.

Com o objetivo de acelerar essa implementação, a Brado fechou acordo de fusão com a Standard Logística, empresa com experiência em logística de cargas frigorificadas com base intermodal. A Standard está presente em SP, MT e nos três estados da região sul do Brasil, oferecendo serviços variados como movimentação de contêineres, armazenagem, alfandegamento no interior, estufagem, classificação, distribuição fracionada urbana, rastreabilidade de cargas, etiquetagem, e controle de estoques.

A Standard possui cinco terminais intermodais, cinco complexos logísticos de cargas frigorificadas e um porto seco no interior de SP. A empresa possui estrutura operacional e administrativa com mais de mil colaboradores que será a base para as operações da Brado Logística.

Com independência para operar em todo o Brasil, a Brado assume a gestão dos terminais de contêineres já existentes na malha da ALL, Uruguaiana/RS, Porto Alegre/RS, Araucária/PR e Tatuí/SP, além da gestão dos contratos de transporte de contêineres já existentes.

Para viabilizar esse desenho operacional, a Brado investirá em vagões e locomotivas que serão alocadas às rotas de contêiner e possibilitarão trens expressos e dedicados, além de realizar melhorias e ajustes na via permanente e a construção de terminais intermodais. Um dos projetos pioneiros da empresa é operar vagões Double Stack – empilhando dois contêineres para um transporte mais eficiente, aproveitando melhor a capacidade do seu ativo, gerando ganhos expressivos de produtividade e rentabilidade. A Brado Logística estima investimentos da ordem de R$ 1 bilhão para os próximos 5 anos.

Fonte: Portal Portos e Navios

A Logística no ranking das Empresas Mais Admiradas no Brasil.

A ALL-AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A.  É A EMPRESA MAIS ADMIRADA NA ÁREA DE LOGÍSTICA EM 2010, SEGUNDO CARTA CAPITAL.

Ética, qualidade de gestão, inovação e respeito pelo consumidor foram algumas das qualidades destacadas
A ALL - América Latina Logística, maior operadora logística da América Latina, é a mais admirada pelo segundo ano consecutivo entre as empresas de logística, segundo o ranking das Empresas Mais Admiradas no Brasil publicado por CartaCapital, em parceria com o consultor Paulo Secches, da Officina Sophia.

O trabalho é fruto de uma extensa pesquisa, que avaliou 48 segmentos econômicos e realizou mais de 1,1 mil entrevistas com executivos entre junho e agosto. Ética, qualidade de gestão, inovação e respeito pelo consumidor foram algumas dos atributos destacados da operadora logística pelos entrevistados. Pedro Almeida, diretor de Relações Institucionais da ALL, recebeu o prêmio em cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Sobre a ALL
Maior empresa independente de serviços de logística da América Latina e maior companhia ferroviária do Brasil, a ALL - América Latina Logística possui uma malha de 21.300 mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e nas regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. Opera uma frota de 1.095 locomotivas, 31.650 mil vagões e 700 veículos rodoviários, entre próprios e agregados, e conta com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.

Fundada em 1997, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), para atuar na malha sul do país, vem ampliando sua atuação em um histórico sem precedentes de expansão e aquisições no setor de logística brasileiro. Em 1999, adquiriu as ferrovias argentinas MESO e BAP e em 2001 integrou os ativos da operadora rodoviária Delara, tornando-se uma empresa multimodal. Com a incorporação da Brasil Ferrovias em 2006, incluiu em suas operações o acesso ao Porto de Santos passando a atuar nos maiores corredores de exportação de commodities e nas mais importantes regiões industriais do país.

A ALL parou de operar no modal rodoviário no nordeste efetivamente em 2007, quando então atuava em operações dedicadas nas empresas JMacêdo, Bunge e Ford.

Notícia:Com novas regras, transporte de carga por ferrovia triplicará em 2011


Para triplicar o volume de cargas de produtos e insumos transportados por meio do setor ferroviário, a ANTT anunciou novas regras a partir do fim de janeiro

O setor ferroviário terá novas regras para o transporte de cargas a partir do fim de janeiro, que triplicarão o volume de cargas de produtos e insumos transportados por esse meio, com exceção do minério de ferro, que já usa muito esse tipo de transporte. A afirmação é do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, ao anunciar as medidas.

Segundo Figueiredo, as novas regras têm o objetivo também de combater a ociosidade, pois dos cerca de 28 mil quilômetros de linhas ferroviárias do País, 18 mil quilômetros estão subutilizados, dos quais a metade não é utilizada. "Ou a empresa coloca essas linhas em condições de trafegabilidade ou devolve as linhas para o governo", alertou. Apenas 10 mil quilômetros de linhas, segundo ele, têm passagem de pelo menos um trem por dia.

Para o diretor-geral, as estatísticas usadas atualmente de que o transporte ferroviário responde por 25% do transporte de cargas no País estão superestimadas. Ele observou que esse índice é da década de 70 e que esse percentual deve ser inferior a 10%. "A única coisa que tem medida é o minério. E não temos levantamento do que é transportado pelas rodovias, mas pelos números do faturamento do setor e de consumo de combustível, [o setor ferroviário representa] menos de 10% [do transporte de cargas]."

A ANTT publicou no dia 17, no Diário Oficial da União, três resoluções com novas normas para o setor. A primeira estabelece os procedimentos de operações de direito de passagem e tráfego mútuo, visando à integração do Sistema Ferroviário Federal. A segunda fixa os procedimentos para pactuação das metas de produção e segurança por trecho para as concessionárias de serviço público de transporte ferroviário de cargas e a adesão ao regime de metas de segurança por trecho para os transportadores ferroviários de cargas. A terceira estabelece o regulamento de defesa dos usuários dos serviços de transporte ferroviário de cargas. "Tem que destravar o setor. E essas três resoluções destravam", garantiu Figueiredo.

Segundo Bernardo Figueiredo, as novas normas mudam a relação das ferrovias com o mercado. Ele cita o direito de passagem, que antes era exercido só na impossibilidade de tráfego mútuo, e que agora passa a ser obrigatório. "A ferrovia não vai poder negar passagem", ressaltou. Ele explicou que, no caso de necessidade de investimento adicional para permitir o direito de passagem, a empresa interessada no direito de passagem arcará com o custo. O preço do direito de passagem será negociado entre as partes. Na impossibilidade de acordo, a ANTT arbitrará o valor.  

Metas  -  O objetivo da resolução de metas por trecho, segundo Bernardo, é "a indução para que a concessionária seja mais agressiva que a meta", o que resultará na cobrança da tarifas mais baixas. O objetivo dessa medida, explicou, é evitar ociosidade das linhas.

"A empresa vai dizer o que considera capacidade e nós vamos auditar", disse. Para isso, será implantado até o fim do ano que vem um centro de controle das concessionárias, uma espécie de big brother, que monitorará as linhas, sem interferir na atividade das empresas. "Para que seja eficiente a operação de direito de passagem, alguém tem de tomar conta", destacou.

A terceira resolução, abre a possibilidade de o usuário de transporte ferroviário de cargas ser o próprio operador para autoatendimento, caso essa modalidade seja mais vantajosa que o direito de passagem. "Ninguém terá cerceado o acesso à malha."

Expectativa  -  Além das regras que visam combater a ociosidade das linhas ferroviárias, outras ações são aguardadas com expectativa para o ano que vem no que diz respeito ao transporte. Uma das mais aguardadas e, talvez, a mais importante delas seja o trem de alta velocidade (TAV). A obra, estimada em R$ 33,1 bilhões, vai interligar as cidades de Campinas, Rio de Janeiro e São Paulo. A entrega das propostas para a sua construção, prevista inicialmente para ocorrer em dezembro, foi adiada, mesmo diante das negativas da ANTT.


Na oportunidade, o próprio superintendente executivo da agência, Hélio Mauro França, alegava que os pedidos para o adiamento do leilão eram "apenas manifestações da sociedade". Posteriormente, a ANTT anunciou o adiamento para o dia 11 de abril do ano que vem. Dezoito dias depois está prevista a realização do leilão na sede da Bolsa de Valores de São Paulo. Com prazo de implementação de seis anos, o TAV deve ter uma demanda de 32 milhões de passageiros por ano e receita de R$ 2 bilhões.  


Ônibus  -  As concessões das linhas de ônibus interestaduais devem ser adiadas para o segundo semestre de 2011, segundo Bernardo Figueiredo. O processo licitatório estava previsto para o primeiro semestre de 2011. Segundo o diretor-geral, serão licitadas 2 mil linhas de ônibus interestaduais.  


Fonte: Jornal DCI

 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS & FELIZ 2011

Isaias 9:6
 

Notícia: Nordeste e Sul atraem projetos de galpões logísticos

O mapa dos condomínios industriais passa por uma rápida transformação no Brasil. O fortalecimento de novos mercados consumidores e de pontos de escoamento da produção estão levando os galpões logísticos e de armazenagem para fora do eixo óbvio. Nos últimos três anos, houve uma explosão da oferta nos arredores de São Paulo - principalmente no entorno das rodovias Anhanguera, Castelo Branco e Bandeirantes. Agora, empresas e investidores começam a migrar para outras regiões, especialmente Nordeste e Sul.

O aumento do consumo gerado pela elevação da renda estimulou o segmento. Os galpões logísticos servem como apoio para indústrias dos mais variados setores e entraram na mira dos investidores nos últimos três anos. Até porque o parque instalado no Brasil ainda é simples e obsoleto, com pé direito baixo e com menos de seis metros (hoje não se fala em menos de 12 metros), para um único usuário e sem as especificações exigidas pelas empresas e investidores.

O primeiro lugar procurado para alojar os armazéns multiuso, claro, foi também o que concentra a maior demanda: o eixo das principais rodovias paulistas. Mas o elevado preço das terras e a presença de vários concorrentes nesse entorno - e o concomitante desenvolvimento de outras regiões do país - inicia um movimento de expansão importante. Na nova fronteira de desenvolvimento, as áreas portuárias de destacam e a intermodalidade, que privilegia a integração entre estradas, ferrovias e os portos, ganha importância cada vez maior.

Estudo encomendado pelo Valorà Herzog, empresa especializada em imóveis industriais, mostra que 71% do estoque existente está no Sudeste. De um total de 4,48 milhões de metros quadrados disponíveis no Brasil, 3,1 milhões de metros quadrados prontos estão no Sudeste, que deve receber mais 1,1 milhão de m2no próximo ano.

O maior e mais ousado projeto do Brasil nesse segmento, com 15 milhões de m2, fica ao lado do porto de Suape

Os dois principais eixos de desenvolvimento, segundo a Herzog, são a grande Recife, no Nordeste, e a Grande Curitiba, no Sul. Segundo Simone Santos, responsável pelo estudo, a cidade de Jaboatão dos Guararapes, alavancada pelo porto de Suape, é a principal responsável pelos investimentos ocorridos nos últimos três anos em condomínios industriais no Nordeste.

O Bolsa-Família tornou o Nordeste um mercado consumidor polpudo e o resultado são os recentes anúncios feitos por grandes setores da economia. O recente anúncio da fábrica da Fiat, no Complexo de Suape, e a chegada da Companhia Siderúrgica de Suape - além da fábrica da Ambeve da Kraft Foods, anunciadas anteriormente -, devem estimular uma série de fornecedores a também se instalar na região.

Apenas em 2011, o Nordeste vai receber um estoque maior de galpões industriais do que aquele que já foi construído em toda a sua história. São 195 mil m2novos, segundo a Herzog, contra 145 mil m2já existentes. "Na Grande Recife, já são 75 mil metros quadrados, que podem ser triplicados nos próximos três anos", afirma Simone.

O maior e mais ousado projeto do Brasil, com 15 milhões de m2fica ao lado do porto de Suape (ver texto ao lado).

Empresas especializadas em atuar nos novos eixos são as maiores beneficiadas com a expansão. A Capital Realty é a maior em desenvolvimento de galpões logísticos no Sul do país, com 350 mil metros quadrados construídos e R$ 300 milhões investidos. Está desenvolvendo dois grandes empreendimentos, um em Esteio (RS) e outro em Itajaí (SC). A empresa procura se destacar com serviços diferenciados, como posto de gasolina dentro dos condomínios e terminais ferroviários - Esteio tem uma linha de trem operada pela ALLdentro do complexo industrial.

"Em São Paulo, a demanda é grande, mas a concorrência também é muito forte", afirma Rodrigo Demeterco, diretor-geral da Capital Realty. "Aqui, nós conhecemos a região e conseguimos nos diferenciar", diz.

A VeremonteReal Estate, do espanhol Enrique Bañuelos, está negociando terrenos no Espírito Santo e em Navegantes (SC) e já fechou 120 mil m2em Confins (MG). Também estuda o mercado do Centro-Oeste que, segundo a Herzog, tem taxa de vacância inferior a 2%, contra mais de 8% no Sudeste. "No Centro-Oeste começam a aparecer consultas das duas partes, tanto de empresas que querem ir para lá, como de donos de terras que querem investidores estratégicos e financeiros para ajudar a desenvolver projetos ", afirma Luiz Fernando Davantel, diretor da companhia. Na sua opinião, ainda não adianta ir para mercados que não absorvam preços de locação na casa de R$ 14 a R$ 15. "Tem de ter empresa disposta a pagar por um padrão de desenvolvimento igual ao de São Paulo", diz, acrescentando que o mercado de Minas Gerais é um dos mais maduros.

A mineira MRV, especializada em baixa renda, está investindo na área logística com a MRV Log. A companhia aproveita o know-how na compra de terrenos no eixo rodoviário para atuar nesse segmento. Ela tem 50 mil m2de área bruta locável ficando prontos (Contagem, Belo Horizonte e Jundiaí) e 750 mil m2em projetos. A empresa estudou o mercado de galpões multiuso nos Estados Unidos e, além de São Paulo e interior, possui terrenos em Goiânia, Vitória, Campos, Macaé, Uberlândia e Londrina. "A precariedade fora de São Paulo e Campinas para armazenagem e distribuição de mercadorias é enorme", diz Rubens Menin, presidente da MRV. "As terras estão mais baratas e isso faz diferença."

De acordo com o levantamento, de maneira geral, em todo o Brasil, o preço dos aluguéis teve aumento considerável por conta da falta de estoque. No Sudeste, os preços oscilam, dependendo da qualidade, de R$ 14 a R$ 25 o metro quadrado. No Sul e Norte, os preços oscilam entre R$ 10 e R$ 19. No Nordeste chegam no máximo e R$ 14,5 e R$ 14, no Centro-Oeste.

Empresas que estruturam fundos e reúnem aporte de investidores também estão ativas nesse segmento, como a TRX Realty, que tem cerca de R$ 1 bilhão para investimentos imobiliários. A TRX tem 51% dos empreendimentos em São Paulo, mas Minas já representa 14% e Rio de Janeiro, 15%. Por enquanto, a empresa atua no modelo "build to suit" (construção sob medida) - aliás, foi como começou o desenvolvimento industrial da região - e está estudando comprar grandes áreas para fazer parques logísticos. "Há muitas vias de escoamento alternativas no Sul e Nordeste, os investidores estão muito interessados nesse mercado", diz José Alves Neto, da TRX.


Fonte: Valor Econômico em 20/12/2010

Fusões e aquisições consolidam o mercado de logística

O Brasil vem ganhando destaque com o crescente número de fusões e aquisições. Segundo pesquisa divulgada no final de novembro, o país foi o que mais atraiu este tipo de operação dentro do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), representando 46,6% dos acordos. No mercado de logística, em especial, não é diferente. O número de transações tem apreciado volume e cifras cada vez maiores. No primeiro semestre de 2010, segundo dados da PricewaterhouseCoopers, foram divulgadas para o setor de logística 8 transações com valor médio de US$ 74 milhões, totalizando cerca de US$ 600 milhões.

Para o especialista Antonio Wrobleski, investir no mercado de logística será um bom negócio nos próximos anos e continuará rendendo lucros enquanto a economia continuar aquecida. No entanto, como a atividade no setor é complexa, exigindo especialização e grande poder de investimento (capacidade para aguardar retornos que podem demorar mais de 10 anos), o tamanho da empresa conta e muito. “Nesse cenário as fusões e aquisições serão a melhor alternativa para as companhias que desejem permanecer como protagonistas no mercado”, pondera.

Segundo um estudo interno de sua empresa, a AWRO Logística e Participações, a disposição dos investidores é colocar cerca de R$ 10 bi no negócio nos próximos três anos. Além disso, de acordo com o BNDES, até 2014 o setor industrial vai investir cerca de R$ 850 bilhões no país e deste montante o banco estima que R$ 330 bilhões serão destinados para a logística, contribuindo para expandir o mercado de empresas especializadas na área, que cresce em um ritmo 3 vezes superior ao PIB.

“Atualmente, o setor de logística no Brasil gira em torno de R$ 300 bilhões com projeções para dobrar de tamanho em cinco anos. Temos potencial para isso, pois, segundo estimativas do setor, apenas 5% das empresas brasileiras investem adequadamente na área contra um porcentual de 25% nos EUA e 30% na Europa e no Japão”, comenta Antonio Wrobleski.

E completa, “a previsão é que o setor logístico passe por uma consolidação semelhante a que aconteceu no mercado brasileiro de construção civil”.

Fonte: Olhar Direto em 17/12/2010

Artigo:Sistema de logística continua sendo problema no Brasil

Fonte: Incorporativa em 17/12/2010

Dos produtos fabricados no país, entre 30% e 40% do valor final são referentes aos gastos com o sistema de distribuição

O sistema de logística no mundo é um dos principais problemas no processo de comercialização. Na China, país que mais cresce economicamente, esse continua sendo um dos obstáculos a serem resolvidos. O Brasil, mesmo antes do atual crescimento econômico, já enfrentava dificuldades no setor. Para o professor da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP), Alberto Possetti (*), que também é doutor em Informática, com atuação em Logística em âmbito empresarial e acadêmico, o sistema de distribuição ainda não é absorvido pelo Brasil.

Entre as soluções apontadas pelo professor, está o cuidado em utilizar meios que acabem com o desperdício. “Não há uma integração entre medidas, embalagens, logística e armazenagem. As pessoas se esquecem de que não adianta se concentrar na qualidade e se esquecer da produtividade e da eficácia”, opina.

Outro ponto deficiente apontado por Possetti está relacionado aos canais da cadeia de distribuição. Ele explica que no Brasil, 57% do transporte de mercadorias usam o sistema rodoviário, 22% o marítimo, 20% o ferroviário, e o aéreo não chega a 1%. “Entre 30% e 40% do valor do produto das prateleiras referem-se ao valor gasto pelo fabricante com logística. Nos Estados Unidos, esse número chega a no máximo 15%, isso porque a maior parte da distribuição de materiais é feita pelo sistema ferroviário”, completa.

Estado
O Paraná consegue ultrapassar os índices nacionais quando os números se referem ao transporte de cargas rodoviário. No Brasil, os registros não chegam a 60%, já no estado, aproxima-se dos 70%. O ferroviário fica na marca dos 12%, o marítimo com 18% e o aéreo se iguala à realidade nacional, não chegando a 1%.

Na opinião do professor, as soluções para esse déficit na logística do país seria o aperfeiçoamento dos meios de transporte; melhoraria na distribuição no ranking; explorar mais o hidroviário; aperfeiçoar a área retroportuária com a ampliação dos terminais, recuperação das vias de acesso e melhorar os sistemas aduaneiros; dar uma atenção especial na gestão de informação, oferecendo cursos de aperfeiçoamento; e um cuidado especial com a logística reversa, que preconiza a sustentabilidade e dá importância ao pós-venda e pós-consumo.

Investimento
Em relação ao sistema de logística no Estado, o especialista afirma que ainda é preciso melhorar a questão portuária. Essas melhorias, de acordo com o professor, estariam previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2). O PAC, além de investir no Porto de Paranaguá, possibilitaria a construção de um porto de grande calado (hub port) em Pontal do Sul, com capacidade para receber navios de maior porte.

Os estudos já estão sendo feitos para a confecção do projeto e para conseguir recursos junto ao governo federal. “Em Itapoá, Santa Catarina, o processo já está bem mais adiantado do que no nosso estado. As obras que estão sendo feitas estão utilizando parte dos recursos destinados por meio do PAC1”, conta.

Outro benefício que favoreceria o Paraná, na opinião de Possetti, seria o aprofundamento em estudos para fomentar o crescimento do transporte pelo meio hidroviário, já que a qualidade de rios com condições de navegação é razoável. A cabotagem, sistema de transporte marítimo conhecido por ser feito na costa nacional entre os portos, também seria outro grande ponto a ser observado, porque geraria economia por meio da logística.


(*) Alberto Possetti , professor doutor em Logística, da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Case: Logística Natura-Novo modelo de produção e logística

Com ênfase na redução do impacto ambiental, empresa investe em infraestrutura local e estabelece o início de um novo ciclo de internacionalização, com países latino-americanos passando a produzir seus produtos

Por Victor José, do Portal Transporta Brasil


A Natura, uma das maiores empresas nacionais do setor de cosméticos, apresentou, neste mês de dezembro, um novo modelo de produção e logística. A reformulação tem como principal finalidade a redução do impacto ambiental, além de dar suporte ao crescimento nacional e ao início de uma nova fase de internacionalização.

“Temos um apetite pelo crescimento. Estamos em um momento muito importante, orgulhosos do nosso avanço nos últimos três anos, sedimentamos a evolução que fizemos no nosso modelo de gestão”, afirma João Paulo Ferreira, vice-presidente de operações e logística da Natura. “E é um desafio triplo, porque queremos crescer e ao mesmo tempo reduzir nosso impacto ambiental e fazer isso em conjunto com nossos fornecedores, numa escala sem precedentes. Com esta nova rede estruturada, conseguiremos diminuir a emissão relativa de CO2 em 25% em nossa cadeia de fornecimento e, ao mesmo tempo, elevaremos a qualidade de nossas entregas”, ressalta.

Com base em princípios de ganhos econômicos, ambientais e sociais, a Natura vem selecionando fornecedores nacionais e internacionais para dar suporte à movimentação de suas cargas. Esta iniciativa facilitará a integração com os fornecedores, além da criação de uma rede de serviços que diminua a emissão de gases de efeito estufa e possa incrementar os impactos sociais positivos.

“Este é o primeiro exercício com este escopo e abrangência realizado na indústria. Sabemos que em alguns casos, os ativos terão que ser comprados de determinada comunidade, mas, em outros, conseguiremos ampliar a base de fornecedores, mesmo em outros países. Não é mais aceitável que as empresas exportem água, álcool, ar e embalagens, sendo que estes insumos podem ser conseguidos regionalmente. A Natura está dando seu primeiro passo”, explica Ferreira.

Investimentos no Brasil
Em 2010, a Natura duplicou a capacidade de seu CD em Canoas (RS), inaugurou outro em Uberlândia (MG) e mais um em Castanhal (PA). Para 2011, a empresa deve inaugurar um centro de distribuição em Curitiba (PR) e um novo para São Paulo. Este CD, que está sendo desenvolvido pela marca e seus fornecedores, permitirá a admissão de pessoas portadoras de necessidades especiais, podendo chegar a mais de 30% da equipe de funcionários.

Além do hub atual, situado em Jundiaí (SP), a Natura passará a atuar com mais duas unidades: um no CD de Salvador e outro em Castanhal (PA), que ajudarão a reduzir o tempo de entrega de seus produtos para as consultoras.

“A recombinação dos estoques e modais nos permitirão redução do tempo de entrega e também do impacto ambiental. E o mais importante é que tudo está sendo cocriado com fornecedores, para chegarmos às mais modernas tecnologias de separação, armazenagem e transporte”, detalha João Paulo.

De exportadora à fabricante
Em 2010, parte do portfólio da Natura passou a ser produzido pela Argentina. Já para 2011, por meio de parcerias com terceiros, a Colômbia e o México também fabricarão os produtos. Cerca de 7% do faturamento da empresa vem de operações internacionais. “Este volume ainda não justifica fabricação própria, mas já permite a operação por meio de terceiros”, explica o executivo. “Além disso, do ponto de vista ambiental, é uma iniciativa mais sustentável”. Esse plano permitirá uma redução relativa de cerca de 70% nas emissões de CO2 referentes ao transporte de abastecimento das operações internacionais, o que significa a redução de quase 2% da emissão total da empresa.

A Natura estima que em três anos, 50% do faturamento das operações internacionais na América Latina provenha de produtos fabricados fora do Brasil.


Fonte:
http://www.transportabrasil.com.br/2010/12/natura-adota-novo-modelo-de-producao-e-logistica/

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Senai apresenta Centro de Operações Logísticas a empresários do transporte

Espaço é ferramenta para aumentar a competitividade das indústrias, reduzindo custos e aumentando lucros.

O Senai apresentou na noite de quarta (08/12) o Centro de Operações Logísticas a empresários do setor de transportes de Campo Grande para que seja utilizado como ferramenta para aumentar a competitividade das indústrias, reduzindo custos e aumentando lucros. "É importante que a indústria conheça as soluções em serviços técnicos e tecnológicos, além de capacitações que o Senai oferece na área de gestão da logística e que podem se converter em resultados significativos para as empresas", pontuou o gerente da FatecSenai Campo Grande, Artur Quintella.

Ela lembrou que hoje a instituição oferece os cursos de assistente técnico em armazenagem de bens e assistente técnico em transporte e distribuição de bens. "Também temos curso técnico de dois anos para formar profissionais em operações logísticas", disse, acrescentando que o Senai ainda presta serviços de consultoria na área, como estudos de arranjo e balanceamento de linha de produção.

Já o técnico em logística do Senai, Rodolfo Marocchio, detalhou a aplicação dos serviços de logística para o setor de transportes. "Nós temos uma programação pronta, mas também temos flexibilidade para montar um curso, por exemplo, na demanda que o setor apresentar na área de logística", explicou, acrescentando que o Centro de Operações Logísticas do Senai possui softwares capazes de identificar os gargalos no processo produtivo de uma empresa.

"O transporte hoje está em dois pontos importantes da empresa: o abastecimento e a distribuição. Hoje nós temos softwares belgas, alemães e brasileiros capazes de identificar por meio de simulação os gargalos do processo apontando com base em dados, as soluções para cada negócio", pontuou Rodolfo Morochio, acrescentando que é possível apresentar um relatório em até 40 horas.

Após as apresentações, o grupo de empresários conheceu os laboratórios de simulação computacional, de logística integrada e de manutenção e armazenagem de material. "Este Centro representa a experiência da mais respeitada instituição de ensino profissional do País e as mais modernas tecnologias voltadas para o planejamento, programação e controle da produção para a movimentação logística de produtos", ressaltou Artur Quintella ao apresentar a estrutura aos empresários.

Rodrigo Possari, que é do Conselho de Jovens Empresários do Segmento de Transportes, destacou que a visita permitiu disponibilizar aos associados ferramentas que podem fazer a diferença para muitas empresas. "O Centro de Operações Logísticas do Senai tem estrutura com equipamentos de ponta para gerenciar a logística de uma empresa. São ferramentas que estão à disposição das empresas para que elas possam buscar melhoria de expansão com menos custos", disse.

O assessor do Setce/MS (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas no Estado de Mato Grosso do Sul), Dorival Oliveira, destacou a diversidade de serviços oferecidos por meio do Programa Senai de Gestão Logística. "Trata-se de tecnologia e inovação na área de logística que estão à disposição das empresas, principalmente, para capacitar profissionais. Hoje a mão-de-obra mais barata da empresa é a que trabalha com o produto mais caro que é o frete, que hoje apresenta perdas entre 5% e 7% do que é transportado. Essas ferramentas disponibilizadas vão impactar diretamente nestes índices tornando as indústrias mais competitivas", pontuou.

Fonte: Pantanal News em 10/12/2010

Logistica Enxuta. Conceito Toyota é aprimorado no Brasil!

Seminário ‘Logística Lean’ reúne cases de Bosch, Parker Hannifin... e especialistas em Campinas (SP)



Empresas e experts vão detalhar dentro da Bosch de Campinas como conseguir eliminar desperdícios e aumentar competitividade ao adotar logística ‘a la Sistema Toyota’

Grandes empresas, como Volks, Bosch, Parker, Schulz, Stihl... e muitas outras, estão ficando comprovadamente mais eficientes ao aplicarem em suas logísticas, tanto interna quanto externa, o Sistema Lean, método de gestão inspirado no modelo Toyota, que também gera resultados positivos para esse setor tão estratégico: a logística.

Pois para disseminar esse fenômeno entre as empresas é que o Lean Institute Brasil (www.lean.org.br), entidade sem fins lucrativos referência no mundo nesse assunto, vai promover, dia 22 de março de 2011, o “Seminário Logística Lean”, que vai reunir alguns dos mais interessantes cases sobre o assunto, além de super especialistas, que vão detalhar como esse “movimento” vem ocorrendo entre as empresas brasileiras.

O Encontro vai ocorrer na AFRB (Associação de Funcionários da Robert Bosch), em Campinas, no interior de São Paulo, onde a Bosch, aliás, apresentará no evento seu case, que é uma dos mais interessantes sobre a aplicação do Sistema Lean na logística interna e externa da empresa.

“Já está provado que ao aplicar o Sistema Lean na logística as empresas eliminam desperdícios que antes estavam ‘escondidos’, assim como se tornam mais competitivas ao fortalecer suas cadeias de suprimentos e as empresas que as compõem”, resumiu o prof. José Roberto Ferro, Presidente do Lean Institute Brasil, um dos cinco maiores especialistas do mundo em Sistema Lean.

O Seminário vai reunir alguns dos mais relevantes cases de implementação do Sistema Lean na Logística, que vão detalhar, na prática, como as empresas estão conseguindo eliminar desperdícios e aumentar competitividade.

É o caso do case “Aumentando a produtividade no inbound”, que será detalhado pela Robert Bosch, empresa que registrou em 2009 um faturamento de R$ 3.4 bilhões - no Brasil desde 1954, atuando hoje aqui com tecnologia automotiva, tecnologia Industrial, bens de consumo e tecnologia de construção.

A Bosch vai detalhar como implementou o sistema “milk run”, típico do Sistema Lean, alcançando excelentes resultados, além do trabalho padronizado, controle do recebimento, tempo takt e andon – mecanismos que visam à ação rápida na solução de problemas e na determinação do ritmo no recebimento.

Outro exemplo é o case “Logística Lean para abastecimento interno”, que será apresentando pela empresa Parker Hannifin, companhia com vendas anuais de US$ 10 bilhões no ano fiscal de 2010, empresa que é referência mundial de tecnologias e sistemas de movimento e controle, que atua nos mercados comerciais, móveis, industriais e aeroespaciais.

A Parker vai detalhar como se tornou uma das pioneiras na aplicação da Logística Lean para abastecimento interno, atingindo resultados impressionantes em termos de produtividade e redução de estoques.

O evento também vai reunir uma série de palestras com alguns dos mais importantes especialistas em logística lean, sobre temas que vão detalhar como aplicar os conceitos na prática.

Por exemplo, a palestra “Logística Lean aumentando a competitividade da cadeia de suprimentos”, que será aplicada por Alexandre Cardoso e Alvair Torres, respectivamente Gerente de projetos e Especialista Lean do Lean Institute Brasil.

“A Logística Lean permite reduzir o tamanho dos lotes, aumentar a frequência e a eficiência da entrega por meio da eliminação de desperdícios”, resumiu Alvair Torres.

“Isso transforma a logística num diferencial muito competitivo no mercado globalizado de hoje”, completou Alexandre Cardoso, que também vai aplicar a palestra “Lean Fulfillment Stream, indo além da logística”, que vai detalhar como transformar as cadeias de suprimentos em processos integrados com a colaboração de todos os agentes, clientes, fabricantes e fornecedores – sempre na busca da competitividade.

“O objetivo é criar uma rede de colaboração na troca de informações, integração na logística e redução de desperdícios, o que permite, certamente, conseguir uma redução significativa no custo total da cadeia”, resumiu também Cardoso.

Além dos cases e das palestras dos especialistas, o Seminário ainda vai promover o debate “As dificuldades e os aprendizados na aplicação da Logística Lean".

Público-alvo – O Encontro foi planejado para atingir diretores, gerentes e supervisores que atuam nas áreas de logística, supply chain, manufatura, compras, coordenação Lean e melhoria contínua, além de fornecedores e operadores logísticos, que atuam em diversos setores da indústria e de serviços.

Serviço:

O quê: Seminário Logística Lean.
Quando: 22 de março de 2011.
Onde: AFRB - Associação dos Funcionários da Robert Bosch - Portaria 06. Rodovia Anhanguera, km 98 - Vila Boa Vista - Campinas. (sentido Campinas - Monte Mor).

Inscrições e mais informações:
Lean Institute Brasil (www.lean.org.br).


Fonte: Assessoria de Imprensa em 14/12/2010

PAC: Transnordestina, na via da realidade.

Ferrovia vai conectar portos

MISSÃO VELHA (CE) - A Trans­nordestina será um canal de ligação não só entre os portos de Pecém, no Ceará, e de Suape, em Pernambuco, mas com os terminais marítimos de Santos e do Rio de Janeiro. O projeto de integrar a malha nordestina com a ferrovia Norte/Sul consta no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), segundo informou ontem o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. São planejados mais 10 mil quilômetros de trilhos. Além de carga, haverá transporte de passageiros.


“Será possível resgatar um valor que foi perdido, transportando pessoas a 200 quilômetros por hora”, observou. Figueiredo reforçou o esforço do presidente Lula para o andamento da malha nacional. “A ferrovia Norte/Sul, que era construída numa velocidade de 20 quilômetros por ano, no Governo Lula passou para 500 quilômetros/ano. Temos também a ferrovia Leste/Oes­te, que vai mudar a Bahia e a Transnordestina”.

Em Pernambuco a Transnordestina caminha melhor: mais de 90% do traçado já foi desapropriado e 11 mil pessoas estão empregadas. O impasse está no trecho que passa por Suape, cujo projeto foi alterado para que seja aproveitada a linha de uma malha antiga.


Fonte: Folha de Pernambuco (PE)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Artigo:Estaleiro no Pecém em estudo

Fonte: Diário do Nordeste (CE)CARLOS EUGÊNIO

Com um estaleiro perdido para o Estado de Pernambuco e outro em análise de localização pela Transpetro, o Ceará está no "radar" de um grupo empresarial chinês, que, há cerca de um ano, vem estudando o litoral do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, para implantação de um estaleiro para construção de plataformas petrolíferas e grandes navios FPSO (Floating Production Storage and Offloading). Este tipo de embarcação flutuante é utilizada pela indústria naval para produção, armazenamento e descarregamento de petróleo e gás, em alto mar, em águas profundas.


Os navios FPSO são projetados para receber o óleo ou o gás produzido a partir de plataformas próximas ou submarinas modelo; processá-lo e armazená-lo, até que os produtos possam ser transferidos para um tanque ou transportados através de um gasoduto.

A informação sobre o estudo do novo estaleiro, que transcorre paralelamente ao da Transpetro, foi confirmada ontem, pelo ex-presidente da Adece, deputado Federal eleito, Antônio Bahlmann. Segundo ele, a área do Pecém vem sendo estudada como opção em função da profundidade do calado da área e da proximidade com o porto.

Conforme explicou, o estaleiro seria construído em duas plataformas: uma na faixa de praia, onde seria instalada a base naval, para construção das partes isoladas dos navios; e outra estrutura "offshore", onde seria montada a embarcação e realizados os acabamentos.

De acordo com ele, essa separação pode ser feita, apesar de elevar bastante os custos de implantação e operação.

A maior dificuldade, explicou, está na logística e no transporte das partes do navio pré-montadas em terra até o píer de montagem, distante da costa. "Isso certamente encarece o projeto, que só pode ser viabilizado com a construção de grandes navios, como os FPSO", frisou. Ele não revelou o nome do grupo empresarial chinês interessado no estaleiro do Pecém.


Infraestrutura

Os problemas de infraestrutura dos portos brasileiros foram também destacados pelo jornalista George Vidor. Palestrante da tarde de ontem do V Seminário SEP de Logística, que transcorre até hoje, em Fortaleza, Vidor defendeu tratamento diferenciado para os terminais portuários no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff.

Profissionalização

Para ele, é fundamental manter a profissionalização (no setor) e a mesma linha de ação já delineada (no atual governo). Ao fazer uma exposição rápida da conjuntura econômica do Brasil, Vidor alertou para alguns desafios do novo governo: a infraestrutura de portos, aeroportos e estradas, a elevada carga tributária, a resistência corporativa de alguns segmentos, a aposentadoria e as desigualdades regionais. "O PIB do Nordeste, equivale ao da Região Metropolitana de São Paulo", comparou. Para ele, "algo está errado". No sentido de descentralização, ele citou a importância de uma refinaria de petróleo à economia de um Estado ou região. "O PIB da Bolívia é igual ao de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, por conta da Reduc" (Refinaria Duque de Caxias), exemplificou.


Fonte: Diário do Nordeste (CE)CARLOS EUGÊNIO

Notícia:Portos do Ceará terão R$ 39,15 milhões

O Ceará terá um dos maiores investimentos do Nordeste na área de portos. Serão destinados R$ 39,15 milhões de um total de R$ 330 milhões para a Região. O montante total é de R$ 1,057 bilhão


Mucuripe
 Ao lado das maiores aplicações na região Nordeste, o Ceará terá R$ 39,15 milhões em investimentos na área de portos no próximo ano. O valor equivale a 3,7% do total que será destinado para o País (R$ 1,057 bilhão) e 11,8% do Nordeste (R$ 330 milhões). O montante está sendo debatido na proposta orçamentária na Câmara Federal. Os números foram divulgados durante o V Seminário SEP de Logística realizado em Fortaleza.



Segundo dados da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP), Pernambuco receberá R$ 53,8 milhões e o Rio Grande do Norte, R$ 98,8 milhões. A região Norte terá R$ 74,6 milhões para os portos.

“Nenhum modal é tão completo quanto o porto em relação à integração logística ao longo da cadeia”, explicou o secretário executivo da SEP, Augusto Wagner Padilha Martins. Segundo ele, investir em logística no Norte/Nordeste com foco nos portos já é uma tendência que vem se desenvolvendo há alguns anos.

Segundo Martins, este ano, aproximadamente, metade do investimento total em portos do Brasil foi nas duas regiões (R$ 700 milhões em média de um total de R$ 1,4 bilhão).

Obras
Em Fortaleza, a SEP está investindo R$ 54,6 mi na dragagem do Porto do Mucuripe com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com o PAC 2, o porto receberá investimentos como adequação da pavimentação e estudos e projetos para a racionalização da operação portuária e de proteção ao meio ambiente.

Segundo Martins, estão previstos recursos para obras como a construção de um terminal no Porto de Suape (PE) e a conclusão das obras em Areia Branca (RN).

Além do investimento em portos, é ideal que se pense a estrutura logística do país como um todo, como defendeu Marcelo Perrupato, titular da Secretaria de Política Nacional de Transportes.

Perrupato explicou que entre 2012 e 2015 devem ser investidos anualmente R$ 35 bilhões na área de transportes, dos quais entre R$ 15 bilhões e R$ 16 bilhões serão destinados pelo poder público federal e o restante será de outros entes, como o setor privado.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA
O custo logístico de transporte no Brasil é um dos maiores do mundo. O gasto que o produtor tem para levar produção até os portos equivale a 18% do preço dos produtos. O investimento é para competir e chegar a um custo de 12%

NÚMEROS

1,05 BILHÃO é o investimento total previsto para a área de portos no Brasil em 2011.
330 MILHÕES é o montante destinado para os nove estados nordestinos no próximo ano.

Fonte: O Povo

Materia Aslog-A preocupante insatisfação com os prestadores de serviço logístico no Brasil


Excelete materia no newsletter da Aslog!!!!!

 
São Paulo, 09 de Dezembro de 2010

A PREOCUPANTE INSATISFAÇÃO COM OS PRESTADORES DE SERVIÇO LOGÍSTICO NO BRASIL

 

Artigo de Carlos Montagner

 
Diversas empresas têm reclamado da qualidade do serviço prestado pelos operadores logísticos no Brasil. O aspecto mais interessante destas reclamações é que todas elas se referem a fornecedores distintos, ou seja, não existe um foco em um determinado prestador de serviço, mas um descontentamento generalizado com uma extensa gama de fornecedores, desde pequenas empresas nacionais até grandes operadores internacionais.
 
Outro ponto que me chamou a atenção foi que algumas delas estão em processo de mudança para um novo fornecedor de serviços, e alguns dos escolhidos por determinadas empresas são os mesmos que não está satisfazendo alguns clientes atuais, aqueles que têm reclamado da qualidade do serviço prestado.
 
Este fato me fez questionar onde está a origem do problema. Estamos falando de empresas sem qualificação para prestar o serviço requerido? Ou será que os contratantes não sabem exatamente o que querem na hora de escolher o parceiro logístico? Ou ainda, será que ambos estão esquecendo que vivemos em um país de dimensões continentais e que tem sérios problemas com sua infra-estrutura, no momento de combinar o nível de serviço desejado?
 
A resposta não me parece fácil, principalmente num mercado extremamente aquecido como o nosso. O desafio é grande para o operador logístico, que normalmente não possui ferramentas tecnológicas adequadas, tem que lidar com recursos humanos pouco qualificados e recursos materiais em quantidade insuficiente, conseguindo resultados pouco expressivos, além de não se preparar para os novos desafios que vem por aí.
 
Pelo lado das empresas contratantes, tem faltado planejamento estratégico e sobrado pressão para resultados no curto prazo, seja por uma posição conservadora quando da crise mundial recente, não prevendo retorno rápido aos níveis de demanda anteriores, ou ainda para buscar recuperar o mais breve possível eventual prejuízo daquele período conturbado.
 
Apesar de tudo temos motivos de sobra para estarmos otimistas com o futuro próximo. Temos uma profusão de investimentos de diversas fontes em galpões e terminais de cargas, os eventos de grande porte que estão por acontecer no país irão com certeza demandar investimentos públicos e privados em infra-estrutura, e existem diversas instituições de ensino produzindo material de qualidade para a formação de técnicos e executivos em logística.
 
Enfim, o que pode estar faltando na relação entre contratantes e contratados é o compartilhamento dos planos estratégicos de negócio, de ambas as partes, o entendimento profundo e detalhado de informações consistentes do modelo atual de operação e dos planos futuros de expansão, das demandas que estão por vir e de como as mesmas deveriam ser atendidas, em termos de prazos, custos e qualidade de serviços e produtos.
 
É mais barato discutir todas estas questões antes do estabelecimento da parceria logística do que engrossar a fila dos lamuriantes quando o divórcio for iminente.

 




quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Oportunidades Logísticas no mercado de Tecnologia Energética!

Notícia:Pré-sal e PAC atraem Schneider
 
 
Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore
Qui, 09 de Dezembro de 2010 07:06
 
Com tantos eventos esportivos e projetos de infraestrutura na pauta brasileira dos próximos anos, a francesa Schneider Eletric já faz as contas do quanto pode faturar com os investimentos de cerca de R$ 1 trilhão que estima serem necessários para fazer frente aos projetos de Copa do Mundo, Olimpíada, PAC, Minha Casa Minha Vida e principalmente o pré-sal. O Brasil tornou-se um dos maiores centros de negócio em energia pelo grande investimento em infraestrutura que vai fazer, segundo o vice-presidente mundial da unidade de negócios de energia da Schneider, Michel Crochon.

Hoje, pelos números divulgados mundialmente pela empresa, o Brasil tem pouca relevância nos negócios da Schneider. Nas informações financeiras do grupo, nem mesmo a América Latina é citada e fica na categoria "resto do mundo" - que faturou nos primeiros nove meses do ano € 2,43 bilhões, ante um faturamento total de € 14 bilhões.

Neste ano, o grupo comprou os ativos da Areva para equipamentos do setor de distribuição de energia, que lhe acrescentou duas fábricas em seu portfólio no Brasil e 800 empregados, chegando agora a 3 mil funcionários diretos no país e sete fábricas. Mundialmente a Areva foi responsável pelo incremento de € 1 bilhão em faturamento entre junho e dezembro deste ano.

Com a aquisição da Areva, entretanto, é permitido dizer que a empresa é hoje líder mundial em produtos de média voltagem. No Brasil, a companhia tem escritórios ou representações em 19 diferentes cidades para atender mercados residenciais ou de indústria. A empresa tem uma boa aposta nos contratos para o programa do governo federal Minha Casa Minha Vida. A presidente da Schneider no Brasil, Tania Consentino, diz que possui um produto para baixa renda que se encaixa no perfil e hoje negocia para fechar contratos com as construtoras que participam do programa.

Tudo está em fase de negociação na Schneider Electric. A empresa também está buscando hotéis, construtoras e governos para abocanhar contratos para os eventos da Copa do Mundo e Olimpíada. Toda a estrutura elétrica pode ser oferecida, além da segurança de fornecimento de energia em estádios. Mesmo para prefeituras, a ideia é buscar contratos até mesmo para instalação de câmaras de segurança nas ruas. Outro foco de atuação da companhia são os projetos de eficiência energética que as empresas de distribuição precisam fazer a cada ano, por determinação da Aneel.
Fonte: Valor Econômico/Josette Goulart | De São Paulo

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Grupo LogMen-Ceará

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Programação V Seminário SEP - Fortaleza,CE

Inicia hoje o V Seminário de Logística da SEP (Secretaria Especial de Portos) em Fortaleza.

Em nosso Estado temos ainda pouquíssimas oportunidades e iniciativas como esta de discutir a Logística de forma efetiva e funcional, com a participação de órgãos Governamentais, entidades, clientes e fornecedores.

Aproveite e participe!

 

Local: Centro de Convenções SEBRAE.(Av Monsenhor Tabosa)

Programação

08 de dezembro

09h ás 17h
Credenciamento dos Expositores

19h
Solenidade de Abertura do V Seminário e Feira
(Auditório do SEBRAE-CE)

21h
Coquetel no ambiente da Feira

09 de dezembro

08h às 09h
Credenciamento dos participantes e visitantes

09h30min às 10h30min

Painel: Plataformas logísticas das regiões norte e meio-norte

Participantes: Eduardo Calleia (Vale) e Flávio Acatuassu (DNIT/MT)

10h30min às 11h30min

Painel: Plataformas logísticas do nordeste oriental

Participantes: Jaques Rocha (Secretário de Des. Econômico de Jaboatão dos Guararapes, PE) e Roberto Benjamin (Secretário da Ind. Naval e Portuária da Bahia)

11h30min às 12h15min

Debates

12h15min às 13h

Palestra sobre Logística – SEBRAE/Nacional

14h às 20h

Visitação da Feira aberta ao público

15h às 16h30min

Palestra Magna: Análise da Conjuntura Econômica do País

Palestrante: Jornalista George Vidor

Dia 10 de dezembro

09h30min às 10h30min

Apresentação:

As assimetrias que comprometem as performances dos portos

Participante: Luis Awazu (ABTRA)

10h30min às 11h30min

Apresentação:

Projeto Exporta + Marítimo

Participante: Pauline Dubois (SEBRAE/CE e Comunidade Urbana de Dunkerque, França

11h30min às 12h15min

Debates

12h15min às 13h

Espaço reservado à Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos – ABREMAR

Participantes: Diego Dantas – Membro permanente do Grupo de Infraestrutura e Operações da ABREMAR e Gerente de Operações e Produtos da Royal Caribbean International

14h às 20h

Visitação da Feira aberta ao público

15h às 16h30min

Painel

Logística de transporte de frutas no Ceará

Participantes: Edson Broc (Pres. da Câmara Setorial de Fruticultura do Ceará), Paulo Holanda (Diretor-Presidente da CDC) e Erasmo Pitombeira (Diretor-Presidente da CearáPortos)

16h30min às 17h30min

Encerramento

Ministro Pedro Brito, Secretaria de Portos da Presidência da República

Dia 11 de dezembro

10h às 14h

Visitação da Feira aberta ao público

 


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Grupo LogMen-Ceará

Noticia:Transporte de cargas cresce em 2010

Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Ter, 07 de Dezembro de 2010 22:30
 

De acordo com a NTC Logística, setor de transporte de carga deve fechar o ano em alta, em comparação a 2009, e manter o ritmo em 2011

As expectativas com relação ao transporte rodoviário de cargas em 2010 eram muitas, principalmente após um ano de recessão da economia mundial – em 2009. Como muitos previam, o Brasil se superou e a economia emplacou uma retomada de crescimento que refletiu claramente no setor de transporte. Com isso, as indústrias de implementos rodoviários e de carrocerias de ônibus já divulgaram crescimento em relação a 2009. Da mesma maneira, a NTC Logística (Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística), também falou sobre crescimento este ano em relação ao ano passado, e espera manter o ritmo em 2011, principalmente por conta da Copa do Mundo de futebol – em 2014 – e das Olimpíadas – em 2016. Mesmo sem colocar em números concretos o aumento das atividades do setor, a associação garante que o transporte de carga está plenamente em alta no Brasil.

Segundo Flávio Benatti, presidente da NTC, um dos principais motivos que fizeram o transporte de carga crescer neste ano, foi o não abatimento do setor durante a crise em 2009. "Lembro que ninguém queria realizar mais a Fenatran no ano passado e nós fomos incisivos e apostamos na realização do evento, que foi um sucesso", afirma Benatti.

O presidente acredita ainda que as cobranças da associação por melhorias no setor contribuíram para essa posição de crescimento. "Toda semana estamos em Brasília, em reunião com responsáveis pelos interesses do setor." ressalta.

Agora, ainda de acordo com Flávio Benatti, o transporte de carga precisa perder o hábito das informalidades, ou seja, as questões trabalhistas, como excesso de trabalho e a comprovação de renda dos motoristas autônomos. Quanto à jornada de trabalho dos condutores, Benatti explica: "Em alguns países da Europa, os motoristas não trabalham mais nos finais de semana e isso é péssimo para o setor". Por outro lado, quanto à comprovação de renda, o presidente explica que o Governo Federal criou inúmeros benefícios para facilitar a compra de caminhão no Brasil, porém, para os caminhoneiros autônomos, que não têm como comprovar sua renda mensal, conseguir financiar um caminhão e quase impossível. "O fundo de aval do caminhoneiro é o próprio caminhão, porém, não existe um documento que comprove a quantidade de frete ele faz por mês, qual é sua despesa com a manutenção do caminhão e qual é seu faturamento mensal", explica Benatti.

Fonte:Transporte Mundial/Weslei Nunes

Noticia:Estudantes da USP vencem competição internacional de logística

Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Qua, 08 de Dezembro de 2010 00:00
 

Quatro alunos da escola politécnica da USP – três da especialização em logística empresarial e um do MBA de gestão de operações - acabam de ganhar o Global Supply Chain Management Competition 2010. Na competição internacional entre centros de ensino e pesquisa da área, os estudantes tinham de tomar as melhores decisões logísticas por meio de simulações virtuais, como baixar os preços dos produtos, contratar transporte e calcular lucros e prejuízos.

"A grande virtude da competição é a possibilidade de simulações reais das decisões tomadas em uma grande empresa. O ambiente do jogo é muito competitivo e demanda muita organização para que eles consigam cumprir os prazos e atingir os melhores resultados", avalia Claudio Barbieri da Cunha, coordenador da pós-graduação em engenharia de transportes da politécnica.

Os estudantes Ismael Lopes, Rodrigo Faustino e Vinicius Santos, da especialização em logística empresarial, e Márcia Aiko, do MBA de gestão de operações, concorreram com outros 152 alunos de 38 equipes. Os participantes eram oriundos de diversas universidades americanas de renome na área de logística, entre elas a Universidade Estadual da Pensilvânia, a Universidade Estadual de Ohio e a Universidade do Tennessee.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Artigo: Contagem Cíclica = Inventário Rotativo

Por:Robert Marques
CONTAGEM CÍCLICA




É um sistema de contagem do estoque diário. As contagens de estoques físicos são programadas de modo que cada item seja contado segundo uma programação predeterminada. Dependendo de sua importância, alguns itens são contados várias vezes durante o ano, enquanto outros não os são.
Foco: Redução ou eliminação de perdas.
Importante: Utilização de pessoal treinado e dedicado à contagem cíclica.
 O objetivo da contagem cíclica não é apenas encontrar erros no estoque, mas principalmente identificar a causa do erro e corrigi-la de modo que haja menor probabilidade nova ocorrência.


A CONTAGEM

A freqüência de contagem tem como objetivo contar alguns itens a cada dia de modo que todos os itens do armazém sejam contados no ano, ou antes, de 12 meses. A freqüência que cada item será contado no ano, dependerá de sua quantidade de movimentação ou de valor agregado.

O acompanhamento dos itens inventariados é feita de preverência por um WMS, ou através de um arquivo em excel pelo Supervisor ou responsável.

Critérios da contagem

Para atender o critério de seleção de itens a serem contados, deverá ser utilizada a classificação ABC ou fator FMS no estoque. A seleção dos itens deve ser definido de modo que o início da contagem seja feita à partir da primeira prateleira identificada no armazém, otimizando o lay-out.

O colaborador responsável pela execução da “Contagem Cíclica” , não deve ser da equipe que trabalha no armazém.

Por ocasião da seleção dos itens para contagem, recomenda-se que cerca de 20% dos itens selecionados sejam contados em prateleiras diversas, para que o trabalho não fique concentrado em uma área específica do armazém, caracterizando-se que aquele setor somente voltará a sofrer efeito de conferência quando do início de outro processo da Contagem Cíclica.

A meta anual deve ser a contagem do estoque no mínimo 2 vezes por ano. Em unidades onde há poucos itens estocados a contagem cíclica deve ser superior.

A contagem cíclica deve se fundamentar em + ou – 1% do total de itens estocados, sendo distribuídos seletivamente conforme descrito abaixo:

• Classificação “A” (valores maiores) – 30% dos itens;
• Classificação “B” (valores intermediários) – 17% dos itens;
• Classificação “C” (valores pequenos) – 54% dos itens;

Após a contagem no Armazém, as quantidades encontradas deverão ser conferidas com o registro sistêmicos.

OCORRÊNCIAS

Os itens que apresentarem divergências deverão ser recontados para revalidação da primeira posição.

Caso persista a divergência, deverá ser feita uma verificação sobre a existência de documentos pendentes de recolhimento ou processamento de entrada no sistema.

Os itens divergentes terão que ser submetidos à análise de movimentação, para verificação de ocorrências indevidas, tais como processamento em duplicidade, entradas incorretas, etc.

Esgotadas todas as possibilidades de identificação das causas que geraram as ocorrências de discrepâncias, as sobras e faltas com quantidades, descrição e valores deverão ser incorporados a registro no WMS ou a uma planilha, para ser encaminhada a área de Controle de Inventário, na Controladoria.

Robert Marques

Continua...................

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sorteio Logistica Na Veia!!!

E olha só pessoal.... não é que fui contemplado no sorteio do Blog de minha amiga Érika?!!!!!! Muita sorte.

Obrigado Érika.

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Resultado do Sorteio – Livro Steve Jobs4th December 2010 written by Erika Belmonte


Olá pessoal!

Fiz o sorteio do livro através de um programinha, gravado no vídeo abaixo.

http://www.logisticanaveia.com.br/2010/12/04/resultado-do-sorteio-livro-steve-jobs/

O sortudo que vai receber em casa o livro “Faça como Steve Jobs e realize apresentações incríveis” é o leitor Robert. Já entramos em contato com ele e ele terá até quarta feira para nos enviar o endereço.

A todos os que participaram, não desistam! Logo mais teremos mais sorteios!!

Um grande abraço,

Erika Belmonte

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Convite:I Happy Hour do Logística na Veia!

Olá pessoal,

segue abaixo o convite enviado pela Érika Belmonte, do Blog Logistica na veia, para o 1º Happy hour do grupo. Detalhe, é em Sampa!!!!
Aqueles que ainda não conhecem o blog... não perca tempo, é excelente.
Acesse http://www.logisticanaveia.com.br/ e amplie seu circulo logístico.



I Happy Hour de Logística! Participe!‏


Boa tarde pessoal, td bem?


Com o objetivo de reunir todos aqueles que trabalham, estudam e se interessam pela área de LOGÍSTICA, o Logística na Veia promover um encontro mais informal entre os “logistics lovers” e proporcionar a vocês uma oportunidade para conhecer outras pessoas que têm o mesmo objetivo e ainda gerar um grande aumento em seu networking e consequentemente, trocas de experiências, idéias e conhecimento.

A idéia é reunir um pessoal, em um lugar agradável, seguro e com preço honesto para conversarmos, nos conhecermos e ainda comer uns “petisquinhos” rs

Além disso, neste dia teremos:
* Sorteio do livro “Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos” do Ronald Ballou – Editora Bookman/Grupo A (siiiiim, a Bíbilia da Logística)
* Sorteio do livro “Gerência de Projetos” do Kim Heldman – fornecido pelo autor Diego Fernando da Silva do blog Gerência na Veia;
* Sorteio de alguns exemplares da Revista Mundo Logística, que está nos dando um grande apoio neste evento.

Se vocês gostaram da idéia e querem se juntar a nós neste dia, me respondam por e-mail mesmo que querem participar (até porque temos uma quantidade limitada de reservas no local!!!!)

Data : 15/12/2010 – Quarta Feira
Horário: das 18:30h às 21h
Local: Galeto´s (Unidade Itaim)
ww.galetos.com.br
Rua Joaquim Floriano, 466 – esquina com a R. Bandeira Paulista (Brascan Century Praza)

Para mais informações, acessem: http://www.logisticanaveia.com.br/2010/11/26/i-happy-hour-logistica-na-veia/

Conto com a presença de vocês por lá hein?

Abraços,
--
Erika Belmonte
http://www.logisticanaveia.com.br/
Twitter: @erikabelmonte
Skype: erikabelmonte